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domingo, 13 de outubro de 2024

Imposições anti-CO2 não são viáveis nem no ar nem na terra

Air New Zealand abandonou meta anti-CO2
Air New Zealand abandonou meta anti-CO2
pela inviabilidade da meta nas condições atuais da tecnologia
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A artificialidade da pressão ecologista para impor a antinatural redução do CO2 da atmosfera, levou à Air New Zealand, principal linha aérea do país oceânico, a abandonar a meta de redução de emissão de CO2 fixada para 2030, noticiou o “Estado de S.Paulo”.

Os motivos alegados são a falta de motores compatíveis com a meta e a ausência de suporte regulatório e político global e nacional.

A companhia da Nova Zelândia é a primeira grande empresa aérea que desiste da meta climática reclamada pela ONU em suas assembleias anuais, ou COPs.

A empresa empurrou a meta de emissões zero de carbono para 2050, confirmou a presidente da Air New Zealand, Dame Therese Walsh.

A empresa também abandonou o programa Science-Based Targets initiative (SBTi), em que companhias adotam metas baseadas em ciência para frear o fictício aquecimento global.

A ciência aqui é o seleto clube pago pela ofensiva internacional ambientalista, cujas conclusões são crescentemente contestadas por grandes cientistas imparciais.

Para atingir as metas anunciadas as companhias aéreas deveriam encontrar facilmente os denominados “combustíveis sustentáveis de aviação” (SAF, sigla em inglês) que mal existem.

Os SAF existentes são “mais caros do que os combustíveis tradicionais, e não há capacidade suficiente para produzi-los em grande escala”, explicou o porta-voz da empresa de análise de aviação Cirium, Ellis Taylor.

Facilidade com que carros elétricos pegam fogo levou países a vetá-los em parkings fechados
Facilidade dos carros elétricos a pegar fogo levou países a vetá-los em parkings fechados
Por sua vez a Ford dos EUA que queria sair à frente de outras montadoras na produção de carros elétricos diminuiu ainda mais seus investimentos nesse setor, noticiou também o jornal paulista.

A empresa atrasará em 18 meses a introdução de uma nova picape elétrica e descartou a produção de um novo SUV elétrico.

A empresa também fez essa redução visando conter as perdas multibilionárias causadas por essa tecnologia ainda não dominada.

A razão é simples: o mercado não quer esses carros.

“Esses veículos precisam ser lucrativos e, se não forem, vamos tomar decisões difíceis”, explicou o diretor financeiro da Ford, John Lawler.

“Certamente, essa não é uma boa notícia em termos de progresso da Ford em relação aos veículos elétricos”, disse Sam Abuelsamid, principal analista de pesquisa da empresa de pesquisa Guidehouse Insights.

“Claramente, eles ainda não conseguiram lidar com os veículos elétricos e colocar produtos mais acessíveis no mercado”, acrescentou.

As vendas de veículos elétricos diminuíram significativamente nos EUA e na Europa.

Nessa queda, a Ford perdeu US$ 2,5 bilhões num semestre. A boa procura por seus modelos a combustão clássica lhe rendeu um lucro de US$ 3,2 bilhões.

Os modelos elétricos, inicialmente favorecidos por um fogo de palha, afastaram os consumidores.

Os compradores relutantes se voltaram para os modelos híbridos elétricos e a gasolina, enquanto os elétricos de segunda mão sofriam severas quedas de preço.

Outros fabricantes padecem dificuldades análogas. A Volkswagen teve queda de 28% nas vendas do primeiro semestre do ano nos EUA.


Casos de carros elétricos BYD que explodiram na China


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