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domingo, 24 de agosto de 2025

ONG religiosa articula pressão sobre a COP30

REPAM Lança Cartilha 'ABC das COPS'
REPAM Lança Cartilha 'ABC das COPS'
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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A Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) lançou cartilha para os povos indígenas se engajarem na COP30.

Nela, a pretexto de obstar as mudanças climáticas, visa modelar o futuro do planeta segundo a utopia comuno tribalista.

A REPAM trabalha incansavelmente para articular esses indígenas, ONGs e ativistas das esquerdas na Amazônia, para levar os debates climáticos na COP30 a um objetivo extremista.

A organização integra a Cúpula dos Povos, que prepara uma ordem que arrancará a Amazonia do Brasil e estabelecerá uma nova religião com “missa” panteísta.


domingo, 17 de agosto de 2025

Alemanha entre o colapso e a guerra

Termoelétrica a carvão de Neurath, na Alemanha
Termoelétrica a carvão de Neurath, na Alemanha
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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“O crescimento industrial sofreu uma ruptura estrutural. As carteiras de pedidos permanecem vazias, as máquinas estão paradas, as empresas não estão mais investindo”, disse o presidente da Federação das Indústrias Alemãs (BDI), Peter Leibinger.

Isso está levando à mais longa recessão desde a reunificação.

A gerente geral do BDI, Tanja Gönner, repetiu que a Alemanha virou um dos países mais atrasados economicamente da União Europeia.

“As perspectivas são sombrias”, disse, segundo “O Estado de S.Paulo”.

Por sua vez o chanceler Olaf Scholz antes de deixar a função dispôs um custoso rearmamento do país em função do perigo russo que se adensa. 

As principais empresas alemãs anunciaram mais de 60 mil demissões no ano passado, os gigantes industriais lutam contra um ambiente macroeconômico cada vez mais hostil.

Agora, a Alemanha percebe ameaças adicionais vindas do oeste.

O retorno de Donald Trump à Casa Branca trouxe um terremoto tarifário que afeta a exportação de seus produtos para os EUA. Isso teria um impacto inesperado sobre a Alemanha.

Em verdade, essa se beneficiava, como outros países, das barreiras alfandegárias frouxas dos EUA e haviam criado laços comerciais preferenciais com os EUA, recusando os preços e as estratégias sedutoras, mas envenenadas, da China.

Agora em plena crise interna a Alemanha terá que se ajustar a um regime comercial tal vez mais justo, porém subitamente retornado à realidade, que não lhe oferecerá os recursos fáceis de até há pouco.

A Federação das Indústrias Alemãs fez a previsão sombria de que a economia da Alemanha poderá se contrair em 0,5%, só por causa da adequação das tarifas de importação sobre os produtos alemães que os EUA estão fazendo em relação a quase todos os países.


domingo, 10 de agosto de 2025

Suicídio alemão desintegrará a Europa?

Maior farmaceutica do mundo desafia o apagar de luzes, mas se prepara para cortes históricos
Maior farmacêutica do mundo se prepara para cortes históricos 
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Angela Merkel, quando chanceler, enganou a Alemanha com as ideologias da “energia verde” e do “CO2 zero”. Esse ‘fuhrer’ verde que não parecia extremista da esquerda ecológica, hoje é vista assim embora eleita por um partido de “centro-direita”.

O jurista Drieu Godefridi, autor de “O Reich Verde” resumiu o legado devastador dessa falsa conservadora: 

1) islamização do país;

2) subordinação energética à Rússia;

3) destruição do patrimônio nuclear.


Segundo o autor, se Merkel fosse um agente russo, não teria agido de outra forma e não teria jogado a Alemanha num acelerado empobrecimento. O livro de Godefridi é uma alerta contra outros falsos conservadores.

O PIB alemão se contrai rumo à aniquilação industrial.

A BASF, líder do setor industrial germano desde 1865, opera 200 fábricas com 39 mil pessoas em Ludwigshafen.

Em 2024, fechou uma das suas duas unidades de amônia e deixou várias outras ociosas no mesmo local com perda de 2.500 empregos, explica a Chemical and Engineering News.

A BASF vinha de um encolhimento significativo em 2023, com as vendas despencando 21,1% e os lucros ajustados 60,1%. Ela anunciou planos para novos cortes de mais US$ 1,1 bilhão e de mais empregos.

O establishment alemão enfrenta uma revolta crescente da população, conforme mostra a ascensão do partido de direita AfD, que exige que a Alemanha diga adeus aos mitos da energia verde que estão destruindo a sua indústria.

Sem fornecimento estável de energia a Thyssenkrupp demitirá 11.000 operários
Sem fornecimento estável de energia a Thyssenkrupp demitirá 11.000 operários
A direita alemã porém não aprendeu do desastre provocado por Merkel. As pesquisas de opinião previram o desastre verificado da esquerda, enquanto a CDU/CSU de centro-direita e a AfD de direita continuaram sua ascensão.

A centro-direita e a direita deveriam convergir na política porque juntas têm uma grande maioria, mas o centro-direita recusa absolutamente governar com a AfD.

Num auge da ilogicidade, a CDU pensou em governar com os Verdes, a extrema esquerda mais radical da Europa.

