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domingo, 24 de agosto de 2025

ONG religiosa articula pressão sobre a COP30

REPAM Lança Cartilha 'ABC das COPS'
REPAM Lança Cartilha 'ABC das COPS'
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) lançou cartilha para os povos indígenas se engajarem na COP30.

Nela, a pretexto de obstar as mudanças climáticas, visa modelar o futuro do planeta segundo a utopia comuno tribalista.

A REPAM trabalha incansavelmente para articular esses indígenas, ONGs e ativistas das esquerdas na Amazônia, para levar os debates climáticos na COP30 a um objetivo extremista.

A organização integra a Cúpula dos Povos, que prepara uma ordem que arrancará a Amazonia do Brasil e estabelecerá uma nova religião com “missa” panteísta.


domingo, 17 de agosto de 2025

Alemanha entre o colapso e a guerra

Termoelétrica a carvão de Neurath, na Alemanha
Termoelétrica a carvão de Neurath, na Alemanha
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







“O crescimento industrial sofreu uma ruptura estrutural. As carteiras de pedidos permanecem vazias, as máquinas estão paradas, as empresas não estão mais investindo”, disse o presidente da Federação das Indústrias Alemãs (BDI), Peter Leibinger.

Isso está levando à mais longa recessão desde a reunificação.

A gerente geral do BDI, Tanja Gönner, repetiu que a Alemanha virou um dos países mais atrasados economicamente da União Europeia.

“As perspectivas são sombrias”, disse, segundo “O Estado de S.Paulo”.

Por sua vez o chanceler Olaf Scholz antes de deixar a função dispôs um custoso rearmamento do país em função do perigo russo que se adensa. 

As principais empresas alemãs anunciaram mais de 60 mil demissões no ano passado, os gigantes industriais lutam contra um ambiente macroeconômico cada vez mais hostil.

Agora, a Alemanha percebe ameaças adicionais vindas do oeste.

O retorno de Donald Trump à Casa Branca trouxe um terremoto tarifário que afeta a exportação de seus produtos para os EUA. Isso teria um impacto inesperado sobre a Alemanha.

Em verdade, essa se beneficiava, como outros países, das barreiras alfandegárias frouxas dos EUA e haviam criado laços comerciais preferenciais com os EUA, recusando os preços e as estratégias sedutoras, mas envenenadas, da China.

Agora em plena crise interna a Alemanha terá que se ajustar a um regime comercial tal vez mais justo, porém subitamente retornado à realidade, que não lhe oferecerá os recursos fáceis de até há pouco.

A Federação das Indústrias Alemãs fez a previsão sombria de que a economia da Alemanha poderá se contrair em 0,5%, só por causa da adequação das tarifas de importação sobre os produtos alemães que os EUA estão fazendo em relação a quase todos os países.


domingo, 10 de agosto de 2025

Suicídio alemão desintegrará a Europa?

Maior farmaceutica do mundo desafia o apagar de luzes, mas se prepara para cortes históricos
Maior farmacêutica do mundo se prepara para cortes históricos 
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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diversos blogs







Angela Merkel, quando chanceler, enganou a Alemanha com as ideologias da “energia verde” e do “CO2 zero”. Esse ‘fuhrer’ verde que não parecia extremista da esquerda ecológica, hoje é vista assim embora eleita por um partido de “centro-direita”.

O jurista Drieu Godefridi, autor de “O Reich Verde” resumiu o legado devastador dessa falsa conservadora: 

1) islamização do país;

2) subordinação energética à Rússia;

3) destruição do patrimônio nuclear.


Segundo o autor, se Merkel fosse um agente russo, não teria agido de outra forma e não teria jogado a Alemanha num acelerado empobrecimento. O livro de Godefridi é uma alerta contra outros falsos conservadores.

O PIB alemão se contrai rumo à aniquilação industrial.

A BASF, líder do setor industrial germano desde 1865, opera 200 fábricas com 39 mil pessoas em Ludwigshafen.

Em 2024, fechou uma das suas duas unidades de amônia e deixou várias outras ociosas no mesmo local com perda de 2.500 empregos, explica a Chemical and Engineering News.

A BASF vinha de um encolhimento significativo em 2023, com as vendas despencando 21,1% e os lucros ajustados 60,1%. Ela anunciou planos para novos cortes de mais US$ 1,1 bilhão e de mais empregos.

