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Acima: planeta consumido pelo aquecimento global. Embaixo cartaz coberto pela neve em South Boston, fevereiro 2015 |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O site Newsbusters, dedicado a surpreender as contradições da grande mídia esquerdista, teve a paciência de conferir as manchetes de grandes jornais e revistas da década de 1970 com as atuais – uma distância de quase meio século.
O site focou especialmente o tema do “aquecimento global”.
O que achou?
Algo de cair de costas. Se a reação certa é de pasmo ou de riso, ou outra qualquer, fica a critério do leitor. O cômico Bill Maher fez rir largamente seus telespectadores.
Porque a constatação básica é que há meio século a mídia, impressa ou televisiva, sensacionalista ou pretensamente séria, trombeteava que o mundo estava fadado a um congelamento global que aconteceria em nosso século.
Eis algumas manchetes e conteúdos:
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St Petersburg Times: poluição causaria Idade de Gelo. (4 de março de 1970) |
No dia 15 do mesmo mês, o grande jornal da Califórnia “Los Angeles Times” não ficava atrás perguntando se “a humanidade não está fabricando para si uma Nova Era Glacial”. Confira: “Los Angeles Times”
No dia 4 de março do mesmo ano, o “St. Petersburg Times” antecipava os atuais catastrofistas, pondo atribuindo aos homens a causa de mudanças climáticas rumo a um frio devastador: “Poluição poderia causar Era Glacial relata Agência”. Confira.
O prestigiado “Boston Globe” de 16 de abril, vinha logo atrás anunciando previsões assustadoras para o nosso século: “Cientistas predizem nova era de gelo no século XXI”. Confira clicando aqui.
No dia 26 de junho de 1970, o “St. Petersburg Times” voltava a pôr a culpa do congelamento universal nos homens e em sua civilização: “A poluição apontada como causa da ameaça da Era de Gelo”. Confira aqui.
No dia 18 de julho, o volumoso “New York Times” engajava toda a sua influência no blefe daquele momento, oposto ao alarmismo atual sobre o derretimento do Ártico: “Estudos da imprensa dos EUA e soviética focam um Ártico mais frio”. Confira aqui.
Na Austrália, no dia 19 de outubro de 1970, o “Sydney Morning Herald” se somava ao coro midiático das calamidades ambientais nunca acontecidas e divulgava um artigo que hoje poderia ser reproduzido como sendo “a última palavra” em qualquer panfleto ambientalista. Confira.
O site Newsbusters também foca um artigo da revista Newsweek de 28 de abril de 1975 sobre “O mundo esfriando”.
Para sustentar a enganadora hipótese, a revista cita o “quase unânime” consenso entre os meteorologistas segundo o qual o arrefecimento global “reduzirá a produtividade agrícola pelo resto do século”.
Essa produtividade acabou aumentando de modo exponencial, mas isso não interessa ao alarmismo ecologista, que não liga para a natureza nem para a verdade.
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Newsweek: o mundo esfriando (28 de abril de 1975) |
Como dissemos acima, Newsbusters reproduz um programa do cômico Bill Maher, que suscita a hilaridade dos telespectadores comentando os blefes.
Reproduz também um vídeo de noticiário da CBS, apresentado por Walter Cronkite em setembro de 1972.
Nele o famoso jornalista insiste na hipótese-realejo dos precursores daqueles que hoje aterrorizam os homens com quase idênticos argumentos, mas com sinal aquecimentista.
Compreendemos o riso do humorista, mas não é a nossa atitude diante do ridículo pego in flagrante delicto.
Estamos constatando e divulgando em nosso blog o que temos encontrado por trás desses pânicos midiáticos: a metamorfose do comunismo encalacrado que acabou desabando com a URSS.
Astuciosamente, os militantes da esquerda vermelha passaram a explorar argumentos supostamente baseados em ciências que cuidam do meio ambiente.
A manipulação visa derrubar a civilização ocidental e cristã e apressar a utopia do caos anárquico e tribal sonhado pelos utopistas pré e pós-marxistas, e até pelo próprio Marx.
Nessa metamorfose, eles vêm sendo poderosamente auxiliados pela Teologia da Libertação e pelos órgãos eclesiásticos que essa teologia infiltrou, como a CNBB, CIMI, MST, para só citar esses e poupar nossos leitores de uma extensa lista.
Os climas idealmente nunca deveriam ficar nem muito quentes nem muito frios, pois tanto os aquecimentos globais quanto os resfriamentos globais nos são maléficos. Os calores intensos podem-nos causar as hipertermias e as friagens intensas podem-nos causar as hipotermias. As mudanças climáticas devem, sim, ser combatidas, mas sem alarmismos, sem pânicos, sem paranoias.
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