O movimento de destruição dos recursos energéticos da Alemanha sonhando com a depois fracassada dependência do gás russo revelou uma massiva convergência ideológica: a CDU e os Verdes acreditam numa Energiewende (“transição energética”).

Essa pretende a substituição dos combustíveis fósseis e da energia nuclear pelas "energias renováveis", principalmente eólica e solar, que são intermitentes, caras demais e dependentes das mudanças do tempo.

Os painéis solares produzem menos em dias nublados e as turbinas eólicas geram menos em períodos de ar sereno. Não há, portanto, uma produção estável de energia.

A CDU tida até agora de centro-direita faz o haraquiri que pede aos berros a ideologia ambientalista. Acompanha ao maior grupo político do Parlamento Europeu, que se acreditava conservador, mas nomeou Ursula von der Leyen como chefe da Comissão Europeia.

Ela empurra a economia da União Europeia ao colapso. Enquanto a indústria desaparece, o islamismo prolifera. Ela se assanha por uma “transição energética” e uma mítica Europa de carbono zero, e na prática só aplica mais regulamentações superando todas as outras civilizações juntas.

Protestos sindicais contra fechamento de fábricas da Volks
Protestos sindicais contra fechamento de fábricas da Volks 
Essa política é um mito absoluto, insiste “O Reich Verde”. A “Europa carbono zero” não funciona, e ainda que funcionasse, não mudaria a proporção do CO2 na atmosfera.

Ainda que a Europa deixasse de existir não haveria quase diferença nas emissões globais de CO2 pois seu efeito sobre o clima, ali sim, seria zero.

A Alemanha se hipnotizou com mitos pouco melhores do que os séculos anteriores e se precipita à ruína levando consigo toda a Europa.

E o fanatismo dos mitos verdes é maior daquele que fazia marchar as SS e as cruzes gamadas ébrias de extinção final.


domingo, 3 de agosto de 2025

Europa desaba sob a tirania das energias alternativas

'O Reich Verde': um livro denúncia da autodestruição da Alemanha
'O Reich Verde': um livro denúncia 
da autodestruição da Alemanha
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O jurista e filósofo, diretor do PAN Medias Group Drieu Godefridi é autor do livro “The Green Reich – Global Warming to the Green Tyranny” (“O Reich Verde – Do aquecimento global à tirania verde”, Texquis, 2020; Armada) que aponta a dependência de fontes de energia não confiáveis (eólica, solar), que combinada com a prcipitada eliminação da energia nuclear, fez da energia elétrica da Alemanha a mais cara da Europa.

O quadro geral alemão compromete a autonomia energética do país, e, em última análise, do continente europeu, escreveu na página do reputado “Gatestone Institute”. 

As condições climáticas caem drasticamente em períodos que ocorrem todos os anos. A produção de energia não pode se basear nos caprichos do sol (quase ausente no inverno alemão) nem nos sopros de Eolo.

A submissão a esses caprichos produz repercussões econômicas e ambientais de longo alcance, transtornando a política energética baseada em energias intermitentes. Essas verdades diretamente ligadas à natureza não interessam aos arautos ecologistas salvadores da própria natureza.

A Alemanha passou a ser uma das maiores emissoras de carbono e consome a energia elétrica mais cara da Europa que, aliás, é insuficiente para sua indústria que caiu no vermelho.

O país perdeu a sua autonomia energética, que equivale a um homem não dispor de oxigênio para respirar em virtude de teorias notoriamente falsas.

Nos últimos quinze anos, a Alemanha investiu maciçamente em energia solar e eólica, e sabotou enlouquecidamente suas usinas nucleares. Em 2023, as energias renováveis representavam 55% da produção de eletricidade do país. Em 2022, eram 48%.

A energia eólica tem 31% da produção total e a energia solar 12%, biomassa 8% e outras fontes renováveis, como a hidroeletricidade os 3,4% restantes.

No primeiro semestre de 2024, a energia renovável forneceu quase 60% da eletricidade alemã. Porém com momentos de crise no fornecimento como o “Dunkelflaute”.

Governo aprovou a extinção das usinas nucleares
Governo aprovou a extinção das usinas nucleares
Essa palavra dura para ouvidos brasileieros se traduz por “calmaria branda e escura”, quer dizer a falta de vento e de sol no inverno quando a demanda atinge o ápice. O “Dunkelflaute” então pode durar alguns dias a várias semanas quando a produção eólica e solar despenca para menos de 20% de sua capacidade, chegando às vezes a zero.

Em 12 de dezembro de 2024, a produção alemã de energia elétrica oriunda da energia eólica e solar ao atendia a 1/30 da demanda.

As políticas renováveis seriam aceitáveis se fossem estáveis, como o é, em oposição, a energia nuclear. Mas, desde 2011, na onda midiática entorno do desastre de Fukushima, o país decidiu fulminar a energia nuclear e fechou usinas em pleno funcionamento.

Extinguiu a energia elétrica estável e previsível ficando penosamente vulnerável às flutuações das energias renováveis.

Em suma, na Alemanha quando não há vento nem sol, há apagão, acrescenta o prof. Godefridi..