O establishment alemão enfrenta uma revolta crescente da população, conforme mostra a ascensão do partido de direita AfD, que exige que a Alemanha diga adeus aos mitos da energia verde que estão destruindo a sua indústria.

Sem fornecimento estável de energia a Thyssenkrupp demitirá 11.000 operários
Sem fornecimento estável de energia a Thyssenkrupp demitirá 11.000 operários
A direita alemã porém não aprendeu do desastre provocado por Merkel. As pesquisas de opinião previram o desastre verificado da esquerda, enquanto a CDU/CSU de centro-direita e a AfD de direita continuaram sua ascensão.

A centro-direita e a direita deveriam convergir na política porque juntas têm uma grande maioria, mas o centro-direita recusa absolutamente governar com a AfD.

Num auge da ilogicidade, a CDU pensou em governar com os Verdes, a extrema esquerda mais radical da Europa.

O movimento de destruição dos recursos energéticos da Alemanha sonhando com a depois fracassada dependência do gás russo revelou uma massiva convergência ideológica: a CDU e os Verdes acreditam numa Energiewende (“transição energética”).

Essa pretende a substituição dos combustíveis fósseis e da energia nuclear pelas "energias renováveis", principalmente eólica e solar, que são intermitentes, caras demais e dependentes das mudanças do tempo.

Os painéis solares produzem menos em dias nublados e as turbinas eólicas geram menos em períodos de ar sereno. Não há, portanto, uma produção estável de energia.

A CDU tida até agora de centro-direita faz o haraquiri que pede aos berros a ideologia ambientalista. Acompanha ao maior grupo político do Parlamento Europeu, que se acreditava conservador, mas nomeou Ursula von der Leyen como chefe da Comissão Europeia.

Ela empurra a economia da União Europeia ao colapso. Enquanto a indústria desaparece, o islamismo prolifera. Ela se assanha por uma “transição energética” e uma mítica Europa de carbono zero, e na prática só aplica mais regulamentações superando todas as outras civilizações juntas.

Protestos sindicais contra fechamento de fábricas da Volks
Protestos sindicais contra fechamento de fábricas da Volks 
Essa política é um mito absoluto, insiste “O Reich Verde”. A “Europa carbono zero” não funciona, e ainda que funcionasse, não mudaria a proporção do CO2 na atmosfera.

Ainda que a Europa deixasse de existir não haveria quase diferença nas emissões globais de CO2 pois seu efeito sobre o clima, ali sim, seria zero.

A Alemanha se hipnotizou com mitos pouco melhores do que os séculos anteriores e se precipita à ruína levando consigo toda a Europa.

E o fanatismo dos mitos verdes é maior daquele que fazia marchar as SS e as cruzes gamadas ébrias de extinção final.


domingo, 3 de agosto de 2025

Europa desaba sob a tirania das energias alternativas

'O Reich Verde': um livro denúncia da autodestruição da Alemanha
'O Reich Verde': um livro denúncia 
da autodestruição da Alemanha
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs



O jurista e filósofo, diretor do PAN Medias Group Drieu Godefridi é autor do livro “The Green Reich – Global Warming to the Green Tyranny” (“O Reich Verde – Do aquecimento global à tirania verde”, Texquis, 2020; Armada) que aponta a dependência de fontes de energia não confiáveis (eólica, solar), que combinada com a prcipitada eliminação da energia nuclear, fez da energia elétrica da Alemanha a mais cara da Europa.

O quadro geral alemão compromete a autonomia energética do país, e, em última análise, do continente europeu, escreveu na página do reputado “Gatestone Institute”. 

As condições climáticas caem drasticamente em períodos que ocorrem todos os anos. A produção de energia não pode se basear nos caprichos do sol (quase ausente no inverno alemão) nem nos sopros de Eolo.

A submissão a esses caprichos produz repercussões econômicas e ambientais de longo alcance, transtornando a política energética baseada em energias intermitentes. Essas verdades diretamente ligadas à natureza não interessam aos arautos ecologistas salvadores da própria natureza.

A Alemanha passou a ser uma das maiores emissoras de carbono e consome a energia elétrica mais cara da Europa que, aliás, é insuficiente para sua indústria que caiu no vermelho.

O país perdeu a sua autonomia energética, que equivale a um homem não dispor de oxigênio para respirar em virtude de teorias notoriamente falsas.

