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domingo, 18 de fevereiro de 2024

Clube de Roma prognostica catástrofe planetária reeditando profecias falidas

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O Clube de Roma ganhou notoriedade apresentando há 40 anos o panfleto intitulado “Os limites do crescimento” que previa um efeito catastrófico terminal da poluição sobre o meio ambiente, como lembrou a “Deutsche Welle”.

Mas, como não se efetivavam os apocalipses que prenunciava publicou atualizações, que foram também espantosamente frustras.

Suas previsões todas se revelaram calamitosamente erradas, mas alimentaram o catastrofismo anti-civilizatorio universal.

Fundado em 1968, o Clube de Roma ficou composto por mais de 100 pessoas ilustres de 30 países, entre os que estavam o falecido ex-líder soviético Mikhail Gorbachev, o empresário norte-americano George Mitchell, a rainha Beatriz da Holanda e o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso.

Esta coorte de augures de desgraças não perdeu a cara e agora reinicia o ataque de pânicos ambientalistas.

E profetiza uma atualização também catastrofista segundo a qual as mudanças climáticas se intensificarão na segunda metade do século XXI, provocando muito sofrimento no planeta.

Para isso pagou um conjunto de pesquisadores com a missão previamente concertada de produzir o relatório “2052: Uma previsão global para os próximos 40 anos”, apresentado em Roterdã.

“A humanidade exauriu os recursos da Terra e nós vamos vivenciar colapsos locais em alguns casos, mesmo antes de 2052”, afirmou o coordenador do estudo, o norueguês Jorgen Randers.

“Todos os anos, produzimos duas vezes mais gases de efeito estufa do que aquilo que florestas e mares conseguem absorver”, advertiu para espalhar o pânico desejado.

As regiões com maior risco de secas são as áreas centrais dos EUA, o leste Europeu, o norte da África e a Amazônia, disse com evidente desconhecimento no que se refere à Amazônia. Veja-se o artigo do renomeado Dr. Evaristo de Miranda em .

Mas o bem-pago “Hitchcock” do Clube de Roma foi mais longe na catarata de terrores.

“O nível do mar deverá subir meio metro, o gelo do Ártico deve desaparecer no verão e as novas condições do clima atingirão a agricultura e o turismo”, disse Randers.

Furacões mais intensos e o aumento de doenças transmitidas por água contaminada também fizeram parte das previsões.

A emissão de gases estufa deve atingir seu ápice em 2030 – muito tarde para limitar o aumento da temperatura terrestre em até 2ºC, algo ainda considerado aceitável.

Segundo ele, há especialistas que preveem que até 2080 a temperatura global suba 2,8 graus centígrados, o que poderá desencadear graves problemas climáticos.


O secretário-geral do Clube de Roma, Ian Johnson, alerta que os ganhos econômicos não mais justificam os danos causados ao meio ambiente. “Continuar fazendo ‘business as usual’ não é a opção correta se quisermos que nossos netos vivam em um planeta sustentável e justo”.

O estudo de 374 páginas afirma que os EUA irão lentamente “deslizar para um papel secundário” no cenário global porque seus governantes não fazem o que o Clube de Roma profetiza.

Paul Shrivastava, co-presidente do Clube de Roma A Terra não acabou em 1980, mas sim em 2052
Paul Shrivastava, co-presidente do Clube de Roma:
A Terra não acabou em 1980, mas sim em 2052. Mas outra profecia pifia?
Como é de praxe no ecologismo todas as esperanças foram depositadas na China marxista que, embora não respeite em nada o “Das Kapital” verde é saudada como futura principal força motriz do planeta.

O Clube de Roma comemora através de seu porta-voz o fato do comunismo pequinês ser “autoritário” é algo positivo para tomar as decisões sem ser eventualmente impedido por um processo democrático (sic!!!).

Assim, a ditadura maoista é uma esperança que “ajudará a China a se movimentar mais rapidamente” do que os países livres.

Mais um horror incluído nestas previsões de morte foi a comemoração da diminuição da humanidade.

Segundo Randers, a população da Terra após atingir um pico de 8,1 bilhões em 2040 deve começar a cair, mas a população de pobres no planeta em 2052 seria de 3 bilhões de pessoas.

Na maioria dos países, a expectativa de vida deve ultrapassar os 75 anos de idade, graças especialmente a melhores sistemas públicos de saúde.

O relatório torce para por um freio no crescimento do PIB mundial embora a economia mundial deve duplicar em volume até 2050.

Após a recitação do mantra de previsões sinistras, Randers sugeriu se mudar para um lugar com menor exposição a variações climáticas, como a Europa Central, procurar um emprego na área de energia eficiente e incentivar seus filhos a aprender mandarim.

Faltou acrescentar o estudo do Livro Vermelho de Mao Tsé Tung (tal vez acrescido do “Livro Vermelho” do IPCC em mandarim), afixando tal vez no quarto uma grande foto de Xi Jinping, enquanto não vier outro ditador pior.



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