A Alemanha ficou incapaz de se mover por falta de energia suficiente, especialmente durante o “Dunkelflaute”. Então entra na correria para importar energia elétrica da França, da Dinamarca e da Polônia, e multiplica o consumo dos famigerados carvão e linhito para termoelétricas poluidoras.

Com mais um resultado absurdo: aumentos nos preços da energia elétrica que são realmente impressionantes. Em 2024, uma família teve que pagar o preço mais alto da Europa: € 400/MWh, com picos de € 900/MWh durante o sinistramente cômico “Dunkelflaute”.

Os preços médios na França e na Finlândia foram de € 250/MWh no mesmo período (2024), a metade portanto, porque dependem de reatores nucleares. E nos EUA, as taxas são 30% mais baixas do que na França, também por causa das nucleares.

Intensa propaganda 'verde' fez banir a energia nuclear e pos em crise a Alemanha
Intensa propaganda 'verde' fez banir a energia nuclear e pos em crise a Alemanha
Viva! Entramos no maravilhoso mundo para afundar “sustentavelmente” a Europa no precipício da carência e da desgraça. O modelo “sustentável para o planeta”, proposto pela seita vermelho-verde.

Em vez de líder contra o CO2 como pretextado, a Alemanha foi o segundo maior emissor de CO2 por unidade de energia produzida na Europa: dez vezes mais que a França.

Os altos preços estão levando à relocação das indústrias alemãs que procuram localidades mais acessíveis economicamente. Como os produtos alemães poderão ser competitivos quando se paga três vezes mais pela energia elétrica do que a concorrência? O gás natural é cinco vezes mais caro que na Europa e nos EUA.

Colapsam setores inteiros da orgulhosa indústria alemã. Primeiro as grandes empresas, VW, BASF, Mercedes-Benz, mas essas desaparecem ou encolhem levando junto um monte de pequenas e médias empresas para o buraco.

Os altos preços da energia alemã geram cada vez mais frustração.

O famigerado “Dunkelflaute” não é um mero problema econômico: por trás há o assalto de uma ideologia autoritária e irracional.

Anúncio da demissões em massa na Volkswagen gerou terremoto social
Anúncio da demissões em massa na Volkswagen gerou terremoto social 
Há anos este blog vem ecoando cientistas e analistas que julgavam que a Alemanha parecia ter ficado louca. Terá soado exagerado. Agora a realidade arromba as portas de lares e empresas germanas.

A Alemanha perdeu a autonomia energética, e, em última análise, alastra o continente a um precipício. As consequências estão sendo das mais variadas: os vizinhos estão fartos de uma tão estúpida falência energética, em virtude de um diktats irracional.

O gigantesco passo em falso da Alemanha provoca uma catástrofe europeia e em última análise, da civilização ocidental ex-cristã.


domingo, 27 de julho de 2025

Carros elétricos pegam fogo e afundam navios que os transportavam

Incêndio do 'Morning Midas' custou 3 bilhões de dólares
Incêndio do “Morning Midas” custou 3 bilhões de dólares
Luis Dufaur
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O navio “Morning Midas” que escoava 3.000 veículos chineses para o México pegou fogo no Oceano Pacífico. Segundo a gestora do navio, Zodiac Maritime, as chamas começaram entre 800 carros elétricos, informou a “Folha de S.Paulo”. 

Em 2020, o “Hoegh Xiamen” sofreu perda total em incêndio análogo; em 2022, afundou o “Felicity Ace” com 4.000 carros de luxo; em 2023 pegou fogo perto da Holanda o “Fremantle Highway” com 3.000 carros; e em 2024 ardeu o “Genius Star XI” levando baterias de lítio para San Diego, acrescentou o bem documentado blog “Mar sem fim”. 

Diante desses episódios, a indústria marítima global acendeu o alerta vermelho. Para a seguradora gigante Allianz, essas baterias essenciais nos carros elétricos trazem novos e graves riscos.

Os veículos elétricos usam baterias de lítio que podem superaquecer e causar incêndios que se espalham rapidamente, produzindo gases tóxicos, tornando-os difíceis e perigosos de extinguir.

Muitos protocolos de segurança contra incêndio a bordo das embarcações não foram projetados pensando nos EVs ou electric vehicles, que funcionam com baterias de lítio.

Sistemas de supressão de incêndio com inundações de CO2 podem não ser suficientes para incêndios de bateria de alta temperatura e auto-sustentáveis.

De acordo com a Special Provision 961 do Código Internacional de Mercadorias Marítimas Perigosas os veículos alimentados exclusivamente por baterias de lítio – ou veículos elétricos híbridos com baterias de lítio e motores de combustão – não estão sujeitos às disposições do Código, desde que atendam requisitos específicos de segurança.

Esta isenção permitiu que muitos veículos elétricos fossem tratados no transporte marítimo como mercadorias não perigosas.

“New York Times” informou que as baterias de lítio também representam riscos para as viagens aéreas, prossegue o blog citado. Nos últimos meses, a Southwest Airlines e várias companhias aéreas na Ásia reforçaram as restrições ao uso e transporte aéreo dessas baterias.

