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segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Fake-news como dantes no quartel do IPCC

Realejo do IPCC voltou a anunciar as catástrofes nunca verificada
Realejo do IPCC voltou a anunciar as mesmas catástrofes nunca verificadas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







“Tudo como dantes no quartel de Abrantes”: o mais arrepiante e recente informe do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU veio a luz para atualizar as terríficas catástrofes climáticas que deveriam ter acontecido no máximo no ano 2000, se não antes.

Mais uma vez, em seu Sexto Relatório de Avaliação (Sixth Assessment Report, AR6, sigla em inglês) o IPCC vem de sentenciar o iminente fim do mundo se nós não aceitarmos restrições draconianas no nosso estilo de vida.

Anuncia a possibilidade (sublinhamos a palavra ‘possibilidade’ pois trata de coisas que não são certas nem apuradas) de nos submergirem irreversivelmente ondas marítimas vindas dos polos e das geleiras derretidas.

Políticos convertidos em cientistas no IPCC fazem oráculo infalível
Políticos convertidos em cientistas no IPCC fazem oráculo infalível
Ou um aquecimento global que deixará o planeta seco como Marte, ou ainda coisas piores que não conseguimos imaginar.

Mais uma vez!

E, mais uma vez!, por culpa do CO2 e do aquecimento global que nós homens estamos produzindo, por exemplo neste inverno brasileiro de 2021.

Caro leitor: fique em paz.

Cientistas sérios nos advertem estarmos diante de mais uma volta de manivela do realejo que há décadas vem sendo tocado por funcionários políticos do IPCC ideologicamente militantes para impor à humanidade um estilo de vida miserável que os homens não queremos.

Jornalistas e especialistas ideologizados dissertam nos largos e caros espaços que a grande mídia lhes concede para glosar as quase quatro mil páginas do AR6 que, evidentemente, não puderam ler no brevíssimo lapso transcorrido desde a publicação.

1972 temos dez anos para evitar a “catástrofe”
1972: temos dez anos para evitar a “catástrofe”
Há já meio século, em 1972, o canadense Maurice Strong, primeiro diretor histórico da ONU para o Programa de Meio Ambiente – e que depois presidiria a Eco-92 – alertou o mundo de que lhe ficavam dez anos para evitar a “catástrofe”. Cfr.: “We have ten years to stop the catastrophe”.

Qual? Como? Onde? Por que?

Essas não são perguntas a fazer a um tão alto sábio do catastrofismo!

Em 1992, dez anos após verificado o prazo fatídico da “catástrofe”, Maurice Strong presidia com ar ultra satisfeito a maior reunião planetária de chefes de Estado e governo: a Eco-92, gozando das belezas de Rio de Janeiro e de todas as benesses reservadas aos altos funcionários pagos pela ONU em ambientes de cinco estrelas, sem pensar no que poluíam (segundo a filosofia deles).

Cumprida exatamente a data da “catástrofe” que não aconteceu nem em brincadeira, em 1982 o novo chefe do Programa de Meio Ambiente da ONU, Mostafa K. Tolba, foi definitivo: o mundo só tinha 18 anos para evitar uma “catástrofe ambiental” que viria tão irreversivelmente quanto um holocausto nuclear qualquer. Cfr. U.N Ecology Parley Opens Amid Gloom

1982 catástrofe ambiental irreversível como o holocausto nuclear
1982: catástrofe ambiental irreversível como o holocausto nuclear
E os 18 anos passaram, o 2000 chegou e o mundo comemorou a passagem de milênio com muita champagne, fogos e festas.

Tal vez a profecia apocalíptica do Sr. Mostafá soou muito longínqua e esfriou o terror que o catastrofismo apocalíptico precisa manter sempre acesso para impor draconianas medidas miserabilizantes.

Então, em 1989, o alto funcionário da ONU correu a reacender a chama anunciando em entrevista para a Associated Press que se a humanidade não estabilizava as mudanças climáticas em dez anos, quer dizer até por volta de 1999, ditas mudanças fugiriam de todo controle humano. Cfr.: U.N. predicts disaster if human warming not checked

1989 desastre globlal, nações apagadas daa face da terra, quebras de safras
1989: desastre global, nações apagadas da face da terra, quebras de safras
Aliás, nunca, nem na pré-história, nem na história, o clima esteve sob controle humano. Chove ou tem seca quando a natureza quer, em decorrência das leis que Deus criou.

Mas, ainda assim, pareceu pouco exagerado. Então o próprio Mostafa K. Tolba voltou à carga pressagiando que se até 1995 não conseguíamos dominar o clima estaríamos irremediavelmente derrotados. (Earth Island Journal; Summer 1991, Vol. 6 Issue 3, p38)

E veio 2000 que, como dissemos, o mundo comemorou e passou bem, todo somado.

2007 se não houver ação antes de 2012, será tarde demais
2007: se não houver ação antes de 2012, será tarde demais
Em 2007, o novo chefe do IPCC, o indiano Rajendra Pachauri foi truculento: “se não agimos antes de 2012, será tarde demais. O que façamos nos próximos 2 ou 3 anos determinará nosso futuro. Este é o momento da definição definitiva”. Cfr.: Relatório da ONU descreve os riscos pela inação com a mudança climática

O Rajendra Pachauri ainda ganhou um Prêmio Nobel junto com o infatigável alarmista Al Gore.

Mas acabou processado em seu país responsabilizado por uma milionária falcatrua num programa do governo que aterrorizava os camponeses pobres com a ideia de que as geleiras do Himalaia estavam prestes a desaparecer e eles morrerem na seca. Foi processado também por malversação de fundos e assédio sexual. O noticiário se afastou dele e faleceu em 2020.

2019 “Só ficam 11 anos para prevenir um dano irreversível provocado pela Mudança Climática”
2019: “Só ficam 11 anos para prevenir um dano irreversível
provocado pela Mudança Climática”
A ONU nunca mostrou vergonha pelos fiascos passados e em 2019 deu mais uma volta no vetusto realejo, cada vez menos convincente.

Na 73ª Assembleia Geral agourou para valer: “Só ficam 11 anos para prevenir um dano irreversível provocado pela Mudança Climática, alertaram palestrantes na reunião de cúpula da Assembleia Geral”. Cfr.: ONU Press Release.

 
Caro leitor, se tiver paciência e quiser acreditar no inacreditável leia o mais recente relatório do Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, o AR6, e ouvirá mais da mesma musiqueta enquanto passa as suas quase 4.000 páginas.

Em 2021, o realejo voltou a tocar a mesma música catastrofista




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