Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
pior poluidora
da Terra
erigida em
“salvadora
do clima”!
Linfen é a cidade mais poluída do mundo mas, a China é 'líder mundial' contra o aquecimento global |
Para atender às exigências de desenvolvimento do Partido Comunista ela consumia tanto carvão, que se dizia da poluição de seu ar que se podia mastigá-lo, segundo noticiou o jornal “La Nación”.
O regime anunciou uma ambiciosa transformação industrial rumo às energias renováveis e limpas.
Elas exigem os chamados metais e terras raras, que não são extraídos pelos países ocidentais devido ao formidável efeito poluidor de suas minas.
Mas a China, que se arvora em líder da revolução verde e digital, pouco se interessa por isso.
De acordo com estudo do especializado Rhodium Group, a poluição lançada à natureza pela China marxista em 2019 cresceu a ponto de superar as de todos os países desenvolvidos.
As suas emissões de gases estufa nesse ano atingiram o 27% do total mundial, até jogar na natureza 10,1 toneladas desses gases per capita, triplicando praticamente seus péssimos recordes de há duas décadas, aumentando em 2019 "só" 2,19% sem se incomodar com as promessas feitas na hora de assinar o Acordo de Paris, ovacionada pela universalidade dos chefes de governo e de Estado do mundo.
Lago Baotou, 'Silicon Valley' das 'terras raras' para as energias alternativas |
Em volta dela, buracos gigantescos, putrefatos lagos e cidades do câncer são abafados por uma mídia que se inflama no Ocidente contra os combustíveis fósseis tradicionais incomparavelmente menos danosos.
É impossível se aproximar de tais minas. Os guardas barram os jornalistas e os expulsam com ameaças pouco dissimuladas, tornando-se violentos se veem câmeras. Não faltam as minas ilegais.
O insensível governo socialista calcula em 5,5 bilhões de dólares o custo de recuperação pelos danos ambientais causados à província meridional de Jiangxi.
O jornalista francês Guillaume Pitron dedicou cinco anos para revelar o lado obscuro do “comunismo verde” chinês, que esconde tudo o que intoxica e se arvora como líder das energias limpas.
Painéis solares e veículos elétricos não contaminam, mas os materiais usados na sua produção destroem a ecologia dos lugares onde são extraídos, mais do que os demonizados carvão e petróleo.
“Poderíamos ter essas minas na Europa, mas não as queremos pela contaminação que provocam. Então transferimos essa poluição para o outro lado do mundo aonde ninguém vai, e escondemos os males que as ‘energias limpas” trazem, disse Pitron a “El País”.
Lago Baotou, 'Silicon Valley' das 'terras raras' para as energias alternativas
Laura Villadiego, jornalista ativista, também censura o “alto custo ambiental” das energias limpas.
Ambos concordam que esses minerais são recicláveis, mas que o processo não é economicamente viável.
Pitron acha que o mundo se jogou nas “fauces do dragão chinês”. Alguns países, como o Japão, a França e os EUA, querem reabrir suas respectivas minas para garantir sua independência.
Mas o futuro se apresenta tenebroso. “As pessoas querem consumir irrefletidamente”, sentencia Pitron.
Porém, ele não vê o essencial: o abandono da virtude da sabedoria causa esses desajustes e bloqueia a possibilidade de progredir a longo prazo.
China não para de poluir mas é aplaudida como 'salvadora do clima' |
Mas esse plano contém “pouco mais do que vagos compromissos para lidar com as emissões de dióxido de carbono”, que não faz mal mas a China e sócios "verdes" e vermelhos" acham pior que o diabo.
Segundo o Wall Street Journal, “Pequim gosta de Biden e de Paris” porque permitem à China irrestrito crescimento econômico para se tornar potência hegemônica dominante no planeta sem respeitar compromisso algum.
A China diz e faz escancaradamente o oposto de suas promessas de cortar as emissões de gases estufa, enganando o mundo com uma conduta predatória.
E os EUA lhe mandam todos os sinais errados, reduzindo sua própria competitividade e desenrolando para a China um espesso tapete vermelho, a cor preferida dos mestres marxistas.
Em 2020 a China aumentou a poluente energia proveniente das termoelétricas que queimam carvão triplicando nesse quesito a soma de todos os demais países do mundo juntos, de acordo com o relatório da Global Energy Monitor.
China maior poluidor climático do planeta não para de poluir |
O resto do mundo diminuiu essa poluição mais os gases tóxicos chineses eclipsaram os ganhos de todas as economias saudáveis.
Em 2019 a China emitia quase 30% do CO2 mundial, o dobro dos EUA e se for verdade a mentira do que o CO2 faz mal, deveria ser increpada como a pior intoxicadora da terra.
A China, consumidor nº1 de carvão do planeta, tem a maior concentração planetária de usinas de carvão e em 2020 superou em 4 milhões de toneladas o consumo de 2019 com o proporcionado aumento de fumaça.
A Agência Internacional de Energia calcula que “79,7% das emissões chinesas vieram do carvão em 2018” e “desde 2011, a China consome mais carvão do que todos os países do planeta juntos.”
É clamorosamente o maior poluidor do ar do mundo, mas faz marketing de si mesma como maior defensora do meio ambiente. A grande mídia, ONGs, Vaticano e governos de esquerda fingem não saber.
“Temos que proteger a natureza e preservar o meio ambiente (...) fomentar um novo relacionamento onde o homem e a natureza possam prosperar e viver em harmonia”, falou Xi Jinping com cara de pau na Cúpula dos Líderes sobre o Clima patrocinada pelo presidente Biden. Cfr. Fiasco na Cúpula do Clima e ditatorialismo ecologista
O Partido Comunista Chinês (PCCh) não faz poesia com o meio ambiente. Em artigo da Yale School of Environment em 2017, o professor William Laurance escreve:
“Nunca vi uma nação impactar o planeta de maneira tão avassaladora quanto a China de uns tempos para cá.”
“Em quase todos os continentes, a China está envolvida em uma impressionante diversidade de extração de recursos, energia, projetos agrícolas e de infraestrutura, estradas, ferrovias, hidrelétricas, mineração, que estão causando danos jamais vistos aos ecossistemas e à biodiversidade.”
O Banco Mundial calcula em quase 3 mil os projetos em que:
“investidores e empresas chinesas estrangeiras predominam em países mais pobres, (...) forçando-os a se tornarem 'paraísos da poluição' para as empresas chinesas.”
Por isso, observa Laurance:Mesmo, na Cúpula mencionada, Xi increpou os EUA por deixar o Acordo de Paris, e Ocidente se pôs de quatro.
“A China tem sido, de longa data, um buraco negro para o comércio ilegal de animais selvagens, ... um colossal consumidor de madeira ilegal ....
“Na África Ocidental, florestas de jacarandá estão sendo devastadas ilegalmente, ... Os impactos são ainda mais pesados na Ásia/Pacífico, onde as florestas nativas da Sibéria às Ilhas Salomão estão sendo desarrazoadamente exploradas para suprir os mercados chineses.”
No Acordo de Paris, Dilma foi aplaudida quando enforcou o Brasil e Xi foi aclamado quando prometeu que só faria o interesse chinês |
No Acordo de Paris a China obteve sinal verde para aumentar as emissões até 2030, “gerando enormes quantidades de CO2” enquanto Dilma Rousseff prometia diminuir as do Brasil.
Ela condenou à forca o País assumindo como objetivo oficial incluído no Acordo de cortar as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025.
Acrescido do indicativo de redução de 43% até 2030 – ambos em comparação aos níveis de 2005, basicamente combatendo o desmatamento.
Enquanto o Brasil era empurrado a esse disparate (de fato, irrealizável), Pequim desmatava até na bacia amazônica.
Na Cúpula do Clima 2021, Xi voltou às promessas resvaladias e insinceras.
“De acordo com o plano [quinquenal], as emissões chinesas continuarão aumentando”, salientou o Dr. Zhang Shuwei, economista-chefe do Draworld Environment Research Center.
Biden que reingressou apressadamente ao Acordo de Paris, prometeu na mesma Cúpula que os EUA reduzirão as emissões de CO2 em pelo menos 50% até 2030.
Termoelétricas chinesas queimam mais carvão que todas suas equivalentes no resto do mundo |
As promessas do PCCh não são confiáveis, escreve Bergman.
Em 1984, a China prometeu respeitar os direitos e liberdades de Hong Kong, e em 2020 os esmagou com uma lei de segurança nacional no maior estilo mão de ferro maoísta.
A lista de promessas quebradas pela China inclui as mentiras da incerta não transmissibilidade do coronavírus, que se originou em Wuhan.
Estudo do Conselho Americano para Formação de Capital apoiado pelo Instituto da Câmara de Comércio dos EUA para Energia do Século 21 em 2017, calculou que as promessas de Obama no Acordo de Paris poderiam “custar à economia dos EUA US$3 trilhões e 6,5 milhões de empregos até 2040”.
Quanto custará a mais o cumprimento das promessas climáticas do presidente Biden?
À China só lhe importa que os EUA percam competitividade, e o império de Mao se torne a superpotência esmagadora do mundo.
Pequim num dia poluído (15-01-2015) e num dia ensolarado (19-12-2014). PASSE O MOUSE PARA CONFERIR |
A percentagem é impressionante: das 74 aglomerações monitoradas pelo ministério de Meio Ambiente, apenas 8, ou quase 10%, estiveram abaixo da fronteira do perigo em 2014, noticiou o jornal parisiense “Le Figaro”.
A maior preocupação é com o PM2,5, critério que mede as partículas mais finas no ar, o monóxido de carbono e o ozono.
Trata-se de partículas especialmente pequenas e assassinas que danificam os sistemas respiratório e cardiovascular, a partir dos quais penetram até no cérebro, ameaçando as crianças em gestação, etc.
Há um ano, a Academia Chinesa de Ciências Sociais advertiu em relatório que Pequim, a capital do país, “apenas era vivível para os seres humanos”.
A frase dá a magnitude do desastre, sobretudo considerando o perigo a que se expuseram os cientistas que, ao reconhecerem o fato, contrariavam a propaganda internacional do regime.
Torre central da Rádio e Televisão (CCTV) num dia poluído (15-01-2015) e num ensolarado (19-12-2014) PASSE O MOUSE PARA CONFERIR |
Os habitantes das zonas urbanas consultam diariamente os índices de poluição e na prática vivem resignados à bruma cinza e tóxica que os envolve.
A partir de 2013 multiplicaram-se as manifestações de cidadãos exasperados pelo ar poluído que recorreram à violência.
A pressão diplomática pede ao regime políticas humanitárias contra a intoxicação do ar. Mas o governo só se mexeu quando percebeu que os turistas estavam deixando de ir.
No outono de 2013, numa declaração que não se sabe se deve ser levada ao trágico ou ao cômico, o primeiro-ministro “declarou guerra” à poluição, anunciando verbas e objetivos.
Tiananmen num dia poluído (15-01-2015) e num dia ensolarado (17-11-2014). PASSE O MOUSE PARA CONFERIR |
As metas econômicas fixadas pelo Partido Comunista devem ser atingidas, qualquer que seja o preço a pagar. E o preço pode incluir a decapitação política e até física do responsável pela diminuição da produção.
Em novembro 2014, os EUA e a China assinaram um acordo prevendo compromissos contra a emissão de CO2 que pouco ou nada têm a ver com o problema. Ficou lindo para a mídia.
A área mais atingida é a de Pequim e redondezas: das dez comunas com o ar mais envenenado, sete ficam na província de Hebei, onde se concentra a indústria pesada que rodeia a cidade.
A média da medida do PM2,5 na região é de 93 microgramas por metro cúbico, e a meta tolerada, segundo a lei escrita que não é respeitada, é de 35 microgramas.
O sonho chinês de hegemonia mundial comunista passa por cima de qualquer outra consideração.
Poluição do ar em Tangshan, província de Hebei, fevereiro 2013 |
Para o jornal, não há dúvida de que a causa são os brutais métodos de desenvolvimento econômico socialista das três últimas décadas.
O Partido Comunista Chinês (PCCh) ganhou riqueza e poder na esfera internacional, mas estragou as próprias bases desse avanço e hoje ameaça ruir de um modo sem igual na história.
Estudos independentes afirmam que até 70% das terras chinesas estariam seriamente contaminadas. Camponeses e populares estão se revoltando com uma crescente frequência e intensidade.
Os chineses optaram por contestar a perversa autoridade que os intoxica.
Em Dalian, no leste do país, um protesto multitudinário bloqueou a ampliação de uma petroquímica da cidade, e o sucesso da manifestação passou a ser imitado em outras regiões.
Sem coragem de enfrentá-los, Pequim tenta ludibriar os descontentes. Segundo anunciou recentemente o Ministério de Terras e Recursos, será feito um estudo em grande escala em todo o território para conhecer o nível de contaminação do solo.
Serão colhidas amostras em diversas profundidades, a fim de investigar as condições do local e o impacto da atividade humana. O Ministério de Terras diz que não se sabe quando se conhecerão os resultados, porque a contaminação do solo é “segredo de Estado”.
Poluição química provocou crescimento anômalo de algas nas praias de Qingdao |
O Ministério de Meio Ambiente diz que as terras em uso estão contaminadas com metais pesados e pesticidas proibidos nos anos 80. Zhuang Guotai, responsável pelo trabalho, disse que tudo isso é devido à descontrolada Reforma Agrária chinesa.
O socialismo no campo quis duplicar a produção de grãos em 30 anos com seus métodos confiscatórios e dirigistas e agora apela ao Brasil e à Argentina para alimentar a população.
Entrementes, continúa mantendo a periclitante estrutura econômica marxista, que por todo lado se mostra prestes a desabar.
O escândalo, diz Clarin, é tão agudo que o governo socialista escolheu falsificar os dados oficiais e silenciar os resultados dos laudos de contaminação ambiental.
Criança com problemas respiratórios em Hefei, província de Anhui |
Os acadêmicos que participaram dele narraram que o governo apagou os dados colhidos desde o início.
A contaminação do solo é a maior ameaça à saúde da população chinesa. Ela intoxica toda a cadeia alimentar pelo uso indiscriminado de pesticidas e fertilizantes, carregados de elementos tóxicos como chumbo, arsênico ou cadmio.
Em Cantão (hoje Guangzhou, capital da província de Guangdong), no sul do país, até 44% das amostras de arroz revelaram níveis muito elevados de cadmio.
Esses elementos que viram venenos nos alimentos são responsáveis pelo notável aumento, nas cidades, de crianças nascidas com defeitos genéticos e casos prematuros de câncer.
2005: as regiões mais poluídas do mundo em vermelho
2014: passe o mouse sobre o gráfico para ver. FOTOS: NASA
O cientista Bryan Duncan lidera o estudo no centro de voo espacial Goddard da NASA.
Os países onde vigoram as liberdades econômicas e sociais mostraram uma extraordinária capacidade de combater a poluição, que faz mal à saúde.
Mas os países socialistas ou comunistas não só se revelaram incompetentes para isso, mas aumentaram a intoxicação de seus habitantes.
A China mais uma vez liderou a macabra corrida, vencendo por imensa margem.
O cálculo da poluição não considera o CO2 – benéfico, inodoro, incolor, igualmente difuso na atmosfera e que não faz mal algum à saúde.
