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| COP30 Plenária lideranças indígenas, ONGs, autoridades do governo e parlamentares exigem que o governo climático da Terra fique com os aborígenes |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A Conferência da ONU COP30, que inicia neste novembro em Belém, trará um veneno dissimulado por trás da sua caótica montagem: sob pretexto de fictícias mudanças climáticas reformas mundiais que, abalará a vida das nações.
Os países sul-americanos, grandes produtores de alimentos e commodities em geral, poderiam ter mutilada a exportação de seus produtos.
E, para maior confusão poderia ser ameaçada sua soberania sobre a floresta amazônica, para citar um caso pioneiro gritante.
A imensidade da transformação que se discutirá na COP30 põe em relevância pretextos para “salvar o planeta”. Mas essas fantasias desviam as atenções para uma imensa revolução político-religiosa que se tenta efetivar não sem imensas dificuldades.
A COP30 foi cogitada para acontecer na região amazônica indo contra toda sensatez organizativa.
Mas, poderia resultar até, e por estranho que pareça, numa Amazônia erigida em reserva-santuário ou templo panteísta.
A revolução em curso na Igreja Católica de uma nova religião com cultos empestados de superstições diabólicas indígenas, teria o estímulo das altas cúpulas eclesiásticas incluindo os estímulos do novo Papa Leao XIV que vem de receber o MST junto com os movimentos sociais de todo o planeta arregimentados pelo anterior Papa Francisco I.
Essa danosa manobra traz entre seus pressupostos a mutilação ou, em última análise, last but not least, a condenação do agronegócio.
Vejamos de início este ponto que nos atinge tão de perto, malgrado a desorganizacão da COP30. Cfr. "La Nación".
A América Latina produz alimentos suficientes para mais de 1,3 bilhão de pessoas, ou mais que o dobro de sua população. Isto significa aproximadamente 14% da produção agrícola e pecuária mundial.
É, portanto, um ator fundamental na segurança alimentar global. Mas para a filosofia profunda dos movimentos comuno-ambientalistas mais ativos esses são títulos de condenação.
Esses pretendem golpear o agronegócio transformando as decisões da COP30 em condenações aos grandes produtores de alimentos a quem os promotores mundiais do evento acusam de serem responsáveis pelo aquecimento global.
E, por absurdo que pareça, a Mãe Terra – Gaia ou Pachamama, segundo a ideologia ou a superstição – segundo eles não poderia mais suportar um gênero humano que se multiplicou como o Deus da Bíblia ordenou.
Nossa eficácia produtiva é questionada com o pretexto espúrio de exercer pesar imensamente nas emissões totais de GEE (Gases de Efeito Estufa),.
Apelam para o fato de aproximadamente 45% do total de emissões líquidas de GEE estar relacionadas à agricultura e às mudanças no uso da terra.
Esse fato para quem conhece a Terra é um triunfo da ocupação dela como Deus dispôs já no primeiro momento da Criação.
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| O gado virou péssimo esquentador do planeta e o agronegócio deve ser extinto. Impossível maior absurdo! |
E a atitude dos governos sensatos como a do atual governo americano em relação à ação climática é criminosa, que eles qualificam de inflexivelmente danosa.
A esse estapafúrdio acrescentam eles que os EUA não lhes fornecem as fabulosas somas de dinheiro que estes militantes de hotéis e restaurantes de luxo exigem para cumprir seus mirabolantes e nunca confirmados projetos ecológicos.
A COP30 se configura assim como um teatro aparentemente complexo, mas que no fundo é claro: a luta dos revoltados da ordem da criação contra os homens de bem.
Um exemplo caraterístico foi fornecido pelo site Brasil de Fato, nascido segundo ele próprio para dar voz aos “movimentos populares em 25 de janeiro de 2003, durante o Fórum Social Mundial de Porto Alegre”.
Ele quer ser um site de batalha, ligado à luta planetária comuno-ambientalista contra a propriedade privada e o bem-estar alimentar da humanidade. https://www.brasildefato.com.br/quem-somos/
A respeito do COP30 foi bem claro: “o inimigo é o agronegócio” como escreveu nele o historiador Luiz Marques.
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| Indígena não pode progredir e deve ficar nu no mato como numa gaiola para turista ver |
“Você está tirando a floresta que capta gases de efeito estufa e ainda colocando no lugar pasto […] que gera gases de efeito estufa”, acrescenta o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ao Manual de Sobrevivência, podcast do Brasil de Fato.
Marques explora os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo eles dados – e graças a Deus e à nossa sacrificada classe pecuarista – em 2024 havia por volta de 238,2 milhões de cabeças de gado.
“Tem mais boi do que gente no Brasil”, compara como se fosse uma blasfêmia.
“O Brasil tem condições de diminuir as emissões muito mais do que os outros países. O nosso inimigo é o agronegócio”, aponta o historiador, porta-voz desta imensa revolução.
Eis a nova fórmula da luta de classes, desta vez planetária e pintada de verde por fora.
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| COP-30: não salvará o planeta mas tentará jogá-lo no comuno-indigenismo |
Esse crédito historicamente está concentrado no agronegócio, e na filosofia anti-humana do ambientalismo radical é ruim porque alimenta a população brasileira e muitos milhões de seres humanos no exterior com alimentos em abundância.
Na filosofia ecologista o aumento da população é um mal e a Terra é incapaz de alimentar a população atual. Dessa maneira acabará como um planeta desértico por esgotamento.
Por isso, o crescimento demográfico segundo uma expressão cunhada nos arraiais ambientalistas é uma “bomba” de tempo que explodirá devastando o planeta.
Então, o número dos homens deve ser diminuído radicalmente.
“O boi e a vaca são ruminantes, eles arrotam metano”, aponta o historiador.
A Comissão Europeia e a Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE) indicam que, em um período de 20 anos, o metano representa um potencial assustador de aquecimento até 87 vezes superior ao do diabolizado dióxido de carbono, ou CO2.
E esse seria outro malefício do bem caseiro metano, o gás que faz funcionar a cozinha de milhões de lares.
No esforço de satanizar a carne, o professor citado, parafraseando a seus colegas ideológicos, culpa os bois pelas queimadas também satanizadas na pessoa dos proprietários agrícolas.
“O agronegócio põe fogo: 99% dos incêndios no Brasil são culpa humana”, denuncia. Como o mal que se derivaria disso não pode ser demonstrado ele acusa as estatísticas oficiais de culposamente falseadas:
“O dióxido de carbono que sai dos incêndios não é contabilizado. A degradação [florestal] é extremamente importante e não entra [no inventário]”, declara.
Qual seria a solução segundo Marques e seus colegas ideológicos vermelhos?
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| Parada indigenista em função da COP30 |
Porém acrescida das bastante esotéricas teorias da ecologia, incluída uma política drástica contra a natalidade, pior que a dos extermínios nazista e comunista.
Então uma reforma agrária que seja agroecológica, com multiplicação dos quilombolas e da agricultura familiar financiados por entidades como o Banco Mundial e ONGs de toda procedência.
E donde está esse modelo. No MST acolhido por Leão XIV!
Para o autor citado, “o Brasil tem o melhor modelo positivo de agricultura do mundo” nas experiências do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).
COP30 assim manipulada será uma plataforma para a velha utopia vermelha comunista renovada e radicalizada pelo esoterismo verdes ecologistas.
E com a decisiva promoção eclesial, batizada de sinodal, da teologia da libertação da Terra também ela envolta numa miserável tanga indigenista.