Nos últimos quinze anos, a Alemanha investiu maciçamente em energia solar e eólica, e sabotou enlouquecidamente suas usinas nucleares. Em 2023, as energias renováveis representavam 55% da produção de eletricidade do país. Em 2022, eram 48%.

A energia eólica tem 31% da produção total e a energia solar 12%, biomassa 8% e outras fontes renováveis, como a hidroeletricidade os 3,4% restantes.

No primeiro semestre de 2024, a energia renovável forneceu quase 60% da eletricidade alemã. Porém com momentos de crise no fornecimento como o “Dunkelflaute”.

Governo aprovou a extinção das usinas nucleares
Governo aprovou a extinção das usinas nucleares
Essa palavra dura para ouvidos brasileieros se traduz por “calmaria branda e escura”, quer dizer a falta de vento e de sol no inverno quando a demanda atinge o ápice. O “Dunkelflaute” então pode durar alguns dias a várias semanas quando a produção eólica e solar despenca para menos de 20% de sua capacidade, chegando às vezes a zero.

Em 12 de dezembro de 2024, a produção alemã de energia elétrica oriunda da energia eólica e solar ao atendia a 1/30 da demanda.

As políticas renováveis seriam aceitáveis se fossem estáveis, como o é, em oposição, a energia nuclear. Mas, desde 2011, na onda midiática entorno do desastre de Fukushima, o país decidiu fulminar a energia nuclear e fechou usinas em pleno funcionamento.

Extinguiu a energia elétrica estável e previsível ficando penosamente vulnerável às flutuações das energias renováveis.

Em suma, na Alemanha quando não há vento nem sol, há apagão, acrescenta o prof. Godefridi..

A Alemanha ficou incapaz de se mover por falta de energia suficiente, especialmente durante o “Dunkelflaute”. Então entra na correria para importar energia elétrica da França, da Dinamarca e da Polônia, e multiplica o consumo dos famigerados carvão e linhito para termoelétricas poluidoras.

Com mais um resultado absurdo: aumentos nos preços da energia elétrica que são realmente impressionantes. Em 2024, uma família teve que pagar o preço mais alto da Europa: € 400/MWh, com picos de € 900/MWh durante o sinistramente cômico “Dunkelflaute”.

Os preços médios na França e na Finlândia foram de € 250/MWh no mesmo período (2024), a metade portanto, porque dependem de reatores nucleares. E nos EUA, as taxas são 30% mais baixas do que na França, também por causa das nucleares.

Intensa propaganda 'verde' fez banir a energia nuclear e pos em crise a Alemanha
Intensa propaganda 'verde' fez banir a energia nuclear e pos em crise a Alemanha
Viva! Entramos no maravilhoso mundo para afundar “sustentavelmente” a Europa no precipício da carência e da desgraça. O modelo “sustentável para o planeta”, proposto pela seita vermelho-verde.

Em vez de líder contra o CO2 como pretextado, a Alemanha foi o segundo maior emissor de CO2 por unidade de energia produzida na Europa: dez vezes mais que a França.

Os altos preços estão levando à relocação das indústrias alemãs que procuram localidades mais acessíveis economicamente. Como os produtos alemães poderão ser competitivos quando se paga três vezes mais pela energia elétrica do que a concorrência? O gás natural é cinco vezes mais caro que na Europa e nos EUA.

Colapsam setores inteiros da orgulhosa indústria alemã. Primeiro as grandes empresas, VW, BASF, Mercedes-Benz, mas essas desaparecem ou encolhem levando junto um monte de pequenas e médias empresas para o buraco.

Os altos preços da energia alemã geram cada vez mais frustração.

O famigerado “Dunkelflaute” não é um mero problema econômico: por trás há o assalto de uma ideologia autoritária e irracional.

Anúncio da demissões em massa na Volkswagen gerou terremoto social
Anúncio da demissões em massa na Volkswagen gerou terremoto social 
Há anos este blog vem ecoando cientistas e analistas que julgavam que a Alemanha parecia ter ficado louca. Terá soado exagerado. Agora a realidade arromba as portas de lares e empresas germanas.

A Alemanha perdeu a autonomia energética, e, em última análise, alastra o continente a um precipício. As consequências estão sendo das mais variadas: os vizinhos estão fartos de uma tão estúpida falência energética, em virtude de um diktats irracional.

O gigantesco passo em falso da Alemanha provoca uma catástrofe europeia e em última análise, da civilização ocidental ex-cristã.