Ele só visou os gases tóxicos produzidos por formas de combustão imperfeitas ou mal filtradas, concentrados em cidades e indústrias, os quais geram gases peçonhentos, malcheirosos, cinzentos, que prejudicam, até mesmo gravemente, a saúde dos habitantes.
2005: as regiões mais poluídas dos EUA em vermelho
2014: passe o mouse sobre o gráfico para ver. Fotos: NASA.
Os EUA, a Europa Ocidental e o Japão apresentaram notável melhora na qualidade do ar entre 2005 e 2014, de acordo com as imagens dos satélites da agência espacial americana.
Há exceções pontuais em Estados como o Texas e a Carolina do Norte, onde houve vertiginoso crescimento econômico ligado ao petróleo e ao gás natural.
Na Europa Ocidental, a queda da poluição chegou a até 50%.
No Brasil, o quadro geral se manteve similar, mas deve-se observar que os níveis de poluição brasileiros estão muito longe dos altíssimos lançamentos de gases tóxicos de outros países industrializados. Eles são relevantes apenas em pontos muito circunscritos, como a Grande São Paulo.
Desde 2004, o satélite Aura da NASA monitora as emissões em todo o planeta. Notadamente as de dióxido de nitrogênio, resultado da queima de combustíveis fósseis por carros, pela produção de energia e pela atividade industrial.
O dióxido de nitrogênio serve como indicador da qualidade do ar em geral, principalmente nas grandes cidades.
“Ao monitorar as emissões de dióxido de nitrogênio desde o espaço, nós conseguimos ver os efeitos de fatores como a geração de energia, políticas ambientais e até conflitos civis na qualidade do ar ao redor do globo”, afirmou, em comunicado divulgado pela NASA, o cientista Bryan Duncan, que lidera o estudo no centro de voo espacial Goddard.
Extremo Oriente: Tendências de aumento da poluicão em vermelho. Tendências de diminuição em azul. China na área central. Ao lado o Japão. Hong Kong no sul da China. Foto: NASA. |
As imagens da NASA, porém, mostram uma nuvem tóxica alucinante no norte da China. Ali estão as cidades mais industrializadas, onde a produção de energia com usinas poluentes é cada vez mais intensa, sem precaução alguma e sem vontade de melhorar o ar que os operários-escravos respiram.
A gigantesca área da China cujo ar está intoxicado constitui uma exceção no planeta pela sua imensidade e sua durabilidade, resultado do interesse descontrolado do governo comunista que visa atingir a hegemonia industrial mundial por razões ideológicas.
Segundo Duncan, as queixas da crescente classe média de Pequim estão forçando maiores controles na capital do país, onde teria havido uma considerável redução das partículas venenosas no ar.
Entrementes, não é essa a impressão que os mapas da NASA produzem. O indulgente juízo da equipe da NASA sobre Pequim não combina com os insistentes recordes de envenenamento do ar por poluição que vêm sendo registrados na capital do maoísmo internacional
A metrópole é comprovadamente uma das cidades mais poluídas do mundo, e as imagens satelitais e/ou jornalísticas mostram-na coberta por uma nuvem de poeira danosa. Seus habitantes devem usar repetidamente máscaras nas ruas para não ficarem doentes.
O imenso, histórico e poético rio Yangtzé, outrora conhecido como “a correnteza de ouro”, ou “Rio Azul”, voltou a adquirir uma estranha cor vermelha, assustando os ribeirinhos e a imprensa internacional, informou The Telegraph de Londres.
O método das autoridades socialistas chinesas consiste em declarar que não têm ideia do que se trata e não se mostram determinadas a fazer nada sério em face do desastre.
O mais extenso e largo rio chinês e o terceiro maior do mundo, o Yangtze irriga as melhores terras da China.
Sua imensa bacia (de 1.800.000 a 1.942.500 km²) inclui os mais belos panoramas do país-continente hoje escravizado.
Contudo, na cidade Chongquing, onde o Yangtze recebe como afluente o rio Jialin, apresenta uma cor vermelha repugnante.
A fim de evitar pânico, o governo socialista costuma apresentar sucessivamente “explicações” naturais (terremotos em região longínqua, estranho crescimento explosivo de uma alga), desmentidas uma após a outra.
Mas a explicação não é tão complicada. O Yangtzé atravessa uma das regiões mais industrializadas da China, repleta de fábricas e depósitos em suas margens.
O Huffington Post outrora estimava que, para além da mentirada consuetudinária do regime, a única causa imaginável é que “as mudanças de cor se devem à poluição industrial, e só a ela”.
Na atual epidemia não é raro que os porcos mortos sejam jogados nos rios no país todo.
A foto, fornecida pela agência oficial Xinhua, foi tirada na bacia do Rio Azul, o maior do país. |
Estima-se uma perda total de 30% do total dos porcos ou até do 50%, equivalente a entre 300-350 milhões de animais, o 25% mundial segundo a National Public Radio dos EUA. A carne de porco é a mais consumida em todo o país.
Em 2013, Xangai ficou sem água potável pois os rios fornecedores vieram intensamente contaminados por cadáveres de porcos que chegaram flutuando. Na época o governo não forneceu explicações críveis.
Habitantes de Chonquing guardaram em garrafas de refrigerante o denso e enigmático caldo vermelho em que se transformaram as águas de seu admirado rio, do qual tiram muitos elementos de subsistência.
Se isso tivesse acontecido em algum rio brasileiro, ou mesmo em algum outro país ocidental, o coro de plantão do catastrofismo estaria apontando com o dedo os males do crescimento econômico capitalista.
Mas aconteceu na maior economia socialista, então o catastrofismo boceja e passa adiante.
Está cada vez mais difícil interpretar os procedimentos do ambientalismo à luz do bom senso e dos objetivos que diz alvejar.
Será que ele tem outros objetivos que não confessa abertamente?
O que é essa “religião” ecologista, neo-marxista, que tantos cientistas objetivos estão identificando e denunciando no movimento “verde”?
Condições de trabalho na China destroem a saúde |
Os incensos queimados pelo macrocapitalismo midiático incluem a atribuição ao socialismo chinês da liderança na luta planetária pelo clima, deixando abaixo os EUA e países ocidentais.
Em numerosos posts pudemos abordar o noticiário que mostra
- a devastação da natureza operada pelo socialismo chinês,
- a brutal poluição desencadeada pelo desejo ideológico de liderar a economia mundial,
- a massacre de milhões de chineses com o intuito de fazer a reforma agrária e a industrialização de massa do Grande Salto Adiante,
- a carência de alimentos no país,
- as devastações da natureza decorrentes de um desenvolvimento apressado e imprudente.
Da área financeira tampouco cessam de chegar notícias alarmantes sobre a imensa bolha prestes a uma explosão que devastaria os ganhos obtidos até hoje.
Mas nada disso perturba o facciosismo dessa mídia que é verdadeira propulsora da “revolução ecologista”. A China deve ser incensada e os leitores devem ser preparados para aceitar como um destino fatal a hegemonia de Pequim.
Centenas de milhões de chineses coabitam com a sujeira |
A revista francesa “Le Point”, por exemplo, teceu louvores incompreensíveis à “consciência da responsabilidade que é a própria dela (da China) pela preservação dos ecossistemas”.
Mais recentemente a ditadura chinesa baixou ordens que relembram o Grande Salto Adiante ou as iniciativas stalinistas para promover o progresso soviético.
Mais de 60.000 soldados do Exército Popular de Libertação deverão plantar 84.000 quilometres quadrados de florestas, superfície equivalente à da Áustria, no ano de 2018.
A “muralha verde” deve conter a expansão alarmante do deserto de Gobi, e combater a poluição nas grandes cidades.
De fato o socialismo destruiu as florestas chinesas para alimentar uma infinidade de primitivas usinas de lenha e carvão. Falta até madeira para fazer os famosos palitos que os chineses usam como talheres.
A ordem ilustra a vontade ditatorial do presidente Xi Jinping para exibir resultados no gosto do ambientalismo vermelho-verde ocidental que justifiquem sua liderança no “desenvolvimento de uma economia mais durável” com mão de ferro.
Poluição em Pequim |
Para construir essa nova civilização, Xi Jinping falou de um plano que permitiria “conservar nossas montanhas, rios, florestas e lagos, e instalar os sistemas mais ambiciosos para proteger o meio ambiente”.
Um dos objetivos é plantar até 2050 a maior floresta artificial do mundo. Os 84.000 quilômetros quadrados anunciados fazem parte do projeto.
Xi agora da a primeira sinal de como pretende executá-lo: manu militari. Hoje o exército vermelho, amanhã a população toda, aliás já esmagada pela ditadura e encaminhada a sofrer vexações ainda maiores.
Mulher tenta se proteger em Pequim |
As notícias a respeito parecem repetitivas se não fossem tão trágicas.
Uma das ondas de poluição que se abateu sobre o norte do país “era tão densa que eu não conseguia sequer perceber o imóvel que estava diante de mim.
“Eu não ouso sequer assomar meu nariz fora de casa porque fico doente”, explicava Gao, jornalista aposentada que vive na periferia de Pequim, ao quotidiano francês “Libération”.
O “Libération” é insuspeito: ele “morre de amores” pela revolução chinesa e pela ecologia!!!
A referida onda foi em 2014, mas as instruções do plano quinquenal marxista mandam que se continuem aplicando até atingir a hegemonia industrial mundial chinesa!
Como é uma potência amiga da confraria verde/vermelha ocidental não se faz propaganda contra.
A concentração de micropartículas no ar da capital chinesa atingiu durante uma semana por volta de 400 a 500 microgramas por metro cúbico. Isto é 16 a 20 vezes o máximo definido pela Organização mundial da Saúde — (OMS).
Em Shijiazhuang, cidade industrial próxima de Pequim onde essa concentração supera com frequência até 900 microgramas (36 vezes o máximo fixado pela OMS), um habitante ousou se queixar na prefeitura.
Li Guixin acusou as autoridades por não fazerem nada para “controlar a poluição” e “descumprir seu dever”.
Pediu até a devolução do dinheiro que ele gastou comprando máscaras médicas, um purificador do ar e um equipamento para fazer exercícios no interior de sua casa.
Ele corre graves riscos agora: o tribunal não vai aceitar sua queixa porque denuncia as autoridades e pode receber punições extralegais.
O regime "não sabe" ou "tudo até está melhor". Os cidadãos tratados como escravos sofrem as consequências. Cena em Pequim. |
O norte da China está se afogando, mas a imprensa oficial minimiza os danos dos vapores tóxicos que envenenam a saúde dos populares.
O jornal Huanqiu garante que “a causa da poluição é desconhecida” e que “não há explicação científica confiável sobre este problema do ar”, e o governo deixou todo mundo entregue à sua sorte.
Um general do exército declarou em transmissão nacional de TV que a “bruma” trazia “certas vantagens” como dissimular os alvos dos mísseis americanos em caso de ataque americano.
A polícia da Internet se encarrega de censurar as reações exasperadas dos chineses com o ar irrespirável. Ninguém ouse falar mal de Xi Jinping!
Um estudo científico que concluiu que Pequim já “não era mais apta a receber vida humana” desapareceu da Internet logo depois de publicado.
Idêntica é a sorte dos tuítes que criticam a prefeitura de Pequim pela sua passividade.
Pequim recomenda fechar certas fábricas, reduzir o número de carros em ruas e estradas e desencoraja exercícios ao ar livre: todo mundo trancado em casa, como se fosse coronavírus.
Porém que ninguém ouse verificar se a norma é aplicada e critique a ditadura!
Faltam máscaras respiratórias, filtros de ar e outros instrumentos anti-poluição, porque as fábricas não conseguem produzir e as importadoras não conseguem trazer o fabuloso número requerido pelos chineses, acrescentou “Libération”.
Mas vendem máscaras e equipamentos contra o COVID-19 de qualidade duvidosa para o Ocidente!
O "grande irmão" Mao Tsé Tung paira sobre dezenas de milhões de intoxicados. O meio-ambiente? Ora o meio-ambiente! |
Mas, foi a toa: a mídia oficial fingiu ignorar a grave advertência.
Bai Chunxue, especialista de Shangai em doenças respiratórias, prevê “a multiplicação das doenças respiratórias, do câncer no pulmão, da asma, da pneumonia e doenças cardíacas”.
E o ex-ministro da Saúde, Chen Zhu, confidenciou ao jornal medico britânico “The Lancet” que a poluição na China está provocando todo ano entre 300.000 e 500.000 mortes prematuras.
Porém, cinicamente, a vida dos cidadãos-escravos não tem importância.
Nem para os vermelhos de lá, nem para os “verdes” de cá.
Poeira e poluição afogam os habitantes de Pequim. Foto divulgada em 15.03.2021 |
Trata-se de urbes grandes, médias e pequenas, onde o nível de poluição é tão elevado que a proporção de pessoas atingidas pelo câncer superou os níveis mais alarmantes, noticiaram desde o início numerosas fontes, entre as quais o jornal “Le Figaro” de Paris.
Segundo a lista oficial, a China tinha mais de 400 cidades em tal situação.
Desde então e sem que o total melhorasse significativamente, o regime de Xi Jinping é ovacionado como líder na luta para “salvar o clima”.
A galáxia ecologista de ONGs comuno-anarquistas, organismos internacionais ateus e congregações vaticanas, sempre lenientes e dialogantes com o regime de Pequim, falavam de “apenas” uma centena.
Porta de Dongbianmen, parte da antiga muralha de Pequim, com e sem poluição. PASSE O MOUSE PARA CONFERIR |
O ministério chinês disse estar preocupado pela dimensão gigantesca do problema.
Mas só falou lugares comuns, como o de que “os produtos químicos tóxicos estão na origem de numerosas crises ambientais ligadas à poluição do ar ou da água. Existem até casos muito sérios, como as aldeias do câncer em certas regiões circunscritas”.
Os satélites ocidentais fotografaram essas “regiões circunscritas”, e verificaram que incluem centenas de milhares de quilômetros quadrados, desde Pequim até Xangai.
Nas épocas em que a poluição habitual cobre essa imensa região, a densa nuvem de poluição torna invisível a superfície da terra.
Imagem satelital do nordeste da China (Pequim=mancha no centro acima) nos dias 3.1.2013 (limpo) e 14.1.2013 (poluído). PASSE O MOUSE PARA CONFERIR |
Para atingir as agressivas metas de conquista econômica do mundo, as fábricas não providenciam nenhuma forma de controle, poluindo sem qualquer medida de prudência as regiões agrícolas.
E ai de quem não cumprir as metas determinadas pela burocracia socialista de Pequim!
O descontentamento social cresce e os cidadãos se mobilizam, opondo-se a projetos ameaçadores de fábricas químicas. Mas o regime é insensível: morra quem morrer, é preciso atingir a meta comunista de produção, como ensinou o “Grande Timoneiro” Mao Tse Tung e como as atualiza o divinizado Xi Jinping.
A poluição em Pequim supera todos os recordes, tornando-se evidência incontestável quando nuvens tóxicas de periculosidade inédita envolvem a capital durante semanas.
Patenteia-se, então, que o fenômeno que destrói a saúde de milhões de cidadãos escravos não se limita a algumas “regiões circunscritas”.
O Ministério do Meio Ambiente elabora relatórios e mais relatórios visando abafar e desviar as queixas para cumprir as metas do plano quinquenal aprovado pelo déspota marxista.