O 'Hoegh Xiamen' queimado pelas carros elétricos deu perda total

As proibições na Ásia entraram em vigor depois que um incêndio destruiu um jato de passageiros em um aeroporto na Coreia do Sul em janeiro de 2025.

Washington Post” publicou uma declaração de Sean De Crane, diretor da Associação Internacional de Bombeiros, que explica melhor as dificuldades:

Os incêndios elétricos em navios são notoriamente difíceis de apagar, resistindo aos efeitos dos extintores tradicionais à base de espuma e pequenas quantidades de água. 

Isso ocorre porque os incêndios de bateria de lítio após um acúmulo excessivo de calor se espalham de uma célula de bateria para outra, e desta bateria para a próxima.

Segundo o Lithium Safe, em 1º de julho de 2019 um submarino nuclear secreto russo AC-31, o Losharik, sofreu um incêndio mortal e uma explosão a bordo enquanto operava debaixo da água no Mar de Barents. 14 oficiais morreram.

O Losharik aparentemente tinha uma bateria de lítio mais moderna, semelhante às que são usadas em automóveis elétricos.

À princípio, a causa do incêndio foi um curto-circuito que ocorreu enquanto o submarino estava atracando na sua nave-mãe, Podmoskovye. Isso levou a uma dissipação do calor da bateria de lítio, que posteriormente explodiu e pegou fogo.

O Incêndio do submainho espião russo 'Losharik' foi atribuído as baterias de lítio
O Incêndio do submarino espião russo 'Losharik' foi atribuído às baterias de lítio
Em 7 de setembro de 2018, ocorreu um incêndio na garagem do super-iate My Kanga, ancorado na zona costeira da Croácia. Em menos de 25 minutos as chamas atingiram o convés superior e em seguida houve as explosões destruidoras.

A investigação de segurança publicada em 2019 concluiu que o incêndio foi provavelmente causado pelas baterias de lítio.

E por qual motivo estas baterias são tão perigosas?

O risco vem de um fenômeno chamado ‘fuga térmica’, quando a temperatura de uma bateria aumenta incontrolavelmente, levando a incêndios, explosões e à liberação de gases tóxicos.

O site especializado Cars Coops informou que algumas companhias de navegação, como a norueguesa Havila Kystruten, se recusam a transportar veículos elétricos, julgando que o risco é muito alto, conclui “Mar sem fim”. 


domingo, 20 de julho de 2025

Brasil pode ter 20 mil espécies desconhecidas

Espécie Sakesphoroides niedeguidonae foi descoberta na região de Caatinga
Espécie Sakesphoroides niedeguidonae foi descoberta na região de Caatinga
Luis Dufaur
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Entre os tesouros que a Providencia depositou ao Brasil encontra-se uma fabulosa riqueza de espécies animais, vegetais e ictícolas que os cientistas até agora nem conseguem mensurar e classificar.

Uma pesquisa inédita conduzida pelo cientista Mário Moura, doutor em ecologia e professor visitante do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), revelou que o País lidera a lista de países com maior potencial para descoberta de novas espécies de animais vertebrados terrestres.

Macaco Zogue-Zogue Rabo de Fogo, descoberto em dezembro de 2010
Macaco Zogue-Zogue Rabo de Fogo, 
descoberto em dezembro de 2010
Publicado na Revista Nature Ecology and Evolution , em 22 de março [2025], o artigo Shortfalls and opportunities in terrestrial vertebrate species discovery, foi produzido junto com Walter Jetz, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade de Yale (EUA), e citado por CAPES [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Ministério de Educação].

Moura explica que o País abriga duas grandes florestas tropicais do planeta: a Amazônia e a Mata Atlântica que com outras no continente Africano e na Indonésia, podem abrigar quase metade de todas as futuras descobertas do planeta.

“Isso indica o quão rica é a biodiversidade de florestas tropicais no planeta todo”, observa o pesquisador.

E, acrescentamos nós, quão exageradas resultam muitos alarmismos ecologistas pelo perigo de extinção por algumas poucas espécies.

Desde 1758, ano em que foi iniciada a catalogação formal, cerca de 1,8 milhão de espécies foram descritas em todo o planeta.

Bico-chato-do-sucunduri (Tolmomyias sucunduri) é um pássaro encontrado no sul do Amazonas, na região do Sucunduri
Bico-chato-do-sucunduri (Tolmomyias sucunduri) 
pássaro encontrado no sul do Amazonas, na região do Sucunduri
Outras estimativas apontam a existência de aproximadamente 10 milhões ainda por descobrir. 

Alguns exemplos de descobertas recentes divulgados pela CNN Brasil: 

Poaieiro-de-Chico Mendes (Zimmerius chicomendesi), foi registrado pela primeira vez em 2009, no sul do Amazonas, dentro da Floresta Nacional de Humaitá.

