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domingo, 22 de agosto de 2021

Sem carro, sem carne, sem avião, em “lockdowns“ para “salvar o clima“???

Seria este o destino de muito avião com planos como os que estão sendo excogitados.
Seria este o destino de muito avião com lockdowns que estão sendo excogitados?
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





O militante ecologista Gareth Dale, professor da Brunel University de Grã Bretanha fez um revelador elogio do relatório “Zero Absoluto” elaborado por seus colegas  das Universidades de Cambridge, Oxford, Nottingham, Bath e do Imperial College de Londres, recolhido pelo bem informado site Climate Depot.

O relatório “recomenda uma transformação radical na forma como vivemos.

“Todos os embarques devem ser eliminados até 2050, e também todo o uso de argamassa ou concreto à base de cimento.

“Na Grã-Bretanha, todos os aeroportos, exceto Heathrow e Glasgow terão que fechar até 2029, e esses dois até 2049.

Deutsche Welle quarentenas do Covid seriam repetidas contra a mudança climática
Deutsche Welle: quarentenas do Covid seriam repetidas contra a mudança climática
“A aviação deve se tornar ilegal até então e, afirma o relatório, deve ser ‘questão de regulamentação garantir que o carbono seja zero, com proibições de uso de carbono semelhantes a proibições sobre o uso de amianto’”.

O relatório “Zero Absoluto” é de novembro de 2019 e foi financiado pelo governo do Reino Unido.

Ele define as condutas que do cidadão que luta por salvar o planeta, e por contraste, dos “vilões” suscetíveis de condenação pela ditadura verde:

“As grandes ações são:
• “viajar menores distâncias,
• “viajar de trem ou em pequenos carros elétricos (ou puramente elétricos)
• “parar de voar;
• “usar menos o aquecimento e eletrificar o aquecedor;
• “construir com metade do material e para durar o dobro do tempo;
• “parar de comer carne de boi e de cordeiro.
• “Cada ação que tomamos para reduzir as emissões, em casa ou no trabalho, cria um efeito cascata positivo”.

União Europeia comemorou a redução da liberdade de movimento como exemplo para imposições novas 'pelo clima'
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como exemplo para imposições novas 'pelo clima'
E se o cidadão não quiser essa austeridade imposta?

A página 39 sanciona: “Garantir que a emissão de carbono seja zero é uma questão de regulamentação, com proibições sobre o uso de carbono semelhantes às proibições sobre o uso de amianto”.

Em seu resumo executivo “Zero Absoluto” condensa os pontos-chave:

“Temos que reduzir nossas emissões de gases de efeito estufa a zero até 2050”.

E para isso “o preço efetivo do carbono deve ser proibitivamente alto até 2050”.

Mas tão caro de não poder se usar os aviões ou os carros, como acima dito.

E explica: “aviões elétricos não estarão operando em escalas comerciais dentro de 30 anos, então emissão zero significa que por algum período, todos nós vamos parar de usar aviões”.

E prosseguem as proibições: “além disso, obedecer à nossa Lei de Mudanças Climáticas exige que paremos de fazer qualquer coisa que cause emissões, independentemente de sua fonte de energia.

Medidas contra Covid inspiram planos 'pelo clima' para, em verdade, afogar a vida econômica mundial
Medidas contra Covid inspiram planos 'pelo clima' para, em verdade,
afogar a vida econômica mundial
“Isso exige que paremos de comer carne bovina e cordeiro – ruminantes que liberam metano ao digerir a grama. Muitas pessoas já começaram a adotar dietas mais vegetarianas”.

Deverá haver um “crescimento em novas dietas de emissões zero”.

É difícil imaginar as consequências das imensas transformações derivadas dessas medidas. Mas o extremista verde Gareth Dale acima citado explica:

“Ao pedir uma redução no atacado na maioria dos setores econômicos e uma desglobalização econômica radical (fim da aviação, fim do transporte marítimo), isso trará tremenda oposição, até mesmo hostilidade, dos capitalistas, da comunidade empresarial”.

O principal autor do relatório, Julian Allwood, professor de Engenharia e Meio Ambiente da Universidade de Cambridge, deixou bem claro que: “as indústrias decadentes, como aviação, combustíveis fósseis, cimento, aço de alto-forno, (...) têm que fechar”.

Não espanta nada que Lord Lipsey no debate da Câmara dos Lords em 6 de fevereiro de 2020 tenha dito: “se apresentássemos este relatório ao povo britânico, ele seria recebido: ‘Oh, você não pode estar falando sério’”.

Esta imagem de um cemitério de aviões na África poderia ser habitual no mundo todo
Esta imagem de um cemitério de aviões na África poderia ser habitual no mundo todo
Muitos leitores que tenham acompanhado o post até aqui poderão pensar o mesmo.

Mas o projeto contra a civilização hodierna continua sendo montado nos antros verde/vermelhos eclesiásticos e civis.

E o que parece piada é tremendamente sério e perturbará a fundo a vida organizada como a conhecemos até agora.


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