Porém, um número crescente de cidadãos comuns não acredita nas falácias do governo, debocha nas redes sociais ainda que com o risco de sofrer punições do Big Brother de Pequim e ter linhas, perfis, números e benefícios sociais cortados.
Operários trabalhando em Pequim. PASSE O MOUSE PARA CONFERIR |
Foi no ano de 2009, que o jornalista Deng Fei, do canal Phoenix TV, de Hong Kong, denunciou essas “cidades do câncer”. Sua conta no Sina Weibo (equivalente ao Twitter) foi acompanhada por mais de três milhões de pessoas. Mas hoje nem em Hong Kong há liberdade para falar da realidade.
Num Ano Novo chinês, o jornalista pode ainda lançar a campanha intitulada “Mostrem-me os rios sujos”. E recebeu milhares de fotos mostrando deprimentes paisagens de rios supersaturados de lixo e fábricas jogando águas não tratadas nos riachos próximos.
Não há perigo de os “verdes” ocidentais divulgarem esta realidade tão contrária à saúde da Terra. Os “vermelhos” chineses são seus amigos!!!
E todos estão engajados em falar mal do Brasil e em atropelar o tratamento soberano de sua imensa parte da Amazônia. E ainda alegam que querem “salvar o clima ou o planeta”
A visibilidade cai ao mínimo em Pequim pela poluição onipresente. Mas a China é tida como líder na luta contra a mudança climática. Quem são os culpados? Os "ricos capitalistas"! |
Obviamente, muitos governos, ONGs e altas figuras do Vaticano que têm propensão pelas esquerdas manifestaram o seu desacordo.
Alguns poucos governos transluziram sua aprovação e até a vontade de imitar o exemplo dos EUA ou pelo menos dar de ombros ao acordo à sombra da rejeição americana. Biden agora voltou a assinar na confusão geral.
Desacordos e concordâncias são frequentes nas relações internacionais. Para harmonizá-las existem as vias diplomáticas, escolhidas pelos países que respeitam o direito internacional.
A China optou por outra via: a do escárnio sistemático dos compromissos adotados, ao mesmo tempo em que se ergue como paladina de tudo aquilo que desrespeita. Dispõe das vias diplomáticas para sair se quiser, mas não é o que está fazendo, ficando para promover seu sonho de hegemonia planetária.
Uma incoerência ovante, mas que não é algo de novo na China.
O estranho é que a atitude dos EUA tenha sido satanizada, enquanto a da China tenha sido endeusada.
Em certo sentido, tampouco houve nada de novo do lado da aliança ecolo-socialista-Teologia da Libertação.
O jornal “The New York Times” informou, em plena polêmica, que o primeiro ministro chinês Li Keqiang se gabou de que “seu país continua comprometido com o combate contra a mudança climática, participando ativamente dos esforços internacionais por um mundo mais verde”, noticiou o site “The Dialy Signal” da Heritage Foundation.
O mesmo “The New York Times”, de tendência esquerdista, vem trombeteando que a China agora “ficou promovida à liderança em matéria de clima” e que vai exigir dos EUA atitudes consoantes com a “letra e o espírito do acordo de Paris de 2015”.
Políticos ambientalistas, que incluem governadores e prefeitos americanos, anunciaram que aplicarão o acordo, apesar da recusa do governo nacional. Algo sonoro, mas inviável.
Essa rumorosa turma de ativistas, políticos esquerdistas e eclesiásticos aliados à subversão atribuíram à China a função de condestável, incumbida de conduzir o mundo em matéria de “clima”.
Usina da nova e risível líder salvadora do clima, em Heihe, nordeste da China |
De início, mostrando bem grande sua língua para aqueles que na sua ótica se assemelham a “tolos úteis”.
A “campeã” da salvação do clima anunciou que continuará a emitir os gases estufa — que são maus apenas quando emitidos pelos EUA — até atingir o “pico” por volta de 2030.
Isso significa que nesse período a potência comunista vai aumentar em termos absolutos as emissões que diz combater.
Ela vai continuar exatamente em seu delirante rumo poluidor, não importando com os termos estabelecidos do Acordo de Paris.
Ela promete reduzir as emissões numa percentagem calculada com base em dados de 2005.
Mas isso não vai além de um malabarismo matemático para enganar a opinião pública.
Em concreto, a única promessa que se mantém é que o regime comunista chinês vai continuar poluindo, como vem acontecendo desde que o país começou a se industrializar.
Dessa maneira, a China “passa a perna” na totalidade do Acordo de Paris, ressalta o site da Heritage Foundation.
Até 2040, Pequim aumentará 32% nas emissões tripudiadas, segundo a Energy Information Administration – EIA, órgão oficial para as estatísticas sobre a energia, com sede nos EUA.
A Global Commission on the Economy and Climate, projeto independente apoiado por grandes entidades internacionais, estipula para ao redor de 2030, um acréscimo de 34% em emissões condenadas.
Pequim num dia poluído (15-01-2015) e num dia ensolarado (19-12-2014). PASSE O MOUSE PARA CONFERIR A aliança comuno-ambientalista faz vistas grossass e deblatera contra o mundo não comunista |
A China pavoneia que usará mais gás natural, mais energias alternativas e nuclear. Porém, é o carvão que lhe fornecerá a fatia do leão em eletricidade nas próximas décadas.
Pequim está desenvolvendo planos para aumentar a capacidade das termoelétricas a carvão de 900 a 1.100 gigawatts até 2020. Esse aumento é “maior que toda a capacidade produtora de eletricidade do Canadá”, segundo o “The Wall Street Journal”.
Eis a incrível hipocrisia da “comandante” do combate às mudanças climáticas, glorificado pelas esquerdas verdes, vermelhas civis e eclesiásticas!
E não só é no continente chinês. Pequim está impulsionando no mundo inteiro a produção de energia elétrica pela queima do carvão.
Ela acaba de formar uma joint-venture com o Paquistão “para gastar por volta de 15 bilhões de dólares nos próximos 15 anos, na construção por todo o país de cerca de uma dúzia de plantas elétricas de diversos tamanhos que queimam carvão”, segundo noticiou a agência Reuters.
Isso que nos EUA é um crime de lesa-Gaia, não China não o é. Certas afinidades ideológicas pouco se importam com as mais flagrantes contradições!
A seita verde esquerdista prossegue com a mesma cara de pau, trabalhando para demolir a ordem que resta no Ocidente.
Norte da China desaparece sob poluição em 10/01/2012. Foto: Earth Observatory/NASA |
A poluição é tão grave que pode ser verificada a milhares de quilômetros no espaço, noticia há anos a imprensa internacional, como fez “Il Corriere della Sera” no já afastado ano de 2012.
A visibilidade na superfície fica limitada a 200 metros, impedindo a partida normal dos voos no aeroporto da capital chinesa.
O fato se repete com frequência. As nuvens de poluição na imensa área são geradas por centrais térmicas arquiprimitivas que funcionam queimando carvão.
A ditadura comunista já fez saber à comunidade internacional que enquanto seu desenvolvimento o exigir, nada fará para corrigir a intoxicação que prejudica seus cidadãos-escravos e o ar do planeta.
Em 2017 foi empossado o novo presidente dos EUA, Donald Trump. Ele deixou claro que não acredita nos blefes apocalípticos do ambientalismo radical e acenou com a possibilidade dos EUA abandonar o irreal Acordo de Paris assinado por seu predecessor na COP21.
Esse Acordo mirabolante poderá custar ao Brasil "ninharias" na ordem de 40 bilhões de dólares!
Tendo os EUA tomado distâncias do absurdo, a grande mídia anunciou que a China assumiria a liderança mundial contra o aquecimento global e outros pânicos verdes.
Na filosofia de governo maoista, o que interessa é a China consolidar sua hegemonia mundial, e os outros – escravos ou não escravos – que morram intoxicados se for necessário.
A primeira imagem – tirada pelo satélite Aqua, da NASA – mostra a situação em 10 de janeiro de 2012. Toda a Planície do Norte da China aparece coberta por uma névoa cinzenta de poluição.
Pouco depois, vento afasta poluição. Pequim, mar e continente tornam-se visíveis. Foto: Earth Observatory/NASA |
De acordo com a NASA, a névoa é composta de “poeira, gotas líquidas e fuligem de queimar combustível ou carvão”.
As partículas de 10 micrômetros (PM10), uma das principais categorias no coquetel envenenador, entram no pulmão e causam problemas respiratórios.
As partículas de 2,5 micrômetros (PM2.5) também podem se infiltrar nos pulmões e até entrar na corrente sanguínea, causar câncer e problemas respiratórios extremos.
Na ocasião, a densidade do PM10 era de 560 microgramas por metro cúbico de ar. Nos EUA e no Brasil, 150 microgramas por metro cúbico de ar é o limite máximo.
Mas a concentração de PM2.5 é ainda pior: em 10 de janeiro ela literalmente ultrapassou a escala de medição (que vai até 500), de tão alta que era.
– Mas quem ganhou o “Oscar da Vergonha” promovido pelo Greenpeace e votado pelas ONGs ambientalistas?
– A Vale, uma empresa brasileira! Ela recebeu 25 mil votos, especialmente das ONGs Justiça nos Trilhos, Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale, International Rivers e Amazon Watch.
A Tepco – maior empresa de energia do Japão –, a mineradora americana Freeport, o grupo financeiro Barclay's, a empresa sul-coreana de eletrônicos Samsung e a suíça de agronegócios Syngenta também foram bem votadas.
O fundo ideológico anticapitalista prevaleceu sobre qualquer honesta consideração pelo meio ambiente
Os argumentos adotados para essa espécie de linchamento virtual foram típicos da ideologia radical “verde”: “história de 70 anos manchada por repetidas violações dos direitos humanos, condições desumanas de trabalho, pilhagem do patrimônio público e exploração cruel da natureza”.
A Vale, como outras empresas visadas, pretende se defender com pesados investimentos em favor da proteção e conservação ambiental.
Vale tudo, sem fotos genuínas, demagogia verde apela a 'efeitos especiais'. Cartaz da ideológica campanha contra a Vale e empresas ocidentais. |
O meio ambiente, a natureza, a saúde, as gerações futuras são máscaras, como a pobreza foi outrora pretexto do marxismo-leninismo.
Em Pequim, os ditadores maoistas se rejubilam com os golpes assim dados contra aqueles que eles sonham um dia escravizar. E com certos “verdes” que no Ocidente apressam bem esse dia.
Guarda na Praça Tiananmen,durante a alarme vermelha. |
Desta feita, a poluição desencadeou o nunca antes atingido “alerta vermelho”.
Esse é o mais grave grau na escala de periculosidade: proíbe a circulação de metade dos veículos, restringe a atividade de fábricas e de trabalhos a céu aberto, além de fechar escolas.
O Escritório de Proteção do Meio Ambiente recomendou que as pessoas utilizassem máscaras ou outras medidas de proteção.
A poluição recorde de uma imensa área em volta de Pequim não é nova, pois o governo comunista chinês apela para métodos primitivos maciços para aumentar a produção, visando à hegemonia econômica comunista mundial.
O alerta estava em laranja, o segundo mais crítico, até que tocou o vermelho, ou a poluição de pesadelo.
Na Internet, a população se manifestou furiosa porque o governo não havia elevado o alerta antes, pois segunda toda evidência a situação era insuportável.
Mas o regime quer explorar o trabalho dos cidadãos custe o que custar, ainda que destrua a saúde e a vida de milhões.
Na COP21 em Paris, o governo chinês liderou – aliás, com o Brasil – os insinceros esforços para limitar a emissão de gases estufa. Ele pôs a culpa de males (por certo, fictícios), nos países “ricos” e bancou de herói do “ecologicamente correto”.
Tampouco se importaram com o drama climático de Pequim as dezenas de milhares de especialistas do clima reunidos em Paris para tentar pôr uma cangalha no progresso.
As medições de material particulado fino na capital chinesa apontaram 206 microgramas por metro cúbico, segundo a embaixada dos EUA. Os aparelhos do governo só registraram 187.
Em 1º de dezembro de 2015, os registros atingiram a casa de 600 microgramas por metro cúbico, o equivalente a 35 vezes o máximo tolerável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), fixado em 25 microgramas por metro cúbico.
A poluição na capital do maoismo pouco tem a ver com a que nós conhecemos nas nossas mais poluídas grandes capitais.
Ela constitui uma nuvem que nos invernos pode durar mais de três dias, impedindo a visão na rua.
Segundo o canal oficial CCTV, em alguns locais da cidade a visibilidade foi de apenas 200 metros durante o final de semana.
Por baixo da nuvem cinza moram centenas de milhões de chineses. Foto do Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer da NASA em dezembro 2015. |
Mas a 21ª Conferência do Clima (COP-21), que se realizava em Paris nos mesmos dias, com toda a confraria do fanatismo verde presente, deu de ombros.
O absurdo tem por trás um fundo ideológico menos conhecido.
A propaganda comunista martela inclementemente que “o pai é nosso próximo, a mãe é nosso próximo, mas ninguém é tão próximo de nós como o presidente Mao”, fundador do comunismo chinês que matou mais de cem milhões de pessoas.
O mesmo regime concebeu uma propaganda para convencer os sofridos chineses que a elevada poluição é algo muito bom para o socialismo porque serve para igualar os cidadãos.
Se o leitor quiser ver, prepare-se para ler slogans que são verdadeiras obras-primas de “um deliberado exercício de pensamento duplo” como na novela sobe a tirania universal de George Orwell.
Mas leve em consideração o imenso dano que estão sofrendo centenas de milhões de chineses em suas imensas cidades-fábrica ou cidades-prisão.
Eis a tábua dos “Mandamentos” comunistas que “comemoram os ‘benefícios’ da poluição” (sic), segundo noticiou o jornal chinês “The Epoch Times”.
Eles foram difundidos pela China Central Television (CCTV), a grande rede de TV estatal:
1) A poluição unifica o povo chinês, fornecendo-lhe um problema universal do qual todos podem se queixar.
2) Ela nivela a população, pois ricos e pobres ficam vulneráveis.
3) Aumenta a consciência da rapidez do progresso nacional e de seu custo.
4) Facilita o bom humor, estimulando gracejos relacionados com a intoxicação do ar.
5) Educa o povo, obrigando-o a consultar dados da meteorologia, da geografia, da física, da química e da história.
O Global Times, jornal do governo, elogiou a poluição do ar porque dá à China uma vantagem militar: os satélites estrangeiros não conseguem ver o que há sobre a superfície do país.
A gente ri para não chorar, especialmente pelo flagelado povo chinês, cujas crianças ficam com toda sua vida comprometida por causa desse ar tóxico, as famílias que vão se envenenado pouco a pouco, encurtando dramaticamente a sua existência.
Em outras capitais – infelizmente o Vaticano entrou na lista – trabalha-se para nos empurrar para lá, enquanto não chegar o tempo de nos jogar na taba indígena, apresentada por esses utopistas igualitários como modelo da sociedade futura onde tudo será em comum.
A China só cumprirá compromisso contra emissões se lhe aprouver. Mas cobrará o que Obama assinou molemente. |
Embora acabasse de assinar bombasticamente com os EUA um compromisso para reduzir a emissão de gases estufa, a China deixou claro que só cumprirá aquilo que lhe aprouver.