Macaco Zogue-Zogue Rabo de Fogo, descoberto numa expedição do WWF-Brasil em dezembro de 2010 ao noroeste do Mato Grosso. Teve seu nome “miltoni” dado em homenagem a um dos maiores primatólogos brasileiros, o cientista Milton Thiago de Mello

O pássaro Cantador-de-Rondon (Hypocnemis rondoni), nomeado em homenagem ao antropólogo, explorador, indigenista e marechal Cândido Rondon, encontrado no Sul do Amazonas

Rapazinho-estriado-do-oeste (Nystalus obamai), pássaro cujo nome homenageia o ex-presidente estadunidense Barack Obama e que foi encontrado numa área enorme entre o Brasil, Peru e Equador

Lula rara vista pela primeira vez nas profundezas do oceano
Lula rara vista pela primeira vez nas profundezas do oceano
Boto-araguaiano (Inia Araguaiensis), encontrado em 2014 na bacia do rio Araguaia, tem características moleculares e medidas do crânio diferentes dos botos encontrados na bacia do rio Amazonas

O Acari-de-Bola-Branca (Spectracanthicus zuanomi) é encontrado no rio Xingu, no Pará, na área de influência da hidrelétrica de Belo Monte. Este animal, portanto, já nasce ameaçado e corre o risco de muito em breve entrar em risco de extinção.

Pássaro Cantador-de-Rondon (Hypocnemis rondoni)
Pássaro Cantador-de-Rondon (Hypocnemis rondoni)
A perereca Pristimantis jamescameroni ocorre apenas no estado de Bolívar, na Venezuela, em tepuis com mais de 2,5 mil metros de altitude. Seu nome é uma homenagem ao diretor de cinema James Cameron, que atua em causas ambientais.

O Bico-chato-do-sucunduri (Tolmomyias sucunduri) é um pássaro encontrado no sul do Amazonas, na região do Sucunduri, onde o WWF-Brasil mantém projetos de conservação.

domingo, 11 de maio de 2025

Fracasso no horizonte da COP30 em Belém

Demagogia do 1.5º convenceu a muito poucos
Demagogia do 1.5º convenceu a muito poucos
Luis Dufaur
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O programa Copernicus da União Europeia achou que 2024 foi o primeiro ano com temperatura média 1,5ºC acima de tempos pré-industriais.

Na perspectiva ambientalista esse número é intolerável e frustrante pois patenteia que ficou impossível aos governos, ONGs, mídia, organismos internacionais leigos e religiosos cumprirem as promessas feitas no Acordo de Paris (2015).

As dezenas de milhares de militantes, diplomatas e lobistas que fruem todas as benesses de cada custosíssima assembleia anual COP da ONU, pedem mais milhões para eles e mais leis esmagadoras para extorquir e “conscientizar” os simples mortais

Três décadas de despesas milionárias e alarmismo invasivo resultaram em nada, ou pouco mais disso.

Para os entendidos não será possível resolver o engodo na COP30 de Belém.

Mudança climática virou pretexto para uma meta ideológica inconfessada
Mudança climática virou pretexto para uma meta ideológica inconfessada
Então, descarregam seu mal humor num governo tão amigo quanto o de Lula em políticas climáticas que falou em explorar petróleo na bacia amazônica.

A procura de petróleo na Amazônia poderia ser muito benéfica para o Brasil, mas é incompatível com o Acordo de Paris.

Vibram os alarmistas dizendo que poderá dar prejuízo e ser inviável climática e economicamente se apoiando nas análises ambientais do Ibama, oposto por princípio a essa exploração.

EPE e Petrobras estimam que a extração do vituperado combustível começaria após 2030 e atingiria um pico de 300 mil barris diários 14 anos depois.

Assim, perto da década de 2050 em que – exige o socialismo ‘verde’ – as emissões de carbono já deveriam ter sido eliminadas radicalmente para atingir o objetivo de Paris — na prática deveria ter desaparecido a queima de carvão, petróleo e gás.

Dito em termos ecologistas, deveria ter culminado a “transição para além dos combustíveis fósseis” enunciada na declaração final da COP28 em Dubai (Emirados Árabes), em 2023.

Exageros manipulando panico de aquecimento não cesam
Exageros manipulando pânico de aquecimento não cessam
Mas, a expressão, dogmática até então, desapareceu do comunicado final da COP29 em Baku, Azerbaijão.

Numa ótica ambientalista, a análise retrospectiva não edulcorada ou voluntarista do que se alcançou até aqui é muito amarga.

As emissões mundiais de carbono e a concentração de CO2 na atmosfera não diminuíram.

Antes bem os frios números apontam o fracasso da utopia.


domingo, 4 de maio de 2025

Muda o governo EUA e ecologistas mudam de camiseta

Luis Dufaur
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No canal Rural Business, Carmen Cestari observou que após a chegada de Donald Trump ao poder nos EUA muitos vegetarianos passaram a assumir que comem carnes e a maior exportadora de grãos do Brasil deixou de restringir a soja de áreas recém desmatadas na Amazônia.

Por trás do falso manto da preocupação ambientalista exibido na mídia, em projetos legais e normativas governamentais há muita gente interessada em amarrar os proprietários rurais.

Essas iniciativas cheias de críticas climáticas não fazem o menor sentido e os críticos apocalípticos do clima do Brasil e do planeta obedecem a ideologias de esquerda falidas ou interesses escusos.

Veja o que ela falou:


domingo, 27 de abril de 2025

COP30: maioria dos países não apresentam metas climáticas prometidas

ONU alarmada pelo desinteresse dos países pela COP30
ONU alarmada pelo desinteresse dos países pela COP30
Luis Dufaur
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Os 200 países signatários do Acordo de Paris — de 2015 para frear o aquecimento global— deviam apresentar seus novos compromissos para reduzir seus gases de efeito estufa dentro do prazo, aliás já encerrado.

Mas apenas 12 o fizeram, informou a “Folha de S.Paulo”, jornal que não especificou se estão cumprindo o que prometem no papel.

O Brasil, por exemplo, foi o segundo a apresentar sua promessa nacionalmente determinada, mais conhecida pela sigla em inglês NDC, em novembro de 2024, atrás somente dos Emirados Árabes Unidos.

Mas a maioria dos grandes emissores nada fizeram. Entre as ausências se destacam a China, atual líder global das emissões proibidas, e a União Europeia, que nos últimos anos vinha se autoclassificando na vanguarda ambiental.

Pelo Acordo de Paris, cada país apresenta voluntariamente sua meta e seus planos para a redução de emissões.

Uma vez postos no papel podem ser objeto de revisões cada cinco anos, aguardando que a nova promessa seja mais ambiciosa que a anterior.

Desacordos entre países e ONGs preanuncia um caos na COP30
Desacordos entre países e ONGs preanuncia um caos na COP30
Na etapa atual, os governos deviam explicitar suas metas para 2035.

Simon Stiell secretário-executivo da UNFCCC, a convenção de clima da ONU, acenou esticar até setembro os limites da entrega dos respectivos cronogramas,

A apresentação das metas é fundamental para o andamento da próxima conferência mundial do clima, a COP30, em Belém de 10 a 21 de novembro [2025].

Natalie Unterstell, presidente do Instituto ativista Talanoa e membro do painel de acreditação do Green Climate Fund deplorou que a marcha para “uma crise global das NDCs”.

De fato, não se entende como a COP30 possa concluir algum “relatório de síntese”, com a omissão de esmagadora maioria dos países signatários do Acordo de Paris.

Esse “relatório de síntese” deveria ser amplamente debatido na cúpula em Belém.

“A discussão vai ficar centrada se as metas são ou não suficientes”, afirmou.

Segundo Unterstell, se não forem suficientes para manter o aquecimento global dentro das metas do Acordo de Paris, pode dar em frustração e descontentamento entre os países que cumpriram os prazos ou apresentaram compromissos mais ambiciosos”.

“O Brasil pode impulsionar uma espécie de corrida global pela implementação, incentivando os países a acelerarem suas ações climáticas e demonstrando progresso concreto”, disse.

Mas onde estão os resultados concretos?

O Brasil se fixou uma meta de corte dos gases de efeito estufa de 59% a 67% em 2035, na comparação com os níveis de 2005.

Porém, pouco ou nada se fez para cumprir as metas prometidas em 2015 por Dilma Rousseff.

Os EUA, tido como maior emissor histórico, em vez de entregar seu plano dentro do prazo, anunciou que irá se retirar do Acordo de Paris.

A lentidão na submissão de novas propostas está ligada a esta anunciada saída das fantasias de controle do clima planetário.

Críticas provém de todos os quadrantes
Críticas provém de todos os quadrantes
A União Europeia está em tomada pela revolta de seus cidadãos e governos pela tentativa de efetivar os compromissos, aliás delirantes, de redução das emissões dos 27 Estados-membros.

Essas tentativas multiplicaram a inflação e o preço da habitação, fecharam fábricas e abaixaram o crescimento, enquanto cresceram no Parlamento Europeu as forças políticas contrárias às metas climáticas derivadas do Acordo de Paris.

Análises recentes feitas pela ONG ativista Climate Action Tracker, indicam que a maioria das novas propostas ficam abaixo do necessário para limitar do que os radicais ambientalistas quereriam em função do estabelecido no Acordo de Paris.

A posição da China será crucial pois é a grande poluidora planetária e já patenteou explicitamente que não deixará de violar todos as regras ambientalistas, embora seja aplaudida por ecologistas e socialistas como a esperança para “salvar o planeta”.


domingo, 20 de abril de 2025

Empresas energéticas verdes sofrem uma surra

Energia eólica vem apresentando múltiplos problemas
Energia eólica vem apresentando múltiplos problemas
Luis Dufaur
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Rasmus Errboe, presidente-executivo da empresa dinamarquesa de energia eólica offshore Orsted, teve dificuldades para explicar a desistência de grandes projetos eólicos na Costa Leste dos EUA, posta a aversão do presidente Trump aos parques eólicos em geral, escreveu o “The New York Times”.

No dia anterior a Equinor, gigante norueguesa de energia anunciou bilionários cortes análogos nos próximos três anos.

Em seu caso, a energia renovável resultou num prejuízo de US$ 100 milhões num só trimestre.

A Orsted achava que os EUA seriam o próximo grande mercado eólico offshore.

Empresas engajadas em energias alternativas enfrentam crisis
Empresas engajadas em energias alternativas enfrentam crisis
Mas teve perdas e sofreu uma queda implacável de mais de 50% em três anos do valor de suas ações e seu presidente-executivo foi demitido.