Mas, ao mesmo tempo exige, com a colaboração de líderes ocidentais "amigos" ou sócios, que os EUA honrem o o compromisso. Entre os quais, o presidente Biden que voltou a assinar o Acordo de Paris, não deixará de fazer.
Para a reunião da APEC, a China mostrou como entende os acordos ambientalistas. Ela adotou medidas drásticas e indispensáveis durante a reunião para fingir que se interessa pelo meio ambiente mais do que pela hegemonia do socialismo.
Em Tangshan, imenso centro do aço mundial localizado a 170 km de Pequim, as fábricas reduziram seu ritmo, os veículos entraram em rodízio, e foram aplicadas excepcionais medidas antipoluição: fechamento de escolas, redução de atendimentos em hospitais, proibição das cremações nos cemitérios, noticiou o jornal parisiense “Le Monde”.
Tratou-se de um esforço de guerra, que se estendeu até a própria capital, com o objetivo de impressionar os visitantes.
Uma das grandes cidades do país, Tangshan, com 7,5 milhões de habitantes, está localizada na província de Hebei, que rodeia Pequim.
Poluindo Pequim à vontade (e os líderes ocidentais não estão vendo) |
Tangshan produz a mesma quantidade de aço que os EUA, mas se for cumprir as metas antipoluição fixadas no papel, terá de reduzir sua produção pela metade.
Mas, a fim de intoxicar menos o ar de Pequim, ela ficou de diminuir em 25% a concentração no ar de partículas finas danosas à saúde, as chamadas PM 2,5.
Para isso, deverá reduzir 60 milhões de toneladas do consumo de carvão para gerar energia.
Uma dezena de fornos velhos foram dinamitados. Mas o imponderável de cena teatral ficou evidente durante uma risível sessão de autocrítica dos responsáveis pelo Partido Comunista da província na presença do presidente Xi Jinping.
Os “arrependidos” pediram perdão por terem sacrificado “a qualidade do desenvolvimento” para estimular o “crescimento a qualquer preço”.
A embromação estava no fato de que os fornos dinamitados estavam fora de uso havia muito tempo, segundo contou Wang, habitante Wangsijiang, na periferia de Tangshan.
A menos de cem metros dos fornos destruídos, duas imensas chaminés continuam soltando uma fumaça grisalha que atinge as aldeias vizinhas.
Wang deplora a multiplicação do câncer entre os habitantes e o afundamento dos solos por causa das minas de carvão.
Ele sabe do que fala, pois montou durante dez anos os filtros de poeira das fábricas intoxicadoras e não leva a sério o que as autoridades dizem.
As fábricas poluidoras enriquecem o Partido Comunista local.
A Tangshan Steel, filial da Hebei Steel – principal siderúrgica chinesa e terceira no ranking mundial – é vigiada de perto. Medidas foram anunciadas, mas os inspetores que deveriam pô-las na prática nunca aparecem.
A guerra contra a poluição em Tangshan vem de longe e inclui episódios tragicômicos. Em 2004, o vice-ministro do Meio Ambiente, Pan Yue, apelidado de “Pan o furacão”, redigiu inquéritos esmagadores.
Estes tiveram como consequência a imposição por Pequim, em 2007, de reduções inverossímeis à produção. A poluição não parou desde então de crescer.
Siderúrgica abandonada em Qianying, Hebei |
Para Song Guojun, diretor do Instituto de Política Ambiental da Universidade Renmin, de Pequim, os objetivos exigidos são tão confusos que se tornaram inaplicáveis.
Sem regras claras, a guerra contra a poluição está condenada ao fracasso antes mesmo de começar. O Partido Comunista chinês parece pregar ao povo o velho provérbio “as más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro”.
A China tem um objetivo ideológico socialista de supremacia mundial. Para ela tudo o que serve a essa mau cheirosa meta imperialista está justificado.
E o meio ambiente e o "aquecimento global"?
Para a China não passam de armas psicológicas contra seus inimigos.
A China admitiu que dois terços de suas cidades ultrapassaram o limite máximo de poluição atmosférica além do qual o ar se torna perigoso para a saúde, noticiou o jornal parisiense “Le Monde”.
Pressionado pela insatisfação popular, o governo prometeu mais uma vez pôr fim à desastrosa situação. As novas normas anunciadas pretendem atender às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas na prática fixam tetos três vezes mais elevados que os preconizados pela OMS como fronteira do perigoso.
A ditadura chinesa é acusada com frequência de não ligar para a gravidade da poluição provocada pelo seu desenfreado esforço por uma hegemonia econômica mundial.
Além da desordem de seu crescimento urbano industrial, a China apela para prejudiciais centrais elétricas que queimam carvão, fazendo dela o maior poluidor do planeta.
Hengshui: o "rio do câncer" |
Para piorar, é a única vila do país onde a taxa de natalidade já chegou a ser mais baixa que a de mortalidade. Morrem mais dos que nascem, segundo noticiou Terra.
Zhang Lihua, 57, perdeu o avô paterno e a avó materna por causa do “rio do câncer” e atravessá-lo lhe causa pavor.
Guangdong é a província mais rica da China, mas no rio degradado pela poluição não ficou sequer um peixe.
“Quando eu era criança, nadávamos no rio, brincávamos nas suas encostas depois da escola. Depois, começaram a aparecer peixes mortos boiando, e a gente parou de brincar com a água”, lembra Zhang, 57 anos, dono de um armazém.
“De início, as vítimas do ‘rio da morte’ demoravam em morrer no hospital. Mas, na década de 1980, duravam poucos meses depois de diagnosticadas”, explicou Zhang.
Shangba: ponte sobre o "rio do câncer" afugenta moradores |
A mineradora estatal Dabaoshan é conhecida como grande causadora das “vilas de câncer” na região. Porém, ganhou do governo socialista o título de “empresa nacional avançada em trabalho político e ideológico”.
Por muitíssimo menos que a poluição sinistra do “rio da morte”, o coro internacional dos grupos ambientalistas monta uma estrondo universal no Brasil e no Ocidente.
Situações gravissimamente prejudiciais ao meio ambiente como a de Shangba são muito freqüentes na China. Por que essas associações que se dizem tão preocupadas pela saúde do planeta não promovem campanhas proporcionadas aos horrores instalados no império socialista oriental?
Mistério... cumplicidade...?
O posicionamento em face de desastres ambientais como o de Shangba, e da China comunista em geral, deveria servir de prova dos noves para avaliar a coerência dos propósitos e a isenção de intoxicações marxistas na reunião do “Rio+20”, no Rio de Janeiro em junho de 2012. Mas os zelotas verdes deram de ombros para os horrores ambientais maoistas.
Em Baotu, as altas chaminés que parecem tocar num céu de chumbo não são refletidas pelo lago artificial feito de uma lama negra e tóxica, aumentado sem cessar pelos esgotos das refinarias que o rodeiam.
O cheiro de enxofre é tão forte que até o maior dos ateus diria que está no inferno, escreveu La Nación, de Buenos Aires.
Trata-se da sede de Baogang Steel and Rare Earth, um complexo industrial desueto do tamanho de uma cidade, em Baotu, no mais fundo da Região Autônoma da Mongólia Interior.
Baotu é rico em “terras raras”, cuja difícil extração motiva preocupações verdes no Ocidente e um completo desinteresse quando se trata da China. E essas “terras raras” têm um papel-chave no desenvolvimento de produtos de alta tecnologia.
Em 2009 a China produzia 95% dessas terras que são consumidas pelo mundo, e só a mina Bayan Obo, no norte de Baotu, conteria 70% das reservas planetárias.
Uma selva de tubulações impede saber onde começa a fábrica e onde termina a cidade.
O estranho é que a fábrica, de fato, não está trabalhando. Os responsáveis falam de manutenção, mas não há sinais de limpeza ou de reparos.
A China estaria tentando criar uma escassez artificial dos produtos para provocar um aumento mundial dos preços. Até lá, nada de novo nas inescrupulosas práticas socialistas.
As primitivas tecnologias de produção geram riscos e elementos tóxicos incalculáveis. O cério é dissolvido em bacias de ácidos sulfúrico e nítrico, cujas sobras vão parar no lago envenenado.
A população local está sendo sacrificada em aras do triunfo maoísta. Se outrora os camponeses trabalhavam a terra, hoje o lago intoxicou essa mesma terra e os próprios camponeses.
As imagens, povoadas de ambientes estranhos e horripilantes, são de pesadelo, escreve La Nación.
Liam Young, investigador que trabalha no Reino Unido, recolheu amostras do barro do referido lago e detectou uma alta presença radioativa. No problem. O clamor verde e midiático irá contra as usinas nucleares ocidentais que não poluem.
Younf ficou escandalizado com o lançamento pela Apple de um relógio inteligente, porque lhe fez lembrar o inferno de Baotu e seu “terrível lago tóxico que se estende até o horizonte”.
No entanto, não se lembrou dos mais de cem milhões de chineses sacrificados pela Revolução maoísta para engendrar esse monstro e outros ainda, visando achatar os homens em nome de uma metafísica igualitária que viola a própria natureza.
O caso vinha de longe, mas os protestos foram tantos que o governo fingiu reprimir |
As autoridades chinesas anunciaram a prisão de uma farmacêutica e de sua filha que vendiam há cinco anos vacinas vencidas ou mal conservadas, avaliadas em 307 milhões de reais.
Tratava-se de 25 vacinas diversas, inclusive contra o pólio, a raiva, a hepatite B e até contra a gripe, segundo a revisa chinesa “Caijing”.
Só que a detenção acontecera há mais de um ano e, sem embargo, o tráfico continuou, até tornar-se público e notório. O governo socialista diz que agora deteve 130 membros da inescrupulosa rede.
O esquema do escândalo é bem conhecido pela população, que já o vem experimentando em diversas formas há muitos anos. Membros do Partido Comunista ou dos governos central ou regionais dirigem redes de venda de materiais estragados – remédios, alimentos, etc. –, e quando a situação fica indissimulável, prendem alguns “laranjas”.
Na Internet chinesa correram notícias denunciadoras logo antes de serem deletadas pela censura oficial: uma criança de 6 anos morreu em Guangdong (sudeste do país) em consequências da vacinação.
As vacinas vencidas relembraram outros escândalos sanitários, infelizmente muito numerosos na China: carne podre, óleo estragado reciclado, falsos medicamentos, e o mais famoso de todos: o leite em pó encontrado com veneno químico que intoxicou 300.000 crianças e matou pelo menos seis delas.
`Para inglês ver' agentes marxistas inspecionam vacinas em Guangxi Zhuang |
O governo prometeu um inquérito “profundo”, cujo resultado os chineses conhecem muito bem: nada será apurado e o Partido Comunista ficará intocado.
Médicos exumam restos de panamenhos intoxicados com remédios chineses. Fonte New York Times |
Um deles – e não dos menores – foi o patenteamento da dependência ocidental de remédios de uso continuado e indispensáveis a muitos doentes, cuja produção foi transferida para a China com vistas à obtenção de melhores preços.
Nos países europeus multiplicaram-se os clamores pela escassez de ingredientes farmacêuticos indispensáveis e pela necessidade de repatriar sua produção aos respectivos países.
Reconstruir a capacidade de produzi-los requererá alguns anos, se for possível, observou o jornalista Vincent Lorin, do site VoxEurop.
Mais uma razão para se começar logo a repatriação.
Bastou uma nova mutação do velho coronavírus – causa de resfriados, mais graves em sua nova versão Covid-19 – para que milhões de europeus ficassem potencialmente privados de smartphones, malas, smokings, sapatos e roupas, brinquedos de pelúcia, presentinhos fabricados na China...
Mas falou-se pouco do mais preocupante, que são os remédios. E se entende o pânico que poderia causar.
A Europa está numa dependência excessiva da “fábrica do mundo” em medicamentos essenciais.
Não se trata dos mais novos ou mais caros que são produzidos na Europa ou nos EUA, trata-se dos genéricos, mais baratos e sem patente, que são críticos para o maior número dos doentes.
Antibióticos amplamente utilizados como amoxicilina; analgésicos como aspirina e paracetamol; vacinas contra hepatite B; até medicamentos como o bussulfano e o ácido zolendrônico estão entre esses.
Pelo menos 18 pessoas, na maioria de Guangdong, em 2007 morreram num mês ingerindo remédios contaminados. Fonte New York Times |
Na Holanda, houve 2044 relatos de escassez iminente ou real no primeiro semestre de 2019. Os pacientes foram forçados a se arranjar sem eles ou com medicamentos menos eficazes.
A produção chinesa é de má qualidade. O governo fechou 150 fábricas entre 2016 e 2018 em meio a grandes escândalos de sanidade e segurança, como o caso da heparina em 2008.
A última história de horror foi do valsartan, medicamento comum para pressão arterial. Os chineses misturavam nitrosamina, um produto químico causador de câncer e geralmente usado para produzir combustível líquido de foguete.
Houve um recall global dos produtos em julho de 2018. No Brasil, a ANVISA soou mais um alarme em janeiro deste ano.
O coronavírus apenas deu um dos mais recentes sustos em uma ladainha de fiascos e desastres que atingiu as regiões costeiras industrializadas da China, onde foram interrompidas as linhas de produção de fármacos.
O ministro das Finanças da França, Bruno Lemaire, disse que este novo episódio é um “divisor de águas” e chamou de “irresponsável e irracional” o excesso de confiança farmacológica na China.
Essa é uma declaração extraordinária de um ex-defensor entusiasta da concorrência livre e desenfreada, escreveu Lorin.
Christoph Stoller, presidente da Medicines for Europe, que representa a indústria de genéricos, disse que não basta contentar-se com meias medidas.
É hora de repatriar a produção de remédios essenciais.
Algumas grandes empresas farmacêuticas, fornecedoras seguras e de alta qualidade no Ocidente, vêm sendo timidamente repatriadas desde 2013. Mas elas se concentram em uma nova geração de medicamentos e não nos genéricos, que são os mais necessitados.
Nos EUA, 80% dos antibióticos são da China, afirma o Departamento de Comércio. Eles incluem 95% de ibuprofeno, 91% de hidrocortisona e 45% de penicilina.
Os ditirambos do presidente Trump contra as importações chinesas não atingiram os suprimentos médicos e fármacos.
A Europa importava a maioria dos ingredientes farmacêuticos da Índia, apelidada outrora de “farmácia do mundo”. Mas agora o país asiático depende em 70% dos remédios chineses. Os esforços da Índia para recuperar sua independência farmacológica renderam pouco ou nenhum resultado.
Nos últimos 20 anos, a China construiu um formidável arsenal de fabricação de componentes farmacêuticos com preços 30% a 40% abaixo da média global.
Os fabricantes chineses se beneficiam de subsídios generosos do Estado socialista e do apoio bancário estatal na forma de empréstimos a taxas de juros insignificantes. Pequim tem intenções que vão além da saúde ou do dinheiro.
A Zhejiang Huahai Pharmaceutical (ZHP), a principal produtora de componentes usados na pressão sanguínea e nos medicamentos para a doença de Alzheimer, recebeu US $ 44,4 milhões em financiamento estatal em 2018.
A produção total da China atingiu 2,5 milhões de toneladas de remédios em 2019, 1,9 milhões das quais foram para a Europa, com um valor de cerca de US $ 30 bilhões.
O Ocidente está em desvantagem no custo da mão-de-obra e estrutura de preços – leiam-se impostos e leis trabalhistas – que proíbe uma produção competitiva.