Executivos do setor eólico dizem que alguns desafios, como a inflação, diminuíram, mas a chegada do governo Trump levantou ainda mais um alerta sobre projetos nos Estados Unidos.

“Acredito que o offshore chegou a um ponto final, mais ou menos com efeito imediato”, disse Henrik Andersen, presidente-executivo da Vestas, fabricante dinamarquesa de turbinas eólicas.


domingo, 6 de abril de 2025

Prisão por matar um rato?

Matar um rato seria crime na Espanha
Matar um rato seria crime na Espanha
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Um web designer e produtor de rádio espanhol farto dos estragos que os ratos causavam em sua casa capturou numa arapuca uma enorme ratazana.

Pelo tamanho consultou à Prefeitura e ouviu que, se a matava, pela Lei de Bem-Estar Animal ganharia 18 meses de prisão.

Dita lei introduzida por ativistas ambientalistas e pelo governo socialista, fora criticada em carta pública por mais de 800 cientistas.

Simultaneamente, a legislação permite o assassinato das crianças no ventre materno pelo ‘direito humano’ ao aborto!

domingo, 30 de março de 2025

Indigenistas ateiam incêndios florestais na Patagonia

Patagônia argentina em emergência de incêndio
Patagônia argentina em emergência de incêndio
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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O grupo Resistência Ancestral Mapuche (RAM) foi declarado na Argentina “organização terrorista” e lhe foi revogado, por meio de decreto no Diário Oficial, a transferência de milhares de hectares de terras em Mendoza, informou o jornal portenho “Clarín”.

“A RAM foi declarada uma organização terrorista. O Ministério da Segurança já está trabalhando no arquivo”, disse o porta-voz presidencial Manuel Adorni em Buenos Aires.

O líder do grupo subversivo, Jones Huala, que diz ser índio ‘mapuche’ assumiu a responsabilidade pelos incêndios florestais provocados na Patagônia apelando a sofismas ecologistas.

O porta-voz do governo Manuel Adorni enfatizou que as declarações de Jones Huala, “retratam o inimigo em sua totalidade”.

A ministra da Segurança, Patrícia Bullrich, introduziu o pedido de declarar o RAM organização terrorista e formalizou uma queixa criminal contra o homem que se diz ‘líder mapuche’.

Jones Huala já fora preso por tentar roubar carros, mas foi liberado por um juiz ideologicamente engajado.

Apenas solto “reivindicou a responsabilidade pela luta armada e pelos ataques cometidos contra indivíduos, bem como pelos incêndios que destruíram propriedades e custaram a vida de um cidadão na área de El Bolsón e Epuyén”, disse a ministra.

A decisão oficial entusiasmou aos habitantes da bela região que, durante o governo peronista do “socialismo do século XXI” vivia sob invasões, crimes e incêndios provocados nas vastas florestas patagônicas povoadas de espécies arbóreas únicas.

Incendios florestais provocados por indigenistas em El Bolsón
Incêndios florestais provocados por indigenistas em El Bolsón
Para conseguir seguidores o regime esquerdista anterior enviava agitadores desde a longínqua Buenos Aires, financiados pelo governo. O agitador trazia ‘mapuches’ do Chile. Mas agora sem os financiamentos de matriz ideológica e política do ‘socialismo do século XXII”, está sem fôlego.

O chefe do Instituto Nacional de Assuntos Indígenas (INAI), Claudio Avruj – um análogo da FUNAI – elogiou a decisão do governo.

Jonas Huala vivia fora da lei, disse Avruj, e a população mapuche não partilhava em nada suas violências tendo se integrado no progresso geral da região. Ele não os representava e lhes causava danos.

“Os territórios que estavam nas mãos dos terroristas estão de volta nas mãos dos argentinos.

“Além disso, o programa de fortalecimento comunitário que permitia que aqueles que se disfarçavam de indígenas contatassem advogados para representá-los em conflitos foi cancelado”, disse o porta voz Adorni.

O Instituto Nacional de Assuntos Indígenas (INAI) reconheceu a inconstitucionalidade e nulidade das reservas criadas pelo governo socialista-peronista e aprovou sua extinção.

Indigenistas pegos pela polícia ateando incêndios
Indigenistas pegos pela polícia ateando incêndios
Policiais da província (estado) de Rio Negro pegaram em plena atividade incendiária três ‘mapuches’ e os arrestaram na delegacia N°12 da cidade de El Bolsón
, informou “Clarín”.

Ativistas de diversas organizações sociais foram até a delegacia para exigir a libertação dos suspeitos, após o governador, Alberto Weretilneck, confirmar as prisões.

Mas homens de campo a cavalo e moradores da cidade, verdadeiros trabalhadores rurais ou pequenos comerciantes partiram para dispersar os cúmplices do crime que mantêm a população aterrorizada.

Os homens de campo a cavalo exibiam ostensivamente chicotes e lançavam seus cavalos sobre os agitadores, com um intuito psicológico sem causar feridos.

Uma mulher que engrossava a agitação clamava “A Pachamama está conosco”, tal vez em referência ao culto pagão indigenista promovido pelo Papa Francisco I em Roma.