Para o Instituto Roosevelt, think tank americano com sede em Nova York, o problema é que as empresas farmacêuticas estão gerando lucros recordes, e seus recursos estão sendo amplamente partilhados entre acionistas e executivos, sacrificando os investimentos produtivos.
Em seus balanços, sete das dez grandes empresas farmacêuticas dos EUA registram que gastam mais de 100% de seus lucros recompensando acionistas.
Sem investimentos e muita pesquisa é improvável que a Europa recupere sua independência, concluiu o EFCG, lobby dos fabricantes de ingredientes farmacêuticos ativos sedeado em Bruxelas.
Taixing perto do delta do rio Yangtze enviou 46 barris de xarope tóxico para o Panamá. Fonte New York Times |
A mesma está em parceria com a empresa dinamarquesa Xellia e a Hikima, com sede em Londres, para fabricar 14 outros medicamentos essenciais.
O grande problema, entretanto, permanece: desde os tempos de Mao Tsé-Tung a China deixou sempre claro que queria assumir a hegemonia mundial em todos os campos da atividade humana, sacrificando, se necessário, imensos setores de sua população.
E os riquíssimos potentados ocidentais – particulares ou líderes de governos – de tendências esquerdistas diversas lhe entregaram as fábricas com as quais agora o gigante maoista pôs o mundo em sua dependência com vistas a dominá-lo.
Isso nunca poderia ter acontecido.
Zambianos dizem que corned beef chinês vem com carne de cadáver humano |
“É uma acusação totalmente maliciosa e vil. Para nós é completamente inaceitável”, disse o embaixador Yang Youming.
O desmentido não teve muito eco nem aceitação, persistindo a dúvida.
O fato, que levou a um desmentido que mais suja do que limpa, nasceu das declarações de uma empregada oriunda daquele país africano e que trabalha numa fábrica processadora de carne na China.
O depoimento foi feito a um jornal da Zâmbia e o nome da mulher não foi divulgado. Ela alertou a seus compatriotas para não comprarem corned beef enlatado na China.
O corned beef é um tipo de carne bovina cozida e tratada com salmoura, vendida comumente enlatada.
A entrevistada garantiu que as empresas chinesas recolhem cadáveres humanos para misturar sua carne em produtos destinados ao mercado africano.
Carne estragada é retirada de loja na província de Fujian. |
Nas redes sociais circularam fotos que mostrariam “carne humana”. As fotos foram desmentidas por um site dedicado a investigar rumores que circulam na internet.
O vice-ministro da Defesa da Zâmbia, Christopher Mulenga, deplorou o acontecido. A China financia importantes projetos de infraestrutura no país africano.
Mas há muito ressentimento popular, porque os empregados africanos acusam as empresas chinesas de não cuidarem da segurança dos trabalhadores e de pagarem ordenados ínfimos.
Acresce-se que o governo comunista chinês vem sendo responsabilizado nos últimos anos por uma série de atentados contra a segurança alimentar na própria China.
Em 2015, a imprensa chinesa anunciou o confisco de toneladas de carne bovina, suína e avícola destinadas à alimentação humana e que teriam ficado congeladas durante 40 anos.
Planta de Husi Food que produzia para McDonald's foi objeto de polêmica pelas más condições higiênicas. |
Em 2014, um jornalista chinês filmou trabalhadores processando carne com ausência total de higiene.
A filmagem aconteceu na planta da Husi Food, de Xangai, uma subsidiária da empresa americana OSI Group. Os funcionários apareciam recolhendo pedaços do chão e se queixando que cheiravam a podre.
A fábrica era uma das provedoras da rede McDonald's, que tem mais de 2.000 lojas na China.
De fato, as autoridades de Xangai acharam na fábrica milhares de produtos vencidos que foram reempacotados com novas datas de vencimento.
Pastelaria em Parada de Lucas servia carne de cachorro aos clientes. (Foto Divulgação - MPT) |
De acordo com o procurador do trabalho Marcelo José Fernandes da Silva, os chineses foram seduzidos por propostas de emprego.
“Eles vêm atraídos por falsas promessas de bom trabalho e salário, mas, chegando ao local, acabam trabalhando em jornada exaustiva, sem recebimento de salários e direitos trabalhistas e ainda têm o passaporte retido”, disse o procurador.
Num dos casos apurados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a vítima era submetida a severos castigos físicos.
Na pastelaria foram encontrados congelados cachorros que teriam sido mortos a pauladas e cuja carne se destinaria ao preparo de pastéis, segundo divulgou o site G1.
Os animais foram encontrados congelados dentro de caixas de isopor, nos fundos da pastelaria.
“Tinha muita carne estragada. O cheiro daquele lugar era insuportável”, contou a procuradora Guadalupe Louro Couto.
Cachorros encontrados congelados nos fundos da pastelaria.
(Foto Divulgação - MPT)
O primeiro caso chegou ao conhecimento do MPT há dois anos, quando um rapaz foi hospitalizado com queimaduras no corpo.
Além de ser obrigado a trabalhar sem remuneração, ele era alvo de castigos diários e jornada de trabalho exaustiva em uma pastelaria da Parada de Lucas.
“Ele levava coronhadas e apanhava todos os dias. Os vizinhos ouviam os gritos, mas como não era de socorro, não sabiam do que se tratava. Um dia o patrão jogou uma panela quente nas costas dele. A vizinhança chamou a polícia, e o menino foi hospitalizado”, disse a procuradora.
O rapaz trabalhava das 5h às 23h em condições de serviço degradantes e cuidava de toda a produção da pastelaria.
Quando demonstrava exaustão, era submetido aos castigos. De acordo com a procuradora, o local onde o chinês foi encontrado é assustador.
O MPT acha que há uma quadrilha responsável pela vinda desses chineses para o Brasil.
Vítima era trancada em estabelecimento e trabalhava de 5h às 23h. (Foto Divulgação-MPT). |
Em um dos casos, a vítima é um menor de idade, que permanece no Brasil e não deve ser mandado de volta à China. “A gente não sabe como isso funciona, e ele pode correr risco de morte”, disse Guadalupe.
“Além de não falar nossa língua, eles ainda tinham os documentos apreendidos. Eles entram no aeroporto como turistas, ali alguém os apanha e são levados para as pastelarias”, afirmou a procuradora.
Esses métodos inumanos de trabalho e de baixa alimentação são comuns na China. Na verdade, está na essência do regime socialista, que os aplica com variantes em todo o país.
Quanto à repugnante carne de cachorro, na China ela é cobiçada iguaria...
21 membros do PC dominavam a droga. Foram substituídos por colegas do mesmo Partido |
As imagens continuavam a tradição pagã da China, que mistura arte e símbolos demoníacos. Os templos “foram construídos pelas famílias para homenagear os antepassados. É a única aldeia da região com tantos templos. O normal é um ou dois”, explicou um jovem ao jornalista de “El Mundo”.
Mas, na era comunista, Boshe adquiriu outra face. Os responsáveis pelo Partido Comunista Chinês (PCC), até seu chefe local, Cai Dongjia, transformaram a poética aldeia numa central de produção de drogas sintéticas.
A Nomenklatura maoísta construiu aparatosos palacetes de “novo rico”. As formas mais monstruosas do crime ligado à droga destruíram as relações sociais que o comunismo não tinha acabado de arrasar.
Enquanto a reduzida cúpula do partido comunista local ficou riquíssima, a massa do povo afundou numa miséria sempre maior, na sujeira, intoxicação e criminalidade.
O cartel socialista da droga impedia até que os taxistas das cidades mais próximos entrassem no novo inferno de Boshe, capital da metanfetamina da China.
Ninguém ousa falar, dizer seu nome ou se referir ao que acontece na cidade. Em 2013, Pequim enviou 3.000 policiais com helicópteros e lanchas rápidas, para desmantelar o enclave de produção de droga sintética.
Em casas luxuosas moram os chefões comunistas da maior rede chinesa de drogas químicas. |
Vinte por cento dos 14.000 habitantes de Boshe, inclusive crianças, trabalhavam desmontando cápsulas farmacêuticas para usar seu conteúdo na elaboração das substâncias ilegais, recebendo salários de até 1.600 dólares, uma fortuna na China.
Na perquisição, a polícia encontrou sacos de dinheiro e barras de ouro nas casas dos narcotraficantes ligados ao Partido.
Um morador de nome Cai Hanlin contou que não se podia plantar nada, pois até a terra tinha ficado envenenada.
Boshe também era inconfundível pelo cheiro químico que envolvia a cidade e a cor repugnante dos esgotos abertos, aonde iam parar toneladas de dejetos químicos gerados pelo fabrico de substâncias da família da anfetamina.
O gado morria e seguiu morrendo até pelo menos 2015, devido à contaminação da água e da terra, contou Hanlin.
O novo chefe do PCC, Cai Longqiu, herdou o velho esquema, mas hoje deve dissimulá-lo detrás de uma máscara de combate às drogas.
Os estrangeiros não podem visitar a cidade e os jornalistas de “El Mundo” que entraram sem licença foram ameaçados pelas autoridades que “lutam contra a droga”.
A central está perto de Hong Kong para escoar a droga para o exterior. |
Segundo o vice-diretor da Comissão Nacional de Controle de Narcóticos, o consumo das drogas de laboratório cresce 36% por ano e já superou o de heroína.
Boshe e aldeias vizinhas continuam sendo um dos epicentros produtivos. Ela está próxima de Hong-Kong, porta de escoamento da exportação.
Também está perto do eixo central da indústria farmacêutica e química, de onde os narcotraficantes recebem as matérias-primas básicas com a ajuda dos sócios do Partido Comunista.
“Tem que existir corrupção na indústria oficial para que isso seja possível”, denunciou Jeremy Douglas, um dos responsáveis da ONU para o tráfico ilegal de drogas.
Em termos de drogas químicas, os EUA consideram a China o equivalente ao que foi a Colômbia para a cocaína.
No século XIX, a China foi enfraquecida pelo consumo do ópio, estimulado por potências coloniais que queriam submeter o país.
Agora o Partido Comunista voltou a explorar a droga para submeter a população.
O “senhor Wang Bo”, vencedor de um premio nacional de Química em uma das universidades mais prestigiosas de Pequim, montou em 2014, em Huanggang, uma empresa dedicada à tecnologia biológica.
Intervenção policial e militar não mudou a produção acobertada pelo Partido Comunista. |
O caso de Wang se repete metodicamente. Zhang Lei é um dos exportadores mais procurados pelos EUA. Foi preso, mas a empresa prossegue suas atividades a partir de Xangai.
Segundo o jornal francês “Le Figaro”, a produção recomeçou e as autoridades não parecem querer parar o fenômeno.
O regime socialista precisa de droga e do narcotráfico em grande escala para arruinar a juventude, que está se revelando cada vez mais infensa à pregação socialista.
E necessita promover esse vício no Ocidente, para desfazer as fibras morais dos povos que ele sonha escravizar um dia sob o comunismo universal, de acordo com a utopia de Marx e Mao Tsé-Tung.
Boshe é apenas um elo dessa satânica máquina para destruir a humanidade.
TEB-1 apresentado publicamente. |
O engenho foi concebido pela empresa Huaying Group, que no mês de dezembro daria início à construção de uma fábrica especializada na cidade de Zhoukou, no centro da China, para começar a produzir em 2017, noticiou “Clarin”.
Contudo, logo depois do bombástico lançamento e exibição do protótipo, todas as obras foram adiadas sem explicação convincente.
De fato, especialistas chineses objetaram que o ônibus-túnel é inviável e poderia tratar-se de mais uma fraude propagandística do governo socialista.
Nas redes sociais, fala-se de enganação com apoios cúmplices no governo e no corrupto Partido Comunista. As vítimas do golpe seriam eventuais investidores desprevenidos.
O protótipo recebeu o nome de TEB (abreviatura em inglês de Ônibus Elevado de Trânsito) e percorreu algumas centenas de metros numa primeira exibição.
Movido com baterias elétricas, o TEB tem 22 metros de extensão, 4,8m de altura e 7,8m de largura, prometendo transportar entre 300 e 1.400 passageiros.
A novidade consiste em que ele circula a dois metros de altura, por cima dos carros, apoiado em trilhos dispostos ao longo dos dois lados das avenidas e autopistas.
O TEB já fora apresentado seis anos atrás e não apresentou novidades técnicas |
Mas a irrealidade da proposta do TEB se manifestou na própria apresentação. A imensa engenhoca não é capaz de dobrar nas curvas, só andando em linha reta, registrou “La Nación” de Buenos Aires.
Tampouco parece capaz passar por baixo dos incertos e desiguais viadutos de Pequim. Duvida-se que possa suportar o peso das centenas de eventuais passageiros e dependeria de baterias monstruosas que não se sabe se podem ter a indispensável autonomia.
Operários foram vistos consertando algumas das partes do protótipo pouco antes do teste.
O jornal Beijing News apontou que o protótipo exibido é o mesmo mostrado em análoga prova há seis anos, não se verificando melhoramentos técnicos em relação ao passado.
Nas redes sociais predominou o espanto ante uma invenção que “carece de verdadeira ciência”, porque Song Youzhou, o desenhador do veiculo, só cursou a escola primária.
Song respondeu com o velho slogan do marxismo, que atribui as grandes invenções ao proletariado mais ignorante.
A empresa responsável anunciou contratos com os governos regionais de Tianjin e Henan. Mas os jornalistas que visitaram o centro de produção não viram sinal algum de atividade. Toda a fábrica estava invadida pelo capim.
A imprensa oficial anunciou que no futuro haverá 500.000 TEB funcionando no mundo. Também garantiu que ter recebido encomendas da Espanha, do México e da Argentina, além de visitas dos ministros de Transporte da França e da Índia.
TEB promete uma folga extraordinária, segundo a propaganda oficial. |
Segundo o Beijing News, presume-se que a empresa responsável tem o apoio do governo, embora esteja na ‘lista negra’ das financeiras ilícitas, porque prometeu retornos mirabolantes jamais realizados e agora beira a falência.
A BBC foi ao salão de exposições do TEB em Pequim, mas teve o acesso negado com o argumento de que “a maquete do modelo está sendo reparada”. O corpo do veiculo está lá, oculto sob uma estrutura de lona e metal de 10 metros de altura.
A BBC também tentou falar com os fabricantes, mas eles negaram qualquer relação com o projeto. Então o jornalista acenou com a intenção de aplicar dinheiro no negócio e os mesmos empresários modificaram a posição na hora. Eles garantiram que o TEB estava funcionando e que era um ótimo investimento.
“Projetos como esse aparecem quando um inventor louco encontra um grupo de investidores dementes”, comentou um dos internautas, que formulou muitas críticas. Song se defendeu dizendo que não cometeu delito algum, que apenas tenta inovar e que nisso não há nada de mau.
O ônibus ecologicamente correto do futuro era uma fraude, mas a Xinhuanet espalhava que o Brasil teria pensado comprar |
Por meio da Internet passou a oferecer um retorno de 12%, tendo seduzido investidores por um total estimado em 26 milhões de dólares.
Agora está sendo processado por mais de 200 pessoas ludibriadas, noticiou a Bloomberg.
O caso do TEB revela também as explorações inescrupulosas a que se prestam empresas e produtos que se apresentam em suas propagandas como “ecologicamente comprometidas” para seduzir clientes.
No caso do TEB não foi só um ônibus enganador, mas é todo um regime socialista construído sobre uma pirâmide de contrafações e produtos fraudulentos de má qualidade.
Para compensar o atraso do Comac C919 o Ministério de Segurança da China roubou tecnologia e subornou funcionários ocidentais informou CrowdStrike, empresa de cibersegurança. |
Pequim diz ser a primeira projetada e fabricada inteiramente no país, embora as informações deixem transparecer outras realidades.
Trata-se do Comac C919, que passará por uma nova e intensa fase de voos de teste antes de sua certificação oficial para sair e disputar o mercado com o Boeing 737 e o Airbus A320 nas suas várias versões.
A Commercial Aircraft Corporation da China (COMAC) executará os testes de seis protótipos do veículo bimotor no restante de 2019, conforme informa o Asia Times.
O C919 foi apresentado num hangar em 2015, e o primer voo sem incidentes foi comemorado euforicamente em 2017. O locutor Yang Chengxi perdeu a voz berrando emocionado: “Hoje é o dia! Fomos testemunha de uma decolagem bem-sucedida!”.
Os principais componentes do C919 não são chineses, como enfatiza a propaganda, mas importados. O trem de aterrissagem é alemão, os motores são franco-estadunidenses, e o interior é austríaco.
Um cambalacho de peças com pouco de integralmente chinês, cujos encaixes inspiram prudência, senão temores.
A planificação da contrafação começou há uma década. Foram anos de problemas lidando com algo que os engenheiros chineses não conheciam bem.
A contrafação permitiu que a edição russa da revista “Popular Mechanics” saudasse que em apenas 10 anos a Comac “seguiu um caminho para o qual muitas empresas precisariam de décadas”.
A revista chamou o novo modelo de “matador” iminente de seus principais concorrentes, Boeing e Airbus.
O motor CJ1000A apresentado tem semelhanças suspeitas com os equivalentes ocidentais. |
O avião tem uma fuselagem mais estreita e pode comprimir entre 158 e 174 passageiros.
Sem ter lançado a produção em série, a aeronave acumula mais de 800 pedidos de 27 companhias aéreas pelo fato de o governo chinês ser seu principal impulsionador.
A capacidade de produção foi estabelecida pelo governo em 150 unidades por ano e 2.000 no total nos próximos 20 anos. O número não atinge a taxa de produção do Boeing-737, mas o Comac poderá substituí-lo pelo menos no mercado chinês.
O fator decisivo para seu sucesso futuro é o preço de catálogo, que mal excede 60 milhões de dólares, muito menor do que o de seus concorrentes.
A China também procura estabilizar a produção de aviões comerciais de médio porte, como o Xiangfeng, i. é, Vôo da Fênix, cujo nome técnico é ARJ21-700.
Essa fênix da contrafação visava abalar a liderança da brasileira Embraer e da Bombardier.
A China já fabricou o Shanghai Y-10, contrafação do Boeing 707, e tentou lançar um clone do MD-80 que não saiu da maquete.
Por sua vez, a Embraer tentou se instalar na cidade de Harbin em parceria com subsidiárias do grupo chinês Avic para produzir o jato comercial ERJ-145 e o Legacy 650 baseado no anterior.
Chegou a ter uma unidade industrial, a Harbin Embraer Aircraft Industry (Heai), mas desistiu da joint-venture após 13 anos, noticiou o site Airway.
A ansiedade para conseguir a hegemonia mundial leva a China a procurar resultados rápidos a qualquer custo.
Jung Chang e Jon Halliday, que escreveram o grande livro de referência “Mao”, contam o “episódio mais assombroso” desta fome ideológica mas irracional de poder.
Chineses comemoram teste de bomba nuclear,
sem ter ideia das consequências que vão sofrer
Aconteceu o dia 27 de outubro de 1966, quando Mao mandou disparar um míssil balístico com ogiva nuclear no noroeste da China, o qual sobrevoou cidades bastante importantes ao longo de oito centos quilômetros.
Mas era a primeira vez que o país ousava a experiência, feita com um foguete carente de fiabilidade, pondo em perigo de morte as populações sob a sua trajetória.
Três dias antes, Mao assumiu a responsabilidade.
“Quase todas as pessoas engajadas no projeto esperavam uma catástrofe, e o pessoal da sala de controle achou que tinha chegado sua última hora. (...) foi um puro golpe de sorte.
“Todos os ensaios posteriores fracassaram, pois o míssil se pôs a girar furiosamente sobre si mesmo logo após ter decolado” (Jung Chang e Jon Halliday, “Mao”, Gallimard, Paris, 2005, 843 págs., pp. 609-610).
Na apresentação o C919 não saiu do hangar. O primeiro voo só foi testemunhado por funcionários e mídia oficial. |
A encenação foi bem preparada. O aparelho decolou entre gritos e aplausos de milhares de pessoas convocadas ao aeroporto de Xangai. O evento saiu ao vivo na TV oficial.
O locutor Yang Chengxi perdeu a voz berrando emocionado: “Hoje é o dia! Fomos testemunha de uma decolagem bem-sucedida!”.
Tudo indica que tinha razão. Há tempos que o engenho voador não saía dos hangares da Corporação Chinesa de Aviação Comercial (Comac, em inglês). Essa estatal foi fundada em 2008 para produzir um avião comercialmente viável que pudesse rivalizar de início com o Boeing 737 e o Airbus A320.
Segundo os especialistas, ainda faltam décadas para que a aeronave chinesa possa rivalizar com os modelos das duas grandes. O processo de certificação das reguladoras de segurança mundial pode consumir mais anos.
Os principais componentes do C919 não são de invenção chinesa, mas importados. O trem de aterrissagem é alemão, os motores são franco-estadunidenses, e o interior é austríaco. Um cambalacho de peças com pouco de integralmente chinês, cujos encaixes inspiram prudência, senão temores.
A planificação da contrafação começou há uma década. Foram anos de problemas lidando com algo que os engenheiros chineses não conheciam bem.
Pequim investiu ingentes quantidades de dinheiro nesse lance- chave para sua ofensiva de hegemonia mundial. Aproveitou o fato de muitas peças do Boeing 737 e a montagem do Airbus A320 estarem sendo feitas no país.
A Comac garante ter recebido 570 encomendas, na maioria de empresas chinesas e impostas pelo regime.
Funcionários comemoram primeiro voo comercial bem sucedido do ARJ21-700 |
O C919 já fora apresentado num hangar em novembro de 2015. De duas, uma: ou as provas prometidas não saíram ou o regime não deixou transparecer no que deram.
Perto do principal aeroporto de Xangai a Comac possui vários centros de desenho, montagem e provas. “Poderíamos estar fabricando até cem aviões ao mesmo tempo”, gabou uma funcionária da Comac, segundo escreveu o jornal “Clarín”, de Buenos Aires.
Até o momento agora comemorado, o único problema era que nenhum havia voado satisfatoriamente.
No mesmo conjunto industrial é montado um modelo menor: o bi-reator regional ARJ21, pomposamente apresentado em 2008 com o nome de 'Voo da Fênix'.
Também demorou muito para decolar e só fez o primeiro voo comercial em 2016. Veja: China apronta fênix da contrafação
O Xiangfeng ou 'Voo da Fênix' (nome técnico: ARJ21-700) no dia do lançamento em 2008 |
O primeiro foi o Xiangfeng, i. é, Vôo da Fênix cujo nome técnico é ARJ21-700.
Essa fênix da contrafação visava abalar a liderança da brasileira Embraer e da Bombardier.
Mas apresentou inúmeros problemas que demoraram seu desenvolvimento, noticiou o jornal portenho "Clarín".
O primeiro voo comercial aconteceu a meados de 2016, oito anos depois da publicação original deste post. Em abril de 2017 só tinham sido produzidos meia dúzia de exemplares, segundo Wikipédia.
O próximo passo anunciado em 2008 seria um modelo de categoria superior que tentará passar por cima de Boeing e Airbus.
A China já fabricou o Shanghai Y-10, que era uma contrafação do Boeing 707.
O Shanghai Y-10, contrafação do Boeing 707 não foi muito mais longe da maquete. |
Depois lançou um clone do MD-80, há anos fora de série, ao qual foram acrescentados asas e aviônicas diferentes.
A Boeing, dona do modelo, podia ver paralisada sua produção se protestava, pois muitas peças de seus aviões são feitas na China, segundo www.aironline.com.
Todo mundo conhece a fórmula chinesa: baratinho-quebra-joga fora. Quem subiria tranquilo num avião desses?
Entretanto, grandes empresas europeias e americanas estão entrando no negócio.
Negócio suicida, onde do lado chinês vale de tudo: desde o dumping governamental, competência desleal e espionagem industrial, especialidades da casa, para rebaixar o Ocidente.
Prototipo de Y-20 numa pista na China. Poderá ter múltiplos usos bélicos |
O jornal informa, porém que o regime socialista chinês comemora a contrafação como um grande marco inovador da tecnologia nacional.
Malgrado os lados criticáveis do engendro, ele é revelador das intenções expansionistas militares de Pequim. E neste sentido é preocupante.
O enorme avião poderá estender o alcance militar de Pequim até áreas de conflito hoje de difícil acesso.
A história do Y-20 começou com um engenheiro aeroespacial de nome de Dongfan “Greg” Chung, 75, de Orange County, EUA. Em setembro de 2011 foi condenado a 24 anos e cinco meses de prisão por espionar para o regime comunista.
Chung roubou mais de 250 mil documentos das empresas Boeing e Rockwell, os quais ele repassou à China.
Entre os documentos roubados em 2006 estavam o do cargueiro C17 Globemaster III da Boeing. Aliás, o novo cargueiro Y-20 se assemelha muito a essa criação da Boeing.
Segundo o IHS Jane’s, o Y-20 também copia partes do transporte pesado ucraniano An-70 e do russo Il-76.
A China precisava passar a mão em projetos estrangeiros. Um relatório de 2010 do Congresso dos EUA evidenciou que a pavoneada inovação chinesa progredia pouco em matéria de aeronaves de transporte.
Por isso, a Universidade de Aeronáutica da Austrália, afirmou que “a China não era capaz de construir aviões de transporte pesado, e dependia de sua pequena frota de aviões russos Ilyushin-76 (IL-76) para o transporte aéreo estratégico.”
A inovadora colcha de retalhos do Y-20 fez seu primeiro voo em 26 de janeiro de 2013.
A espionagem e quiçá cumplicidades no Ocidente forneceram ao exército vermelho um instrumento que precisava desesperadamente ter para se impor como uma real ameaça.
A fraqueza logística da China também se patenteia nos navios que não podem permanecer no mar por longos períodos de tempo.
Y-20: as cores da fuselagem fazem pensar em periquito, mas o objetivo é ameaçador. |
No Mar do Sul, a China vermelha tenta contornar as lacunas construindo pistas de pouso e portos nas ilhas disputadas – ou simplesmente criando ilhas artificiais sobre recifes.
A expressão que explica o que está por trás do Y-20 é “projeção de poder”, diz o “Epoch Times”..
O Y-20 poderá ser usado para reabastecimento de jatos militares ou para o transporte de paraquedistas e equipamentos bélicos.
Segundo o jornal estatal “Diário da China”, o Y-20 pode transportar até 200 toneladas. Isso daria para levar o maior tanque chinês, o Tipo-99A2, que pesa 58 toneladas.
O Y-20 também poderia voar até 15.000 quilômetros, o que, segundo o jornal oficial, “significa poder ir a qualquer lugar da Eurásia, Alasca, Austrália e África do norte”.
O Exército vermelho também planeja modificá-lo para servir como avião de espionagem e até bombardeiro.
“O Y-20 confere à indústria militar chinesa uma plataforma para a produção doméstica de aviões-tanque, AWACS [Sistema Aéreo de Alerta e Controle], patrulha antissubmarino e reconhecimento aéreo de grande alcance”, afirmou o jornal especializado “Global Security”.
Ele poderia ser usado como vetor para armas a laser aerotransportadas, acrescentou o jornal.
Mas a mídia estatal fala apenas do Y-20 para transporte e “ajuda humanitária”.
A Universidade Nacional de Defesa da China instruiu à Xian Indústria Aeronáutica, empresa fabricante, para produzir 400 unidades do Y-20. O pedido observa, porém, que o projeto pode ser prejudicado pelos deficientes motores que são fonte de quebra-cabeças nos aviões militares do país.
Mais trabalho para os espiões...
No Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt apareceram flamantes veículos de fabricação chinesa que eram vulgares plágios de modelos alemães Mercedes Benz e BMW além da japonesa Toyota.
“Nós não gostamos nem um pouco”, disse o presidente da BMW, Norbert Reithofer.
Entre os modelos chineses estava o utilitário esportivo CEO, (foto) fabricado pela empresa Shuanghuan que plagia o X5 da BMW, e o UFO, da Zheijang Jonway, “clone” do RAV 4, da Toyota.
Acresce à lista, o minicarro chinês “Noble” da Shuanghuan, ausente em Frankfurt, que imita o Smart ForTwo, fabricado pela Mercedes-Benz.
Assim a China dá um feroz e ilegal “troco” às empresas que investem nela.
Zero estrela no crash test do Chery QQ. |
O Latin NCap, órgão independente de segurança viária, escolhe aleatoriamente um carro de cada modelo à venda na América Latina e o leva para testes na Alemanha. Neles usa bonecos (dummies) representando adultos no banco da frente e crianças no de trás.
As colisões frontais a 64 km/h, que simulam uma batida envolvendo apenas 40% da frente do carro, são chamadas de parciais. Isso é comum em acidentes entre veículos que trafegam em mãos opostas ou quando um carro atinge uma árvore ou um poste, por exemplo, explicou o site G1.
O recordista da vez foi o novo Chery QQ, que tirou nota zero. O modelo, que se tornará brasileiro ainda em 2015, é importado da China por alguns países da América Latina com o nome IQ ou só Q, acrescentou G1.
“Infelizmente, a falta de normas por parte de alguns governos da região permite que veículos com baixa qualidade nos testes de colisão, como o Chery IQ, sejam oferecidos ao público”, apontou Alejandro Furas, secretário geral do Latin NCap.
O QQ chinês, mesmo sendo um projeto novo, obteve nota zero em todos os quesitos – a observar que o modelo estava sem airbags, recurso exigido nas versões vendidas no Brasil, acrescentou o IG.
Como outros carros chineses, o resultado ficou muito abaixo do aceitável. No choque frontal, o motorista bateu a cabeça no volante e seus braços foram em direção ao painel.
As crianças não ficaram protegidas pelos assentos e sofreriam ferimentos graves. A Chery não indicou qual marca de assento usar, o que obrigou o Latin NCAP a escolher um modelo genérico.
Exemplo de testes do Latinncap. Chineses se sairam pior |
O Programa de Avaliação de Carros Novos para a América Latina, conhecido como Latin NCAP, já tinha testado, em 2013, 28 modelos de carros vendidos no Brasil, segundo noticiou Automotive Business.
Os carros foram comprados em concessionárias e levados à Alemanha, onde passaram por severos testes de colisão. Nenhum deles atingiu as cinco estrelas, como é comum na Europa, e o Latin NCAP concluiu que “os níveis de segurança dos carros mais vendidos na região são ainda inaceitáveis, abaixo dos padrões mundiais”. Porém, reconheceu que houve progressos palpáveis.