Populares dispersaram a cavalo agitadores diante da delegacia
Populares dispersaram a cavalo agitadores diante da delegacia
Segundo a Polícia de Rio Negro, moradores locais detectaram suspeitos que não eram da região e que não colaboravam no combate aos incêndios.

Identificados os estranhos foram detidos com suspeita de levarem combustíveis para atear o fogo e foram colocados à disposição do Ministério Público. O promotor Francisco Arrien deixou a porta aberta para “novas prisões”.

Os governadores de Chubut, Ignacio Torres, e de Río Negro confirmaram que os incêndios declarados nas cidades de Epuyén e El Bolsón foram intencionais.


domingo, 16 de março de 2025

Alimentação vegana autofágica e canibal?

Raúl Escuín não ve caanibalismo em comer 'morcilla' feita com seu sangue
Raúl Escuín não ve canibalismo em comer 'morcilla' feita com seu sangue
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Demencial vídeo numa rede social divulgou um ativista vegano espanhol, mencionando seu nome que omitimos, tirando sangue do braço para fazer chouriço com ele.

Ele frita cebolas em óleo de coco, acrescenta especiarias e arroz cozido até encher um tubo de filme plástico com a mistura. Frita a ‘morcilla’, ‘morcela’ ou chouriço de sangue, e a come.

A provocação propagandística revela o fundo infernal da revolução alimentar ecologista e/ou vegana. Pois é assim que o autor apresenta o chouriço canibal e antropofágico.

Autofagia elogiada por veganos
Autofagia elogiada por veganos
Segundo José Miguel Soriano de Castilllo, pesquisador da Universidade de Valência é correto descrever o chouriço canibal como vegano.

Em sua elaboração, nenhum animal sofre qualquer tipo de maltrato, enquanto que a pessoa que resolveu tirar seu sangue sofre um ligeiro incômodo.

Para driblar normas éticas ou legais, no preparo desse sádico chouriço humano, cada pessoa só pode comer o embutido feito com o próprio sangue.

Não há lei que impeça uma pessoa de lamber a própria ferida ou ingerir seus fluidos corporais. O sadismo da proposta toca nas morbosidades da missa negra.


domingo, 9 de março de 2025

Petrolíferas se “reconvertem” e abandonam “energias verdes”

Procura por carros elétricos, após surto de novidade, está tendo forte qoeda
Procura por carros elétricos, após surto de novidade, está tendo forte queda
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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As empresas de petróleo e gás há quatro anos assumiram compromissos espalhafatosos rumo à energia renovável.

Na época, a pandemia se instalava e as petrolíferas sofriam uma hemorragia de dinheiro, segundo consultora em energia Wood Mackenzie, citada por reportagem de “O Estado de S.Paulo”.

A energia renovável parecia um negócio melhor do que petróleo e gás e as empresas se reconvertiam às energias alternativas em troca de favores governamentais, créditos e descontos.

Porém em pouco tempo as ações das empresas de petróleo e gás que adotaram as energias eólica, solar e outras, como o carregamento de veículos elétricos caíram cerca de 19% em Londres.

O mercado renovou sua demanda por combustíveis fósseis e não ligou para os cientistas que falavam em riscos de ondas de calor mortais, incêndios florestais, secas, tempestades e extinção de espécies que soavam a exageros midiáticos.

A eleição de Donald Trump, que descreveu o aquecimento global como uma farsa, aumentou o otimismo pelo petróleo e pelo gás como combustíveis. Na Argentina, o aplaudido presidente Javier Milei lhe fez coro.

“O mercado tem enviado um sinal muito claro de que deseja que as empresas de energia se concentrem em suas competências essenciais”, disse Mark Viviano, sócio-gerente da Kimmeridge, uma empresa de investimentos em energia com sede em Denver e Nova York.

Em 2020, a BP se comprometeu a reduzir sua produção de petróleo e gás em 40% até o final da década. Menos de três anos depois, ela voltou atrás e retornou aos combustíveis fósseis.

Ford saiu na frente, mas logo renunciou diante das perdas
Ford saiu na frente, mas logo renunciou diante das perdas
A empresa deu baixa de US$ 1,1 bilhão (R$ 6,33 bilhões) em investimentos eólicos e quer vender outros ativos alternativos negativos.

A Shell suavizou ou descartou algumas de suas metas de redução de emissões, e reduziu as expectativas de crescimento de seu negócio de energia renovável.

Disse recentemente Wael Sawan, executivo-chefe da Shell, a analistas: “por isso, estamos nos afastando.”

Nos EUA, os investidores deixaram de questionar regularmente os executivos do setor de petróleo e gás sobre seus planos de transição energética.

E passaram a se concentrar em projetos com maior probabilidade de elevar os resultados financeiros em breve, vendo que haviam optado pelo mau caminho.

“Algumas pessoas se precipitaram e seguiram caminhos que acabaram sendo, eu diria, devastadores em seus resultados”, disse Toby Rice, executivo-chefe de uma produtora de gás natural de Pittsburgh, a EQT, em uma entrevista.

“Agora eles voltaram ao centro.”