Entretanto, mais uma vez, o recorde absoluto de insegurança ficou com os carros chineses. O JAC J3 só não foi o pior porque um outro modelo chinês – o Geely CK – ficou sem nenhuma estrela, muito embora seus motoristas se arrisquem a ver constelações...
Os produtos chineses confirmaram assim sua reconhecida fama de péssima qualidade, da qual misteriosamente pouco se fala na grande mídia.
A China precisa blefar para construir seu mundo de escravos |
A expressão define bem a imagem da China em matéria de inteligência artificial – a IA –, segundo o jornalista Vincent Lorin, especializado em tecnologia e comércio, no artigo “A inteligência artificial chinesa chega à Europa blefando?”, reproduzido por VoxEurop.
Em minuciosa reportagem, Lorin tratou dos projetos chineses de investimento em inteligência artificial oferecidos a empresas europeias, tendo ficado atônito com o seu lado suspeito.
O jornalista destaca a importância estratégica desse setor, no qual a China é muito ativa, ao instalar sistemas de policiamento e vigilância dos cidadãos na Malásia, no Paquistão, no Japão, na Coreia do Sul, na África.
A China quer ficar com os sistemas de policiamento facial que oferece a outros |
Pequim também acena para a promessa de construir uma “Rota da Seda Digital” com um custo de 200 bilhões de dólares em estruturas básicas.
Essa poria sob o seu controle um guarda-chuva digital único, apoiado em uma rede global de cabos, administrada pelo BeiDou, o sistema chinês de georreferenciamento por satélite.
Todos sabemos que as empresas chinesas da IA são grossamente financiadas pelo seu próprio governo.
Até aí se compreende: a China quer a hegemonia mundial e busca submeter os demais, isso é altamente previsível.
As incógnitas começam com a ingenuidade dos seus correspondentes ocidentais, empresas privadas e governos.
Surpreende a ingenuidade dos ocidentais face a uma ditadura policialesca |
Mas é isso o que faz o comunismo pequinês, e é o que oferece, sob a camuflagem de sistema lucrativo, aos ocidentais apalermados.
Só o faraônico programa de vigilância sobre 1,4 bilhões de chineses, em vias de instalação naquele país, consumirá uma quota inicial de um bilhão de dólares.
Mas, para funcionar Pequim precisa de muita IA.
E aqui entra o conto da carochinha chinês.
Pequim banca que tem muita, e muito avançada IA, regada com muito dinheiro, para investir em projetos comuns com os ocidentais.
“Cheias de dinheiro, afogadas em dados e patrocinadas pelo Estado, as empresas chinesas podem se beneficiar, além disso, de nossa própria credulidade”, alerta Lorin.
Por que a China está longe de ser o que banca em IA? Na investigação fundamental, a Europa e os EUA têm mais cientistas líderes na área.
No setor de hardware, as indústrias de semicondutores e de microprocessadores requeridos pela IA pertencem a fabricantes norte-americanos.
“Toda a guerra é baseada no engano” (Sun Tzu) |
No entanto, e eis o mistério, a China é descrita pela mídia ocidental como uma força imparável tocada pelo destino, e que irá se tornar inelutavelmente a líder mundial onipotente em IA.
O que é isso? É só propaganda? Lorin lembra o famoso pensamento militar de Sun Tzu em seu livro A arte da guerra: “Toda a guerra é baseada no engano”.
E a disputa pelo domínio da IA com seus sistemas é visto por Pequim como a maior das guerras.
O objetivo da IA da China está a serviço do Exército do Povo |
E multiplica os exemplos como o de uma antiga empresa de comércio de leite em pó de Xangai que se tornou por arte de magia em “especialista em IA”.
Depois de mudar o seu nome para DeepBlue, nome que evoca um mítico computador da velha IBM, vendeu robôs de limpeza para aeroportos, estações ferroviárias e hospitais chineses.
Recebeu em dois anos centenas de milhões de dólares de uma nuvem de bancos e empresas, biombo do governo marxista, e se apresenta em seu site como “World Class AI maker”.
Tal empresa lançou-se à conquista do Sudeste Asiático por meio da Tailândia, e prometeu à Europa o “ônibus inteligente Panda”.
Esse seria um veículo autônomo capaz de reconhecer a palma da mão do dono, e que o ex-atravesssador de leite em pó promete ser uma maravilha tecnológica.
Quem presta atenção nestas ofensivas, diz Lorin, e procura clareza ou transparência acaba por encontrar coisas surpreendentemente estranhas.
A genial inventora do “ônibus inteligente Panda” não pode explicar como é que sua equipe de investigação e desenvolvimento concebeu esse prodígio tecnológico.
A fábrica diz que empregou “mais de 100 doutores e pós-graduados”.
Apenas cinco meses antes dizia que foram mais de “30 doutores e pós-graduados”.
Porém, nem os jornalistas chineses conseguem qualquer informação crível dos principais engenheiros e cientistas que estariam por trás da IA da empresa.
Declarações bizarras e exuberantes da liderança socialista na mídia ocidental e chinesa agravam a estranheza.
Em novembro de 2018, o vice-presidente da DeepBlue, Liu Feng-Yi, afirmou que o ônibus autônomo da empresa já funcionava em 200 cidades na China e em 500 cidades em todo o mundo.
Mas, de acordo com o Financial Times, o maravilhoso Panda era testado em 10 cidades à “espera de mais 10 até o final de 2019”, incluindo, hipoteticamente, Bancoc e Atenas.
Lorin fala de “onda mágica” para se entender os fabulosos anúncios da mídia ocidental sobre a entrada chinesa em IA europeia.
Porque é de magia que se trata, não de verdadeira tecnologia.
Bus Panda autodirigido maravilha tecnológica que ninguém sabe quem fez nem se de fato funciona ou existe |
O objetivo seria “acelerar a transformação digital das cidades italianas por meio da IA” garantindo que serão preservados “todos os requisitos de privacidade europeus”.
Para afastar desconfianças... em junho de 2019, a mídia trombeteava o evento em Atenas intitulado “Chinese AI arrives in Europe”.
Alardeava que a “líder global em aplicações baseadas em IA” levava à Europa suas mais recentes inovações “para mudar radicalmente o transporte público, os métodos de pagamento e o ambiente urbano em geral”, prometendo “investimentos”, “criação de empregos” e “transferência de tecnologia”.
A mesma mídia ocidental nada dizia sobre o comércio de leite em pó de Xangai, único produto histórico conhecido da DeepBlue, “World Class” da IA.
Cedo ou tarde – verifica o jornalista – todos os que acreditaram na astúcia chinesa de “fingir até conseguir” acabaram caindo num escândalo deplorável ou num fiasco logo sepultado.
Os revezes, contudo, não contam para Pequim: seus pesos pesados precisam penetrar toda a estrutura digital da Europa.
Não é questão de comércio, trata-se de conquista, e de fundo policial-militar.
A Huawei assinou 28 contratos com operadoras de telecomunicações na Europa, incluindo a implantação das redes 5G em alguns estados membros, malgrado as continuadas advertências de a empresa chinesa ser uma extensão do Exército vermelho.
Os chineses se afobam para investir em indústrias que desenvolvem intensivamente a IA e oferecem cifras fabulosas em rondas de financiamento conduzidas por macro-investidores ocidentais.
Se tivessem tantas e melhores IA não o fariam. Fazem porque não têm e precisam, para depois dominar seus financistas!
E, sobretudo, porque querem assumir o controle dos sistemas ocidentais e controlar seus cidadãos.
Há tempos eles têm um fim supremo fixado: a hegemonia socialista chinesa, que não poderá ser senão ditatorial sobre aqueles que acreditaram no “conto chinês”.
A China aplicou um golpe multimilionário na Alemanha, agora descoberto por investigadores alemães, noticiou largamente a imprensa internacional.
Trata-se de um grande esquema de reaproveitamento ilegal de moedas retiradas de circulação por estarem danificadas.
O “negócio da China” teria causado um prejuízo de pelo menos 20 milhões de euros ao Bundesbank.
O golpe partia do fato que o BC alemão todo ano retira de circulação toneladas de moedas danificadas. As peças são desfeitas tendo apenas seus anéis externos separados da parte interior, no caso das moedas de 1 e 2 euros. A sucata era vendida à China para reciclagem. Tudo muito ecologicamente correto.
Porém, na China eram remontadas antes de serem rreenviadas à Alemanha, como dinheiro normal.
Funcionários da companhia aérea Lufthansa que têm limite de peso de bagagem maior teriam passado pelos controles de segurança com mais facilidade.
As moedas eram depois trocadas por notas no Bundesbank que as aceitavam ingenuamente como verdadeiras.
O Ministério Público de Frankfurt que investigou o caso, explicou que o Bundesbank é a única entidade europeía que aceita trocar moedas danificadas sem custos. O dinheiro era recebido em bolsas de mil euros e, geralmente, em vez de contado, só era pesado.
As autoridades germânicas julgam que, entre 2007 e 2010, os falsários chineses trocaram quase 30 toneladas de moedas fajutas. O golpe só foi descoberto quando seguranças de um aeroporto notaram um peso excessivo na bagagem de um dos funcionários da Lufthansa e encontram as moedas.
Em comunicado de imprensa o Bundesbak se limitou a informar que nenhum funcionário do banco é suspeito e que as autoridades estão conduzindo um inquérito, reconhecendo a existência do esquema.
Falsificar moeda é um delito praticado desde que há moeda. Porém, a grande escala desta falcatrua sugere que não é só à moeda que se restringem as manobras comerciárias e econômicas chinesas... e a ingenuidade ‒ ou cumplicidade ‒ ocidentais.
A pirataria industrial chinesa é um flagelo para a indústria relojoeira suíça. Patek Philippe, Breguet, Longines, Omega, Blancpain, Tag Heuer, Vacheron Constantin chineses se encontram na rua por poucos reais, todos absoluta e rigorosamente falsos.
“Use e jogue fora”: em pouco tempo param e vão para o lixo, mas o dano para a reputação das marcas tradicionais está feito.
Mas há pior: uma contrafação requintada que produz por um preço final em volta de U$200 relógios que externamente enganam clientes experientes.
As cópias de poucos reais jamais seriam usadas por alguém que quer se exibir com um “Rolex” na sua roda, sob pena de ridículo.
Mas um “Rolex” chinês que ludibria até os proprietários de peças legítimas tira clientela de um público necessariamente restrito e desprestigia a marca.
“A China é o mercado número um da pirataria, lá ela ocorre livremente” diz Jean-Daniel Pasche, presidente da Federação da Indústria Relojoeira Suíça.
A Federação contatou o governo chinês, que fez de conta de querer colaborar. “Porém a luta será longa”, comentou desanimadamente Pasche.
Para Pequim a contrafação é uma arma de guerra econômica para obter uma hegemonia total no mundo.
Nessa luta, o nível de vida, a dignidade, a boa qualidade, a tradição e o refinamento vão sendo demolidos.
No seu lugar, entra a má qualidade, a vulgaridade, a feiúra, o chinfrim, a intranscendência desprezível do meramente descartável.
Apagam-se os últimos vestígios da civilização cristã e se instala o ateísmo neo-pagão, feio e falso, como quer o comunismo.
Foto do smartphone analisado pela G Data Software |
Esses smartphones estão sendo oferecidos nos maiores sites de venda online com software de espionagem pré-instalado, segundo a Associated Press.
A G Data Software disse ter encontrado códigos maliciosos no software proprietário do Star N9500 adquirido online.
O achado é apenas o último numa série de ocorrências onde pode se constatar que diversos smartphones procedentes da China já vinham carregados com softwares maliciosos.
Thorsten Urbanski, porta-voz da G Data, contou que sua empresa comprou o celular após ouvir queixas de diversos usuários. A equipe da empresa trabalhou mais de uma semana até identificar com precisão o perigo.
O Star N9500 não diz quem é o fabricante. “Não há identificação no celular, nem na documentação”, explicou Thorsten.
Bjoern Rupp: casos são mais comuns do que os consumidores pensam |
A G Data disse também que o spyware encontrado no N9500 permite a um servidor instalado na China captar os dados pessoais do usuário, fazer um acompanhamento dos locais onde o aparelho foi usado ou ligar à distância a câmara ou o microfone do smartphone.
Bjoern Rupp, chefe da consultoria de segurança para celulares GSMK, sediada em Berlim, disse que esses casos são mais comuns do que os consumidores pensam.
No último outono, o fornecedor alemão de serviços para celular E-Plus encontrou softwares maliciosos em alguns equipamentos passados a seus clientes.
“Nós temos que assumir que esses incidentes ocorrerão cada vez mais, por diferentes interesses comerciais e outros”, acrescentou Rupp.
Pentágono proíbe celulares chineses que espionariam para Pequim |
O Pentágono teria descoberto que esses aparelhos supõem “um risco inaceitável”, pois seriam manipulados pelos seus respectivos fabricantes chineses com intuitos de espionagem.
A medida entrou em vigor em 25 de abril (2018) sendo aplicada a celulares e demais dispositivos fabricados por essas empresas.
“Os dispositivos de Huawei e ZTE podem trazer um risco inaceitável para o pessoal, a informação e a missão do Departamento. À luz dessa informação, não é prudente que os estabelecimentos do Departamento continuem vendendo-os a nosso pessoal”, disse o major Dave Eastburn, porta-voz do Pentágono.
Eastburn sublinhou que o Pentágono ordenou retirar todos os dispositivos dessas empresas das prateleiras das lojas em bases militares do mundo todo.
“Os membros em atividade deveriam ser conscientes dos riscos que implica usar dispositivos Huawei, independente do local onde foram comprados”, acrescentou Eastburn.O Pentágono apoia sua decisão em audiência ante o Senado na qual participaram os máximos responsáveis das principais agências de segurança e de inteligência do país, incluídas a CIA e o FBI.
Espionagem internacional chinês explora smartphones feitos no país. |
As suspeitas americanas começaram em 2012, quando o Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes apresentou relatório em que a Huawei e a ZTE apareciam como ameaças para a segurança nacional.
As firmas recusaram as acusações ex-oficio em repetidas ocasiões, mas interferências ilegais continuaram sendo denunciadas.
Os smartphones enviavam dados pessoais a uma central em Shangai. |
Por sua vez, o “The New York Times” denunciou que uma empresa de software chinês estava combinada com fabricantes de smartphones para espionar e enviar SMS secretos para a China.
A responsável pelo software espião é a empresa Shanghai Adups Technology, pertencente ao governo chinês e que trabalha de acordo com empresas como ZTE, Huawei e Blu.
O gancho para atrair as vítimas foi oferecer modelos baratos e até bons demais para serem tão em conta: potência e durabilidade difíceis de acreditar.
A empresa norte-americana Kryptowire fez a descoberta em vários modelos da marca Blu, que enviavam dados dos contatos, histórico das chamadas e outras informações para um servidor em Xangai sem que os usuários soubessem.
O sistema operativo de fábrica já trazia a possibilidade de instalar aplicações de forma remota, enganando o proprietário.
Obviamente a empresa Blu declarou que não sabia nada dessas irregularidades.
E respondeu imediatamente ao “The New York Times”, que tinha atualizado o sistema operacional para identificar e eliminar qualquer software de espionagem.
Enquanto o usuário não desconfia o smartphone chinês viola sua segurança |
O grampo de centenas de milhões de telefones no Ocidente – e até na própria China – fornece uma impressionante capacidade de ciberataques, ou formas de “guerra híbrida”, para o momento que Pequim considerar oportuno.
E a China vem se mostrando muito agressiva em relação aos EUA nos últimos semestres, inclusive militarmente.
O governo chinês, que foi tão inescrupuloso no caso dos smartphones, não deixará de tentar novas vias para recuperar o “poder de fogo” para sua guerra da informação.
E ninguém disse que os smartphones chineses baratos foram os únicos “escravizados”...
Empresas chinesas de tecnologia com fachada comercial são órgãos dos serviços policiais para censurar informações, controlar os cidadãos, espioná-los e lhes enviar mensagens falsas com conteúdo ideológico dissimulado mas adaptado ao público alvo.
O Partido Comunista Chinês (PCCh) fornece o aplicativo de leitura de notícias da ByteDance ligado ao TikTok para inocular propaganda do regime.
A astúcia foi revelada em um documento interno trazido à luz pelo Epoch Times.
Os algoritmos funcionam de forma semelhante no aplicativo ByteDance e no TikTok, apontado pela administração norte-americana em 2020.
Esse coleta dados dos usuários com riscos para a segurança nacional.
Em 2016, o escritório de propaganda da cidade de Luohe, no centro da China, instruiu a todos os comitês do Partido Comunista Chinês para abrir contas no Toutiao, outra app popular de coleta de notícias de propriedade da ByteDance.
A circular comunista recomenda o Toutiao porque dissimula propagandas nas contas com aspectos de meras recomendações para usuários escolhidos que, na realidade, são alvos do governo.
Em suma, uns receberão a informação e os outros não, segundo as conveniências do regime socialista.
Em janeiro de 2018, Cao Huanhuan, arquiteto de software de Toutiao, explicou como seu algoritmo rastreia as preferências e hábitos do usuário.
Esse coleta-se três tipos de informações antes de apresentar ao usuário uma postagem pré-escolhida: sobre quem ele interage, qual é seu perfil e onde abre o aplicativo.
Isso implica vasculhar qual é o tipo de meio favorito do usuário-vitima (vídeo, foto, imagem ou texto); os temas que ele prefere (ioga, viagem ou hip hop); o tempo que dedica a cada postagem (duração da visualização, quantidade de fotos e a duração do texto); e as características pessoais do criador da postagem.
O usuário será analisado em seus hobbies, idade, sexo, telefone que usa, seu histórico de pesquisa em aplicativos ByteDance, navegação na Internet, histórico de pesquisa, de compras e assim por diante.
O usuário também será localizado exatamente (casa, restaurante ou viagem ao exterior, e assim por diante); a que horas do dia; que tipo de rede (3G, 4G, 5G ou Wi-fi); e condições meteorológicas.
O algoritmo também vasculhará os históricos fornecidos pele vigilância de outros usuários que têm hobbies ou profissão semelhantes.
Com as informações colhidas pelo aplicativo, uma ferramenta de inteligência artificial (IA) criará o fake perfeito.
A ByteDance também criou várias listas negras, disse Cao, com milhões de palavras-chave ou fotos banidas pelo regime das redes sociais.
Qualquer postagem com um ou mais desses conteúdos é removida imediatamente, completou Cao, sem explicar como são arquivados tantos dados sobre comportamentos e preferências individuais.
O usuário não sabe mas ele foi laçado e informado de modo distorcido ou errado por um sistema ditatorial onipresente.
Relatório do Dr Christopher Balding revelou a espionagem comunista chinesa via Huawei. |
As conclusões foram alarmantes, segundo Marco Respinti, escritor e professor no Russell Kirk Center for Cultural Renewal, de Michigan, EUA, citado por Bitter Winter.
A conclusão do trabalho do Dr. Balding é clara e direta:
“Depois de examinar um conjunto exclusivo de dados sobre a atividade da Huawei, fica claro que há uma relação inegável entre a empresa e os serviços governativos, militares e de espionagem da China.” (...)
“há evidência direta significativa de que o pessoal da Huawei age sob a orientação da espionagem chinesa com múltiplas conexões que percorrem o estado chinês.
“Isso deve preocupar governos que querem se prevenir contra a coleta de dados feita pela espionagem chinesa”.
O inquérito descobriu que os funcionários da Huawei previamente devem exercer funções militares de coleta de informações.
Ren Zhengfei, militar aposentado, na foto com Xi Jingping, é o único proprietário conhecido da Huawei e só tem o 1% |
A pesquisa contou com a cooperação dos Drs. Samuel Armstrong, John Hemmings e Dr. Andrew Foxall, da Sociedade Henry Jackson de Londres, um think tank neoconservador focado na política externa britânica.
O Dr. Balding selecionou currículos de um banco de dados de sites de recrutamento chineses que ficharam a 600 milhões de cidadãos. O banco de dado vazou on-line em 2018.
Segundo Balding:
“Primeiro, os dados fornecidos provêm de testemunhos diretos, de primeira mão, das atividades da Huawei, do comportamento de seu pessoal e de suas relações com outras organizações chinesas”.
“Em segundo lugar, os funcionários da Huawei confirmam efetivamente a relação entre o estado chinês, os militares e os serviços civis de coleta de informações”.
Terceiro “a relação é claramente sistematizada, (...) pelo estado chinês e os agentes de coleta de informações”.
Quarto, “a relação institucional entre a Huawei e os serviços de segurança do Estado chinês contradiz diretamente as alegações da Huawei de que ela não tem relação com esses serviços”
Huawei é um dos mais insidiosos instrumentos da penetração econômica comunista chinesa |
A Huawei está nos holofotes há muito.
A empresa serve como uma ferramenta doméstica repressiva do comunismo no âmbito do “despotismo digital” de “um estado totalitário perfeito de alta tecnologia” diz Judith Bergman, Membro Sênior do Gatestone Institute, think tank americano baseado em Nova York.
A empresa de mídia Bloomberg denunciou que os funcionários da Huawei “colaboraram em projetos de pesquisa com o pessoal das forças armadas chinesas, denunciando estreitos laços com os militares explorando os smartphones e a rede de energia”.
Durante a última década, os trabalhadores da Huawei uniram-se ao Exército de Libertação do Povo em pelo menos 10 esforços de pesquisa que abrangem inteligência artificial nas comunicações.
Eles incluem um esforço conjunto com a Comissão Militar Central – órgão supremo das forças armadas – para extrair e classificar os autores de comentários e “gostei” de vídeos postados online.
Esse esforço conjunto é feito com a Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa “a principal academia militar de pesquisa, principal universidade nacional do Exército Popular de Libertação, localizada em Changsha, província de Hunan, e dirigida diretamente pela Comissão Militar Central da China” escreve a Bloomberg.
Em abril, “a Vodafone [maior companhia telefônica da Europa] encontrou vulnerabilidades instaladas há anos nos equipamentos fornecidos pela Huawei para os negócios italianos da operadora.”
De fato, a empresa “identificou instrumentos escondidos no software que poderiam ter dado a Huawei um acesso não autorizado à rede de telefonia fixa e de Internet da operadora na Itália, e que atende milhões de lares e empresas”.
As autoridades chinesas negam ou minimizam tudo; mas é uma tentativa risível, diz o relatório Balding.
Meng Wanzhou, vice-presidente e filha do fundador de Huawei foi presa no Canadá. Mas pagou fiança de 7 milhões de dólares. |
E aqueles que não caíram na malha vivem um pesadelo, temendo os efeitos de uma vigilância rigorosa e de um controle total.
As autoridades chinesas negam relação com a Huawei.
Mas são as mesmas autoridades que tentam há anos negar a prática horrenda da extração de órgãos, como se fosse possível movimentar a maciça máquina de transplante e tráfico de órgãos em um país totalmente controlado como a China.
No trabalho “Quem é dono da Huawei?”, o Dr. Balding revela que por trás da fachada de ‘Huawei Holding TUC’ e de uma intrincada rede de fachadas virtuais para despistar chega-se a que ou ninguém decide nada e ninguém lucra nada”.
Isso é um absurdo a menos que a “Huawei Holding é de fato controlada como uma empresa estatal se não é uma estatal ao pé da letra”.
Em suma, o muro de fumaça indica que quem controla a Huawei, é Ren Zhengfei, detentor de só 1% em uma holding da qual é o único acionista, leia-se um “laranja” do regime marxista.
O embaixador Giulio Terzi di Sant'Agata, ex-ministro italiano dos Negócios Estrangeiros e agora presidente da Cybaze, uma das principais empresas de segurança cibernética confirmou em entrevista para “Formiche”, revista de análises e comentários, as afirmações do acadêmico americano.
E lembra que o fundador da Huawei, Ren Zhengfei, é ele mesmo um ex-oficial militar.
Também acrescenta que “a lei [comunista] de 2017 sobre segurança nacional obriga todas as empresas de alta tecnologia a cooperar com aparatos de segurança [maoístas]”.
Por isso, diz, a Huawei “é totalmente parte de um sistema de uso duplo ‘combinando’ atividades civis, objetivos estratégicos e metodologias militares”.
Um sistema na China coleta os dados que você põe no Huawei |
Para Bitter Winter o embaixador Terzi, prioriza os direitos humanos e a liberdade religiosa e deplora que “as pessoas no Ocidente só se preocupam com os lucros econômicos.
“Então, quando a Huawei oferece um roteador de internet, que custa dez vezes menos que seus concorrentes ocidentais, eles o compram sem considerar que esse roteador passa aos funcionários comunistas chineses os dados pessoais dos usuários”
E conclui: “interesses econômicos mesquinhos estão levando o Ocidente a ignorar todo o quadro: estamos vendendo nossa segurança e o bem comum”.
Tentáculos cibernéticos controlarão qualquer um desde a "nuvem" |
Membros dessa minoria muçulmana teriam sido presos após serem localizados pelo software “Plataforma de Operações Conjuntas Integradas” (IJOP), divulgou Yahoo!
É um software que rastreia a atividade online e a vida diária das pessoas por meio de um amplo sistema de vigilância eletrônica existente na região.
E cria um enorme banco de informações pessoais como tipo de sangue, altura, afiliação política ou religiosa e até mesmo seu consumo de eletricidade ou combustível de cada indivíduo.
As menores ações dos indivíduos são fiscalizadas, em particular, pelo rastreamento de smartphones ou dos milhões de câmeras de Circuito Fechado de TV instaladas na província.
A HRW suspeita também que empresas como a Huawei tenham implementado um software de reconhecimento facial para identificar pessoas que parecem etnicamente com uigures.
Repressão a uigures será pior com o 5G em andamento |
Para o governo chinês esses “crimes” justificam interná-los em “campos de reeducação política”.
A ditadura alega o desejo de combater o terrorismo e o extremismo, mas apenas 10% dos indivíduos da lista são acusados disso.
Segundo informações da agência AFP, que teve acesso a parte da lista, muitas pessoas foram simplesmente “indiciadas” pelo software sem qualquer informação sobre o motivo de sua prisão.
Segundo informações do jornal britânico “The Guardian”, “não ser confiável” ou ter nascido após a década de 1980 são “comportamentos” que justificam a detenção.
Um homem aparece detido por não pagar o aluguel e vários outros por praticar poligamia, sendo que os uigures são muçulmanos e o Corão aprova essa prática.
Uma detida foi denunciada por ter “links com países sensíveis” depois que o mencionado IJOP gravou quatro ligações de vários minutos com sua irmã que mora no exterior.
“Isso contradiz as afirmações das autoridades chinesas de que suas tecnologias 'sofisticadas' e 'preditivas', como o IJOP, mantêm Xinjiang seguro ao mirar os criminosos com precisão”, disse Maya Wang, pesquisadora chinesa da HRW.
Nem um simples telefonema escapa ao controle e a punição |
Mas, “esta é a primeira vez que vimos documentos oficiais explicando como o sistema capturou e deteve cada indivíduo”, disse Maya Wang.
As autoridades socialistas em Aksu e Xinjiang fugiram das perguntas da agência AFP sobre as denúncias.
O porta-voz da diplomacia chinesa Zhao Lijian disse que os relatórios “nem mesmo mereciam ser refutados”, acusando a HRW de tentar “causar problemas” na região.
Compreende-se assim o empenho de Pequim em impor sua rede de 5G.
Essa, pela sua alta capacidade de transmissão de dados, lhe permitiria instalar uma ditadura universal da qual ninguém escaparia.
É evidente que não posso aceitar a propaganda comunista camuflada de ecologia. Nem sequer posso aceitar a propaganda ecologista que em 90% dos casos é falsa e visa a destruição do homem, depois de o ter tornado um escravo.
ResponderExcluirMas compreendo que os intoxicados de ódio se sirvam de todos os meios para levar à frente a us aação destruidora. O diabo também os usa e eles são aprendizes de diabinhos!
Agora, não aceito a estupidez das empresas que procuram melhorar a situação do homem de serem criticadas de forma torpe por essas ONGs de vergonha.
Elas deviam dizer-lhes, como a China: Tirem os cavalinhos, porque nós não modificamos um milimetro do nosso comportamento por vocês chiarem: o que vocês dizem é incompreensível para nós.
Esta notícia confirma muitas das ideias defendidas aqui:
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/turismo/2017/05/1882242-o-misterioso-ressurgimento-de-praia-desaparecida-ha-mais-de-30-anos.shtml
Postagem muito relevante e oportuna. Fiz questão de compartilha-la em meu perfil do Face. Parabéns pelo seu trabalho, sr. Dufaur. Um próspero Ano Novo.
ResponderExcluire alguns países pra se tentarem manterem em pé de igualdade ou té mesmo superar a china se for preciso fazem o mesmo
ResponderExcluirÉ inteiramente verdade. A china e não só a China, faz o que quer na certeza de que ninguém a critica. Nós, os ocidentais, os cristãos, somos o mal que tem de ser vergastado.
ResponderExcluirMas é assim, não por causa da China, mas por nossa causa, porque deixamos que assim seja.
mas no meio disto, há uma verdade que ressalta. Se nós deixassemos de ser sal, todos nos pisavam, porque deixamos de servir. Porque ainda somos sal, somos o alvo da destruição deles.
mas, na verdade, estar a chegar a hora de dizer um BASTA
Eu não sei se o que vou falar está correto, mas acho que a China tem um cheiro, até mesmo os produtos tem um cheiro, algo semelhante a plástico derretido, ou algum produto químico. Comprei um binóculo, mas a pochete dele tem um cheiro tão forte que não tive como usar.
ResponderExcluiristo ao fim ao cabo acaba por ser uma corrida pelo capitalismo pra ver kem é ke consegue mais lucro e produzir mais e o ambiente é ke paga.. é tudo uma kestao pra ver kem é ke tem a pila e tomates os maiores.. infelixmente é assim
ResponderExcluiré como se costuma dizer: kem tudo ker tudo perde
ResponderExcluirUm documentário de alguns minutos sobre os níveis "apocalípticos" de poluição na China:
ResponderExcluir20 Signs China's Pollution Has Reached Apocalyptic Levels | China Uncensored
https://youtu.be/OwOBRH56Ic0
Estava vendo as notícias na internet e me deparei com a seguinte notícia relacionada do rol de bizarrices da China:
ResponderExcluirChina produz arroz feito de plástico
http://www.planetaarroz.com.br/site/noticias_detalhe.php?idNoticia=9328
São todos agentes comunistas infiltrados.
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